quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lições Biblicas - Escatologia 1998, 2004 e 2016

Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998
Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 1: A importância da Escatologia Bíblica
Data: 5 de Julho de 1998

TEXTO ÁUREO
Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” (Hc 2.3).

VERDADE PRÁTICA
A escatologia é uma realidade que envolve tanto o presente como o futuro e, para entendê-la, devemos estudá-la com cuidado e apoio bíblico.

LEITURA DIÁRIA

Gn 3.15 – A primeira profecia escatológica
Ap 12.9 – A primeira profecia escatológica
20.2 – A primeira profecia escatológica
Gn 3.15 – A promessa do Redentor vindouro
22.18 – A promessa do Redentor vindouro
26.4 – A promessa do Redentor vindouro
28.14 – A promessa do Redentor vindouro
49.10 – A promessa do Redentor vindouro
2Sm 7.12,13 – A promessa do Redentor vindouro
Is 7.14 – A predição do futuro Rei e Redentor
9.6 – A predição do futuro Rei e Redentor
42.1-4 – A predição do futuro Rei e Redentor
49.5-7 – A predição do futuro Rei e Redentor
52.13-15 – A predição do futuro Rei e Redentor
Is 53 – A predição dos sofrimentos de Jesus
Dn 2.44,45 – A predição do Reino vindouro do Senhor
7.13,14 – A predição do Reino vindouro do Senhor
Jr 23.3 – A restauração de Israel
Is 11.11 – A restauração de Israel
Ez 37.1-11 – A restauração de Israel
Jl 2.28,29 – A restauração de Israel

CONCLUSÃO

As Escrituras Sagradas apresentam um só sistema de verdade. Não importa o que dizem as várias escolas de interpretação. Suas interpretações podem variar e até estar equivocadas. E, nem a Bíblia se presta a dar apoio a qualquer sistema de interpretação. O futuro é uma parte do plano de Deus, e só Ele conhece tudo o que encerra a profecia. As opiniões humanas têm valor enquanto estiverem em conformidade com as Escrituras.

EXERCÍCIOS

1. Defina o que é escatologia.
R. É o estudo acerca de coisas e eventos futuros profetizados na Bíblia.

2. Qual a preocupação principal da escatologia?
R. Interpretar os textos proféticos das Escrituras.

3. Quais os dois métodos de interpretação da escatologia?
R. Alegórico ou figurado, e literal e textual.

4. Qual a diferença entre o dom de profecia e a profecia bíblica?
R. A profecia, como dom do Espírito, depende de quem transmite e é sujeita a julgamento, e a profecia bíblica tem caráter inerrável porque ela está nas Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo.

5. Qual a única forma para podermos obter uma perfeita e completa visão do propósito divino em relação à salvação?
R. Recorrer à Palavra de Deus.



AUXÍLIOS SUPLEMENTARES


Subsídio Teológico

Além de ser um dos capítulos da dogmática cristã, ou seja, o estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas, há quatro outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário Teológico (CPAD):
Escatologia consistente. Termo nascido com Albert Schweitzer, segundo o qual as ações e a doutrina de Cristo tinham um caráter essencialmente escatológico. Não resta dúvida, pois, de que o Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos as doutrinas das últimas coisas. Todavia, sua preocupação básica era a salvação do ser humano. Ele também jamais deixou de se referir à vida prática e sofrida do homem.
Seus ensinos, por conseguinte, não foram deformados por qualquer ênfase exagerada. Nele, cada conselho de Deus teve o seu devido lugar”.
Escatologia idealista. Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica à verdades infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das últimas coisas não terá qualquer efeito prático sobre a história da humanidade. Relegam-na, pois, à condição de mera utopia.
Mas, o que dirão eles, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas? Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não nos esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descrermos daquela, não poderemos crer nesta”.
Escatologia individual. Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja”.
Escatologia realizada. Ponto de vista defendido por C. H. Dodd, segundo o qual as previsões escatológicas das Sagradas Escrituras foram todas cumpridas nos tempos bíblicos. Atualmente, portanto, já não nos resta nenhuma expectativa profética, de acordo com o que ensina Dodd.
Gostaríamos, porém, que ele nos respondesse as seguintes perguntas:
       A Segunda vinda de Cristo já foi realizada?
       A grande tribulação já é história?
       O julgamento final já foi consumado?”.


