Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2.15)
Lições Bíblicas CPAD – Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2014
Título: Integridade Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para
a Igreja hoje
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 1: Daniel, Nosso “Contemporâneo”
Data: 05 de Outubro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Quando, pois, virdes que a
abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo
(quem lê, que entenda)” (Mt 24.15).
VERDADE PRÁTICA
Daniel é um exemplo de perseverança
na fidelidade a Deus e de integridade moral, estimulando-nos a confiar no
projeto divino.
HINOS SUGERIDOS
58, 61, 84.
LEITURA DIÁRIA
Gn 3.15 – A primeira profecia escatológica
Gn 22.18; 26.4; 28.14; 49.10 – A promessa para Abraão
Is 7.14 – A predição da vinda do Rei e Redentor
Is 9.6 – A predição da vinda do Rei e Redentor
Is 42.1-4 – A predição da vinda do Rei e Redentor
Is 52.13-15 – A predição da vinda do Rei e Redentor
Dn 2.44,45 - A
predição do reino vindouro
7.13,14 - A
predição do reino vindouro
Jr 23.3 – A promessa de restauração de Israel
Is 11.11 – A promessa de restauração de Israel
Ez 37.1-11 – A promessa de restauração de Israel
Mt 24.15 – Jesus cita Daniel
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 1.1,2; 7.1; 12.4.
Daniel 1
1 - No
ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de
Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.
2 - E
o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos
utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa
do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.
Daniel 7
1 - No
primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho
e visões da sua cabeça; escreveu logo o sonho e relatou a suma das coisas.
Daniel 12
4 - E
tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos
correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
INTERAÇÃO
Prezado professor, neste trimestre
estudaremos o livro do profeta Daniel. Este livro é um dos preferidos das
pessoas que gostam de estudar a escatologia bíblica. Aprendemos com Daniel não
somente acerca de assuntos escatológicos, pois o seu testemunho é um exemplo de
fidelidade a Deus e de integridade moral. Daniel viveu grande parte dos seus
anos como exilado em uma sociedade idólatra, servindo a reis ímpios, todavia
não se contaminou. O comentarista do trimestre é o pastor Elienai Cabral —
conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro da Academia
Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde. Que
Deus abençoe a sua vida e a de seus alunos. Bons estudos!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· Conhecer panoramicamente
o livro de Daniel.
· Explicar a
autoria e a história por trás do livro de Daniel.
· Compreender os
fatos que propiciaram o exílio na Babilônia.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, a fim de introduzir a
primeira lição do trimestre, reproduza o esquema abaixo para os alunos.
Utilizando o quadro, faça uma exposição panorâmica do livro de Daniel,
explicando o propósito e suas principais divisões. Enfatize os personagens
centrais, os acontecimentos mais importantes e as principais profecias. Que
você possa extrair importantes lições deste grande livro do Antigo Testamento.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra
Chave
Providência: Ação pela qual Deus conduz os
acontecimentos e as criaturas para o fim que lhes for destinado.
Dada a importância do livro de
Daniel, nós o estudaremos sob a perspectiva da escatologia bíblica.
Indiscutivelmente, Daniel é um profeta bíblico que não ficou restrito ao
passado. Ele é contemporâneo! O seu nome, a sua vida e obra são um exemplo de
perseverança em Deus. Embora vivendo em circunstâncias adversas e numa cultura
pagã, Daniel não perdeu a fé no Deus Altíssimo e o vínculo com o seu povo.
O capítulo 24 do Evangelho de Mateus
revela um dos mais importantes discursos proféticos de Jesus. Ali, o Mestre de
Nazaré cita o profeta Daniel (v.15). Conquanto as profecias de Jesus nos
remetam ao contexto de Israel, as evidências proféticas descritas em Mateus 24
não se aplicam apenas à história do povo judeu, mas igualmente à todas as
etapas da história humana como descrita no livro de Daniel.
