quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

LIÇÃO 03 ESPERANDO A VOLTA DE JESUS - EBD 2015

LIÇÃO 03
ESPERANDO A VOLTA DE JESUS
17 de janeiro de 2016
Professor Alberto

TEXTO ÁUREO


 “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

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VERDADE PRÁTICA


Com relação à volta de Jesus, só há dois tipos de crentes: os que serão arrebatados e os que ficarão.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).


O contexto do nosso texto áureo está no capítulo 5 da primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses, entre os versículos 12 a 28 a respeito dos diversos preceitos, votos e saudações de Paulo a Igreja de Tessalônica.

“E o mesmo Deus de paz...” - Nosso amado Criador é um Deus de Paz, é Ele quem chama os crentes à paz, embora houvesse infelizmente muitos crentes “ociosos” que haviam provocado muitas divisões e as contendas na Igreja da cidade de Tessalônica.  

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Ruínas da cidade antiga de Tessalônica, hoje no mesmo local está a moderna cidade de Tessalônica (Salônica) na Grécia.

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Somente o “Deus da paz” produz unidade à igreja, também Ele produz comunhão entre Ele e a personalidade humana, o que é o tema do presente versículo.
Deus é a origem e o fundamento da paz entre Ele e a humanidade, bem como entre um homem e outro. Paulo escrevendo aos Colossenses declara que Deus estabeleceu a paz por meio da cruz de Cristo: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus” (Cl 1.20) e também aos Romanos se lê que Deus firmou a paz através da justificação que há em Cristo: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Rm 5.1)
Na perspectiva bíblica, ‘paz’ não consiste na mera calma ou tranquilidade. Mas sempre a paz é concebida como algo baseado na reconciliação entre o homem e Deus. Deus é o Deus da paz somente para aqueles que não estão mais em conflito com ele, mas que estão unidos a ele.
A paz de Deus não é uma questão sentimental, e, sim, moral. Portanto, o Deus da paz é igualmente é o ‘o santificador’. A palavra ‘paz’ é habitualmente usada, tanto no Antigo como no Novo Testamento, em conexão com as bênçãos messiânicas (Sl 72.7; 85.10).
A paz, fundamentada sobre a reconciliação com Deus, é o tema do evangelho de Cristo (At 10.36). O próprio evangelho é o evangelho da paz (Ef. 2.17; 6.15 e Rm 10.15). Cristo é o doador da paz (Jo 14.27 e 16.33).
 Somente a completa santificação pode produzir veraz e final paz com Deus porquanto qualquer resquício de maldade que houver no indivíduo servirá de empecilho a essa paz, dentro da personalidade do crente. Todo o mal e toda a distorção devem ser finalmente banidos do indivíduo, antes que ele possa gozar de perfeita harmonia. Esse é o grandioso alvo da santificação.
“...vos santifique em tudo...” - A santificação tem um aspecto passado, ocorrido quando da «conversão», quando o indivíduo se torna uma criatura diferente, quando seus pecados são judicialmente perdoados, quando ele é forensicamente justificado, isto é, quando é aceito em Cristo, por força de um decreto divino.
Mas a conversão é igualmente uma real implantação de espiritualidade, embora ela seja apenas o seu estágio inicial. A santificação é gradual porque por ela vai sendo aperfeiçoado o crente, havendo, antes de tudo, a remoção do mal, então a implantação do bem — e isso de conformidade com o grande modelo, que é Cristo, de tal maneira que a própria natureza moral do Senhor Jesus é em nós implantada.
No entanto, a santificação também tem um aspecto futuro, pois a própria santidade divina torna-se a santidade dos remidos, já que essa é a única forma de santidade que permite a um homem ser aceito perante Deus, podendo ele assim entrar nos lugares celestiais (Rm 3.21 e Hb 12.14).
A santificação não consiste meramente da remoção do pecado, mas também envolve a implantação das virtudes morais positivas de Deus, como a bondade, a retidão, o amor, etc., de tal modo que o crente venha a participar amplamente da natureza moral de Deus.

“...em tudo...” -  No grego é «oloteleis», isto é, «completamente», «perfeitamente». Deriva-se de «olos» (completo) e de «telos» (fim, consumação). A santificação será terminada completamente nos remidos, envolvendo-lhes o corpo, a alma e 0 espírito, o homem inteiro, enfim. Nada existe no homem que possa escapar ao poder santificador de Deus; e é somente esse poder que pode realizar a obra tencionada.

“...vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis...” -  A tradução inglesa de Williams apresenta a seguinte tradução: “Que sejais seguramente guardados, em espírito, alma e corpo, para que sejais inculpáveis quando nosso Senhor Jesus Cristo retornar”.
É como se Paulo houvesse escrito: “Que toda a vossa personalidade, em suas várias porções, e consideradas como um todo, seja conservada sã e inculpável, para que possais acolher ao Senhor Jesus Cristo, em sua vinda, conforme deve ser recebido, isto é, em santidade, em pureza, em perfeição e saúde espirituais”.
 Paulo pensava sobre a «preservação espiritual», e não meramente sobre a «preservação física», pois não quis dar a entender meramente que queria que os crentes fossem conservados em vida física até ao dia da volta de Cristo. Pelo contrário, os crentes devem interessar-se principalmente na «santificação», para que possam receber a Cristo estando «preparados» e inculpáveis. Naturalmente, este versículo reflete sua esperança sobre o retorno de Cristo para breve, pois ele mesmo esperava continuar vivo na carne quando o Senhor retornasse. (I Ts 4.15 e I Co 15.51). A santificação confere aos crentes o preparo espiritual.

“...irrepreensíveis...” - do grego «amemptos», que significa «sem culpa», «sem censura», «livre de qualquer motivo de acusação». O apóstolo dos gentios quis dar a entender, naturalmente, que os crentes deveriam ficar tão perfeitamente santificados por Deus que pudessem ficar isentos da «censura» divina, porque um grau inferior de santificação pode levar um homem a ser considerado isento de culpa aos olhos de seus semelhantes.

“...para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23)” -  do grego é «parousia», o vocábulo grego técnico que significa, nas páginas do N.T., a segunda vinda de Cristo (1 Ts 4.15). Os crentes primitivos aguardavam o retorno de Cristo à terra, em seus próprios dias de vida, encarando a possibilidade dessa volta como uma possibilidade diária. Daí se explica a ênfase posta sobre a urgente necessidade de santificação, para que o crente esteja preparado para a vinda do Senhor. Não obstante, sob o estímulo do segundo advento de Cristo, o fato é que os dias de vida de um homem, à face da terra, são extraordinariamente abreviados, pois a morte física não tarda a chegar. Por conseguinte, continuamos todos nós, os crentes, na mesma necessidade de buscar a santificação.

            É importante ainda na análise desse versículo lembrar-se da tricotomia do homem. A Igreja Evangélica Assembleia de Deus crê na tricotomia do homem. Conforme bem expressou o Pastor Elianai Cabral em seu artigo citado a seguir.

            O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito. Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito). Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos  mais aceitável o ponto de vista da tricotomia. Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.

a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é basar. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é somma. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.

b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por nephesh e no grego do Novo Testamento por psiquê. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos  como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Nephesh dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).

c) O espírito: No hebraico é ruach e no grego, pneuma. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.

Bibliografia: O Novo Testamento Interpretado – N.R. Champlin – Vol. 5 – pág. 221-222, 1995.
http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/22/a-tricotomia-do-homem.html




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.42-46.

42 — Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
43 — Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.
44 — Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.
45 — Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
46 — Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.


OBJETIVO GERAL

Compreender que a volta de Jesus é iminente.



INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Você crê na vinda iminente de Jesus?
Então, não terá dificuldades em ensinar a lição de hoje.
Infelizmente, muitos crentes já não creem mais na segunda vinda de Jesus.
Porém, a certeza da vinda de Cristo é a nossa real esperança.
Ele virá e nos levará para o céu.
Você almeja o céu?
Definitivamente, este mundo tenebroso não é para nós.
No céu não haverá mais dor, perda, sofrimento, morte, etc.
As intempéries da vida vão ficar para trás.
É importante ressaltar, no decorrer da lição, que temos de esperar o Salvador em santidade.
Enquanto ainda estivermos neste mundo temos de ter uma vida irrepreensível, corpo, alma e espírito.
Também não podemos deixar de produzir frutos, trabalhando na seara do Mestre.
Ainda temos muito trabalho a fazer.
Existem muitos povos, tribos e nações que não conhecem nada ou quase nada a respeito da Palavra de Deus.
Como estes ouvirão e poderão aguardar a vinda de Jesus com alegria se não há quem pregue?