I. A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE
DANIEL
1. A formação histórica de Israel. A história do povo judeu começa com Abraão e
Sara (Gn 12.1-3). Eles tiveram um filho chamado Isaque, o filho da promessa de
Deus (Gn 15.4; 17.18; 21.1-3). Isaque, por sua vez, gerou dois filhos, Esaú e
Jacó. Do segundo filho, Jacó, surgiu um clã de 12 filhos. O clã cresceu e
multiplicou-se e, posteriormente mudou-se para o Egito. Ali a família de Jacó
aumentou em número, tornando-se um povo altamente abundante em terra
estrangeira. A partir de então, formou-se Israel, a futura nação projetada por
Deus. Mas com o passar do tempo a família judaica perdeu as benesses que
desfrutava nos anos do rei egípcio que respeitava a liderança e a história de
José no Egito. Entretanto, através de uma intervenção divina, e sob a liderança
de Moisés, os israelitas saíram do Egito e peregrinaram pelo deserto até a
terra de Canaã por quarenta anos. A partir da libertação egípcia, Israel viveu
sob a égide de um governo teocrático, isto é, governado diretamente por Deus e
através de homens chamados por Ele para esta função.
2. O governo teocrático. Moisés morreu e o seu substituto foi Josué.
Sob o seu comando, Israel conquistou a terra de Canaã e instituiu um governo em
que a autoridade governamental vinha de Deus — a teocracia. Esse período
perdurou aproximadamente trezentos anos, incluindo o período dos juízes. Foi um
tempo difícil porque Israel afastou-se da direção divina e “cada um fazia o que
parecia reto aos seus olhos” (Jz 21.25).
3. O governo monárquico. O reino de Israel esteve sob a liderança de
Saul, Davi e Salomão por cento e vinte anos. O rei Salomão morreu em 931 a.C.
marcando assim a decadência política, moral e religiosa da monarquia. Roboão, o
seu filho, assumiu o reino, mas acabou dividindo-o em dois: o do Norte e o do
Sul.
O reino do Norte constituía-se de dez
tribos. O do Sul, de apenas duas tribos, Judá e Benjamim. No ano de 722 a.C. o
Império Assírio dominou o reino do Norte e subjugou o seu rei, os príncipes e
todo o povo.
O reino do Sul teve momentos de
glória, mas igualmente de calamidades. Constituído por alguns reis piedosos e
outros ímpios, acabou por ser invadido pelo Império da Babilônia. Entre os anos
606 a.C. e 587 a.C., Nabucodonosor levou em cativeiro os nobres de Jerusalém:
príncipes, intelectuais e homens de guerra, etc., deixando em Judá apenas os
pobres e os deficientes. Toda esta história propiciou a intervenção divina na
vida de Israel para preservação do projeto original de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus chamou Abraão e a partir dele deu início à história do povo judeu.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA
BABILÔNIA
1. O contexto político do reino de
Judá. Em 606 a.C. Nabucodonosor
invadiu Jerusalém e, além da nobreza, tomou da cidade todos os utensílios do
Templo: ouro, prata e pedras preciosas. Jeoaquim, rei de Judá, não resistiu e
tornou-se tributário da Babilônia, perdendo o domínio do seu reino e também a
confiança dos seus valentes. Entre os cativos expatriados para Babilônia estava
o profeta Ezequiel (Ez 1.1-3). O exército de Nabucodonosor destruiu o Templo,
saqueou Jerusalém e arrasou política, moral e espiritualmente o reino de Judá.
Babilônia se impôs como império por mais de quatro décadas. Israel foi
humilhado, passando de nação próspera à tributária da Babilônia!
2. Israel no exílio babilônico. Quando uma liderança perde a intimidade com
Deus e, por consequência, a credibilidade entre os homens, como aconteceu com
os últimos reis de Israel e de Judá, a tragédia espiritual e moral é
inevitável. O cativeiro de 70 anos na Babilônia, profetizado por Jeremias, foi
cabalmente cumprido (2Cr 36.21). Por outro lado, Deus nos ensina a conhecer os
seus desígnios. Foi no exílio babilônico que Israel aprendeu a conhecer a Deus
e não aceitar outro deus em seu lugar. O cativeiro propiciou a volta do povo de
Deus à comunhão com o Altíssimo.
A partir desse panorama histórico
compreenderemos o livro do profeta Daniel. Para isto, precisamos igualmente
conhecer os aspectos gerais e a importância do livro e da pessoa do chamado
“profeta do cativeiro”.