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus voltará.
A Palavra de Deus não nos revela quando se dará esse grandioso acontecimento.
Logo, é indispensável estarmos preparados para aquele dia que tanto ansiamos.
Precisamos viver em santidade, pois Jesus poderá voltar nesse minuto em que você está lendo esta lição.
Você está preparado?
Infelizmente, há muitos cristãos que não estão preparados para subir ao encontro do Salvador.
Estes estão descuidados, adormecidos, assim como as “virgens loucas” da parábola de Mateus 25.
Muitos estão sem o azeite, que representa o Espírito Santo.
Outros negligenciam o testemunho cristão e acabam por escandalizar o Evangelho.
No entanto, a volta de Jesus será repentina.
A surpresa é o fator preponderante.
Por isso, a santificação é o requisito fundamental para o encontro com o Senhor nos ares, em sua volta (1Ts 5.23).


PONTO CENTRAL

Esperando a volta de Jesus de modo irrepreensível..


I. AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR

1. Com fé e vigilância.
Jesus exortou os discípulos a serem vigilantes.
Ele afirmou: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42).
Por não sabermos a data da segunda Vinda de Jesus, temos de ter uma conduta ilibada em nosso dia a dia.
Temos que aguardar a volta de Cristo em santidade e com o coração repleto de fé.
Precisamos também desejar a volta de Cristo, como os crentes de Tessalônica.
Eles ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente à segunda Vinda de Cristo, que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos (1Ts 4.15,17).

2. Cheio do Espírito Santo.
Jesus ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que significa estar pronto para o seu retorno.
Com esta parábola também aprendemos que cada um de nós é responsável, diante de Deus, por sua condição espiritual.
As virgens prudentes representam os crentes fiéis, que esperam a vinda de Jesus em santidade e cheios do Espírito Santo.
As prudentes tinham azeite em suas vasilhas.
Este azeite representa a presença do Espírito Santo.
As virgens “loucas” ou imprudentes tinham azeite, mas era pouco, suas lâmpadas logo se apagariam (Mt 25.8).
As loucas representam os crentes descuidados quanto à vinda de Jesus (o Noivo) e que permitem que a chama do Espírito se extinga: “E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta” (Mt 25.10).
Sem a presença do Espírito Santo é impossível o crente esperar a vinda de Jesus de forma santa.

3. Em santidade e em amor.
Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor.
A Palavra de Deus nos exorta a sermos obedientes e santos em toda a nossa maneira de viver (1Pe 1.13-15).
Sem santidade ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14).
Santidade é condição indispensável a quem se diz crente e deseja ir para o céu, ao encontro do Senhor Jesus.
Que jamais venhamos a amar a prática do pecado, pois Jesus está às portas.
O que identifica um crente que vive uma vida santa?
O que identifica uma pessoa santa é antes de tudo, o seu amor altruísta.
Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
É o amor que identifica se somos ou não um cristão.
Quem não ama seu irmão não experimentou o novo nascimento, logo precisa se converter a Jesus Cristo e nascer de novo (1Jo 2.9,11).



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Aguardando a volta do Senhor com fé e vigilância.



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Para tornar o ensino mais dinâmico e participativo, faça antes de iniciar o tópico, a seguinte indagação:
“Temos de nos preocupar com a data da volta de Jesus ou em estar preparados para sua vinda?”.
Ouça os alunos com atenção e explique que durante o sermão do Monte das Oliveiras, Jesus mostrou que a nossa preocupação deve ser com o estar preparado.
Se desejar, leia o texto a seguir para os alunos:
“Jesus estava no Monte das Oliveiras, exatamente no lugar onde o profeta Zacarias havia predito que o Messias estaria quando viesse estabelecer o seu Reino (Zc 14.4).
Era o momento apropriado para os discípulos perguntarem a Jesus quando Ele viria com todo o seu poder e o que poderiam esperar dEle.
A resposta de Jesus enfatizou os acontecimentos antes do final daquela era.
Ele lhes recomendou que se preocupassem menos com a data exata, e mais em estar preparados para a ocasião; deveriam viver totalmente de acordo com os mandamentos de Deus, para que estivessem prontos para a sua volta”
 (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1267).



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II. ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS

1. Ignorar a vinda de Jesus.
Certa vez, ao ensinar a respeito do seu retorno (Mt 24.45-51), Jesus contou uma parábola sobre um servo fiel e prudente e um mau servo.
Quem é o mau servo?
Jesus mostra que é aquele que diz: “O meu senhor tarde virá” (Mt 24.48).
Então, este passa a viver de modo negligente, desatento, maltratando seu conservos e completamente alheio à volta de seu senhor.
Muitos, infelizmente, estão vivendo como o “mau servo” da parábola.
Porém, a este, diz o Senhor: “Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separa-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 24.50,51).
Nestes tempos de sinais evidentes da proximidade da vinda de Jesus, há muitos que estão “brincando” de ser crentes, ignorando a iminente vinda do Senhor e agindo como o mau servo.
Viva com responsabilidade! Siga o exemplo do servo fiel e prudente e jamais negligencie a obra de Deus nem se embarace com as coisas deste mundo (Mt 24.45,46).

2. Escarnecer das profecias.
A Palavra de Deus nos alerta que nos últimos dias haveria homens escarnecedores: “Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2Pe 3.3,4).
O apóstolo deu como resposta o ensino bíblico, que indica a matemática de Deus quanto à contagem dos tempos, dizendo: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe 3.8).
Há teólogos contemporâneos, que dizem que a volta de Jesus é apenas uma utopia. Isso é escarnecer dessa verdade bíblica.



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Muitos crentes, erroneamente, ignoram a vinda de Jesus e escarnecem das profecias.



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Cinco ilustrações em forma de parábola
Ao fim de seu discurso acerca da Tribulação e de sua segunda vinda, Jesus apresentou cinco parábolas como ilustração do que Ele acabara de ensinar.
1.- a parábola da figueira (Mt 24.32-35),
2.- a ilustração sobre os dias de Noé (24.36-39),
3.- a comparação entre os dois homens e as duas mulheres (24.40,41),
4.- a ilustração do vigia sempre alerta (24.42-44) e
5.- a parábola do servo fiel e prudente (24.45-51).
Todas estas ilustrações estão relacionadas às doutrinas ensinadas por Cristo em Mateus 24”
 (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.139).



III. ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR

1. Ter uma vida irrepreensível.
Isso só é possível na vida do crente através do poder redentor, libertador e purificador do sangue de Jesus mediante a fé.
Tomemos como exemplo a vida do apóstolo Paulo.
Ele tinha uma vida correta; não dava lugar à repreensão, censura, ou à crítica pertinentes.
Certa vez, ele afirmou que andava “diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23.1).
No capítulo 5 da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele exorta os crentes a serem também irrepreensíveis: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).
Não é somente o seu corpo físico, visível que deve ser conservado puro, mas seu espírito e alma, partes invisíveis, também devem ser conservados corretos.
Há crentes que são como os “sepulcros caiados”, pois em seu interior, em sua alma e espírito, há somente podridão.
Estes são arrogantes, invejosos, amargurados, cheios de ódio, etc. Sejamos santos em todo o nosso ser, pois em breve Jesus virá.

2. Não dar lugar à carne.
Atualmente, muitos crentes estão se aproveitando da liberdade cristã para dar ocasião à carne (Gl 5.13).
Muitas igrejas não passam de “clubes religiosos”, onde não se vê compromisso nem santidade; “incham” em número, porém não crescem na “graça e conhecimento” (2Pe 3.18).
Não se esqueça de que em breve Jesus virá e aqueles que andam segundo a carne não herdarão o Reino de Deus (Gl 5.21).
Não podemos nos esquecer de que o mesmo Deus que é amor (1Jo 4.16), é também “um fogo consumidor” (Hb 12.29).