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
O povo de Deus se rebelou contra o
Senhor e como não se arrependeu, sofreu com o exílio na Babilônia.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
1. O homem Daniel. Há pouca informação histórica sobre a família
de Daniel, senão a de que ele era da linhagem real de Israel (Dn 1.3). Levado
para a Babilônia ainda muito jovem, Daniel destacava-se como um judeu
inteligente e bem instruído. Ele possuía firmes convicções no Deus de Israel e
era contemporâneo de dois importantes profetas da nação israelita: Jeremias e
Ezequiel. Certamente esses profetas deixaram seus exemplos como legados para a
vida do jovem Daniel. Em 597 a.C., Ezequiel havia sido levado para a Babilônia
(Ez 43.6,7). Ali esse experiente profeta chega a citá-lo em seu livro,
descrevendo Daniel como um homem de sabedoria e de justiça (Ez 14.14).
2. A importância do livro. O livro de Daniel possui dois conteúdos: o
histórico e o profético. No plano geral da revelação divina, o livro de Daniel
ocupa um lugar de suma importância. Do capítulo 1 ao 6 o conteúdo é histórico,
e do 7 ao 12, profético.
O conteúdo histórico do livro contém
experiências que revelam a soberania e o cuidado de Deus para com aqueles que
lhe são fiéis. Já o conteúdo profético traz predições escatológicas, em sua
maioria, ainda não cumpridas. Por este último conteúdo cremos na
“contemporaneidade” de Daniel.
3. A autoria e as características do
livro. Indiscutivelmente, foi o
próprio Daniel quem escreveu o livro entre os anos 606 e 536 a.C. Ele iniciou
sua obra escrevendo na Babilônia e, posteriormente, encerrou-a no palácio de
Susã (Dn 8.2). O livro contém doze capítulos, majoritariamente escrito em
hebraico, excetuando a seção 2.4 até 7.28, que foi escrita em dialeto aramaico.
Além de histórico, o livro de Daniel
contém revelações proféticas cumpridas e outras que ainda vão se cumprir no
futuro. São revelações concernentes ao povo de Israel e aos gentios. Deus
revelou a Daniel o futuro das nações através da linguagem alegórica. Portanto,
pode-se classificar o livro de Daniel como gênero apocalíptico porque desvenda
o futuro do mundo trazendo esperança para o povo de Deus, pois ali, Israel é o
ponto convergente dos fatos futuros.
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Umas das razões da importância do livro
de Daniel está no fato de que, em sua maioria, as predições escatológicas ainda
não se cumpriram.
CONCLUSÃO
O livro de Daniel nos mostra o
compromisso de um homem que se dispõe a servir a Deus, mantendo a sua
integridade moral e espiritual sem fazer concessões ao sistema idólatra e
opressor da Babilônia. Aprendemos igualmente que a história humana não é
casual, mas dirigida pelo Deus soberano, que faz todas as coisas contribuírem
para o bem daqueles que amam ao Senhor.
VOCABULÁRIO
Acurácia: Precisão de uma determinado processo de
informação.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy (Ed). Teologia do
Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013
EXERCÍCIOS
1. Com
quem tem início a história do povo judeu?
R. A história do povo judeu começa com Abraão e Sara (Gn 12.1-3).
2. Quantas
tribos constituíam os reinos do Norte e do Sul?
R. O reino do Norte constituía-se de dez tribos. O do Sul, de apenas duas
tribos, Judá e Benjamim.
3. Quanto
tempo durou o cativeiro de Israel?
R. Setenta anos.
4. Daniel
era contemporâneo de quais profetas?
R. De Jeremias e Ezequiel.
5. Quais
são os dois conteúdos distintos do livro de Daniel?
R. O livro de Daniel possui dois conteúdos: o histórico e o profético.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Hermenêutico
“Uma correta interpretação de Daniel
esclarece a revelação de que Deus tem um futuro para Israel. Um raciocínio
crítico acerca da mensagem profética de Daniel cria uma concepção fictícia da
importância do livro. Tamanho erro na interpretação exclui o significado das
profecias e torna o livro de Daniel em um conto de fadas.