3. Dar frutos.
Como crentes precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus.
As lutas do nosso dia a dia e as tristezas não podem nos impedir de frutificar.
Trabalhar na obra do Senhor não é nada fácil; enfrentamos lutas e tristezas, mas logo nos esquecemos de tudo quando vemos almas se rendendo aos pés do Senhor Jesus, sendo batizadas em águas e no Espírito Santo.
São, na verdade os frutos, a glória, o gozo, a alegria, e a coroa de todo o nosso trabalho. Trabalhe para o Senhor, seja um semeador.
Pregue a Palavra de Deus enquanto é tempo, pois o Dia do Senhor virá, quando não poderemos mais anunciar a salvação.
Ainda existem muitas pessoas para serem salvas. Muitos estão esperando para ouvir a respeito do Evangelho.
Faça a sua parte, frutifique, ganhe vidas para o Senhor Jesus.



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

O servo fiel ante da volta do Senhor procura ter uma vida irrepreensível, dando muitos frutos.



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Reproduza o esquema abaixo no quadro.

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Em seguida faça a seguinte indagação:
“Quais são as atitudes que os crentes precisam ter ante a volta de Jesus?”.
Ouça seus alunos com atenção.
Incentive a participação de todos.
Em seguida complete, juntamente com a turma, o quadro.
Leia as referências bíblicas com a classe.





CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em breve Jesus virá.
Você está preparado para a sua vinda?
As consequências de nossas escolhas serão eternas.
A salvação é individual.
Que o Senhor nos ajude a ter consciência e vivência, dentro do padrão divino para esperarmos a volta de Jesus, conforme os ditames de sua santa Palavra, amando a sua vinda.


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Esperando a volta de Jesus

Esperar Jesus voltar a qualquer momento influencia o nosso estilo de vida.
A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades de vida de alguns crentes.
Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras.
A vida é feita de escolhas.
E se um crente escolhe viver vigilante quanto à vinda do Mestre, tal estilo de vida perpassará todas as esferas da existência; se não, isso se revelará em sua maneira de viver.
Por isso, na aula desta semana você pode iniciá-la perguntando se faz sentido uma pessoa que diz esperar Jesus voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no
Pragmatismo ou no Hedonismo.
São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o Mestre dos mestres.
Quem vive, por exemplo, com mente e coração voltados para o estilo de vida do consumismo selvagem, não pode anelar a vida no céu com Jesus.
O Reino de Deus não é “comida nem bebida”, mas “justiça, paz e alegria no Espírito”. Note bem: no Espírito!
Quando estamos no Espírito, a cabeça é outra, o pensamento é outro e até mesmo o sentimento é de outra ordem.
Vida no Espírito leva em conta a radicalidade de uma existência pautada no Evangelho, levando-o até as últimas consequências.
Assim, não há preocupação com status que, com o formalismo exterior nem com nada desta natureza.
A iminência da vinda do Senhor faz brotar em nosso coração uma preocupação maior com a nossa maneira de viver.
É saber que a nossa redenção está próxima e que a qualquer momento podemos ser arrebatados para estarmos para sempre com o Senhor.
É cultivar a fé para que quando o Filho do Homem vier possa achá-la em nós.
É verdade que a cada dia que se passa tornar-se mais difícil militar a boa causa de Cristo.
Os desafios são muitos: o tempo no trânsito, a carga horária do trabalho, os problemas familiares, a corrida desenfreada que as pessoas fazem em nome do dinheiro.
Não sobra tempo para si mesmo, para a família nem muito menos para o Deus Altíssimo.
Por isso, cultivarmos a esperança na Vinda do Senhor é um antídoto para a alma contra essa avalanche de cultura materialista, pragmática e hedonista.
Que quando o Senhor vier ache em nós a fé nEle!
Que independente das circunstâncias possamos continuar a guardar a Esperança uma vez entregue aos santos e o coração da ansiedade!
Maranata, ora vem Senhor Jesus!


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