O livro de Daniel é a chave de todas
as profecias bíblicas. Sem ele, remotas revelações escatológicas e seu escopo
profético são inexplicáveis. As grandes profecias do Senhor, no discurso do
monte das Oliveiras (Mt 24,25; Mc 13; Lc 21), bem como 2 Tessalonicenses 2 e o
livro de Apocalipse (ambos mencionam o Anticristo de Daniel 11), só podem ser
compreendidas com a ajuda das profecias de Daniel” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.175).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Hermenêutico
“Uma correta interpretação do livro
de Daniel
A fim de interpretar corretamente
Daniel, duas premissas são relevantes: (1) O livro é genuíno e foi escrito pelo
profeta Daniel no século VI a.C. Muitos críticos afirmam que o livro de Daniel
faz parte daquilo que conhecemos como literatura apocalíptica, que veio a
surgir já no período helenístico. Eles sustentam que fraudes de autoria e data
são comuns neste gênero literário. Tais suposições racionalistas são, contudo,
inaceitáveis. A interpretação de qualquer livro considerado apocalíptico não
exige uma hermenêutica específica ou sistemas interpretativos especiais. Mudar
sua hermenêutica é separar a profecia bíblica de seu cumprimento histórico. É
uma tentativa liberal de se considerar a profecia como mito ou fantasia. (2)
Uma interpretação precisa depende do fato de a profecia não ser apenas
possível, mas também do fundamento dos verdadeiros e genuínos escritos bíblicos
apocalípticos. As profecias levaram muitos supostos estudiosos a rejeitarem a
genuinidade das visões de Daniel. Muitos críticos rejeitaram de forma cabal o
que é claramente uma profecia predita. A única forma de explicarem a
meticulosidade e a acurácia das profecias de Daniel é relegando-as a uma época
posterior e a um outro autor” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.175)
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Daniel, nosso contemporâneo
O livro de Daniel foi (e talvez ainda
seja) objeto de algumas controvérsias entre os teólogos. Não por acaso, um
crente batista, Willian Miller (ou Guilherme Miller), no ano de 1831, através
de uma série de cálculos, popularizou a interpretação de Daniel 8.14 cujo
resultado previa a volta de Jesus em 22 de Outubro de 1844. Miller errou na
interpretação e até hoje o nosso Senhor não veio!
Anteriores a Willian Miller, outros
intérpretes chegaram às conclusões semelhantes: o Jesuíta Manuel Lacunza
(1731-1801); o jurista mexicano, Gutierry de Rozas (1835); Adam Burwell,
missionário canadense da sociedade para propagação do Evangelho (1835); R.
Scott, padre anglicano e, em seguida, pastor Batista (1834); o missionário inglês,
Joseph Wolff (1829). Por que um livro bíblico, a Palavra de Deus, traria tantas
discrepâncias?
O problema não está na Bíblia, mas em
quem a interpreta. Por isso, devemos considerar algumas informações ao iniciar
o nosso estudo em Daniel:
Um relato histórico. O conceito conversador e tradicional de que o
livro de Daniel é histórico e remonta os próprios dias do profeta era unânime
até aparecer a crítica moderna da Bíblia. Ainda assim, não temos razões para
mudar este conceito hoje.
O livro. O texto foi escrito em hebraico, entretanto,
os capítulos da seção 2.4 a 7.28 foram redigidos em aramaico. Derivado da
Caldeia, o aramaico era um idioma popular das relações internacionais do
período imperial babilônico.
O Esboço. Este nos ajuda a compreender a unidade
literária do livro de Daniel. A estrutura da obra bíblica consta assim: (I)
História [1-6] e (II) Profecia [7-12].
(I) História: Daniel na Babilônia [1]; as duas imagens — o
sonho e a estátua de Nabucodonosor [2 e 3]; Dois reis sob disciplina — o orgulho
de Nabudonosor e a profanação de Belsazar [4 e 5]; O decreto de Dario [6].
(II) Profecia: As duas visões dos animais-impérios — os
quatro animais / o bode e o carneiro [7 e 8]; A explicação das duas profecias —
os 70 anos de Jeremias e os acontecimentos dos últimos tempos [9-12].
Propósito. Revelar o escape de Deus para o Seu povo,
apesar das injustiças promovidas pelos impérios pagãos. O profeta Daniel mostra
que o Senhor julgará os poderes políticos do mundo que institucionalizam a
injustiça. Quando entendemos a unidade literária de Daniel os símbolos e as
figuras apresentadas no livro tornam-se complementos do assunto central: a
Soberania de Deus.