Subsídio Doutrinário

A escatologia tem profunda relação com a profecia. Não podemos evitar nem negligenciar a profecia. Se trouxermos o estudo da Bíblia apenas para a esfera presente, como trataremos das profecias que nos estimulam a vigiar acerca da vinda de Cristo? Há um outro fator importante nessa relação entre a escatologia e a profecia que é o seu cumprimento passado. São profecias que foram faladas ou registradas bem antes dos eventos profetizados, principalmente, aquelas relativas a Cristo. As profecias quanto à sua primeira vinda se tomaram históricas pelo seu cumprimento literal (Is 7.14; Mq 5.2; Is 11.2; Zc 9.9; Sl 41.9; Zc 11.12; Sl 50.6; Sl 34.20; Is 53.4-6). Portanto, a relação da escatologia com a profecia não é teórica, porque tem o testemunho das Escrituras.


Subsídio Bibliológico

Compreender a linguagem da mensagem profética no estudo da escatologia é de fundamental importância. Toda e qualquer declaração profética depende da linguagem. Expressões simples do conhecimento humano foram usadas e inspiradas pelo Espírito Santo aos profetas, para que, na apresentação da mensagem profética, não houvesse confusão na sua compreensão. A linguagem da profecia bíblica é singela e clara, mesmo quando ela vem em forma alegórica. Seu objetivo primordial é apresentar as verdades divinas. Todo aquele que ministra a Bíblia é chamado por Deus para declarar “todo o conselho de Deus” (At 20.27). Não há como escapar da responsabilidade de conhecer e interpretar corretamente os textos bíblicos proféticos.





4º Trimestre de 2004
Título: Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas
Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade
Lição 1: A Doutrina das Últimas Coisas — Um ensino necessário e confortador
Data: 3 de Outubro de 2004

TEXTO ÁUREO
Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16).



VERDADE PRÁTICA
A Doutrina das Últimas Coisas tem de ser encarada com amor e santa reverência. Através dela, somos alertados quanto à urgência da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
1 Ts 2.19 – A Doutrina das Últimas Coisas é consoladora


1 Ts 3.13 – A Doutrina das Últimas Coisas nos leva à santificação

1 Ts 5.23 – A Doutrina das Últimas Coisas nos preserva do mal

2 Ts 2.1-2 – A Doutrina das Últimas Coisas firma-nos doutrinariamente

2 Tm 4.1,2 – A Doutrina das Últimas Coisas leva-nos a proclamar a Palavra

2 Pe 1.16 – A Doutrina das Últimas Coisas é consistente


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CONCLUSÃO
A partir de agora, portanto, dedique-se à Escatologia Bíblica, não para satisfazer a sua curiosidade acerca do porvir; mas a fim de preparar-se melhor para a chegada do Rei. Você está preparado? Já nasceu de novo? Não perca esta oportunidade. “...Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3).
Senhor Jesus, ajuda-nos a estudar, com santa reverência, os fatos concernentes à tua vinda. Ó Cristo Amado, não tardes em vir buscar a tua Igreja. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!


EXERCÍCIOS

1. O que é a doutrina das últimas coisas?
R. A Doutrina das Últimas Coisas são as verdades da Bíblia Sagrada referentes aos derradeiros dias da história humana.

2. Qual o conteúdo da Escatologia do Novo Testamento?
R. O arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-17); o aparecimento do Anticristo (2 Ts 2.1-12); a grande tribulação (Mt 24.15-28); o reino milenial de Cristo (Ap 20.1-6); o julgamento final (Ap 20.11-15); a inauguração do perfeito e eterno estado, tendo a Nova Jerusalém como capital (Ap 21.1-27).

3. Quais as fontes da Doutrina das Últimas Coisas?
R. A Bíblia Sagrada, os credos e as declarações doutrinárias da igreja, a teologia, a história e o testemunho do Espírito Santo.

4. Qual a principal fonte da Doutrina das Últimas Coisas?
R. A Bíblia Sagrada.

5. Como devemos estudar a Doutrina das Últimas Coisas?
R. Recorrer primeiro à Bíblia, orar constantemente em profunda reverência, evitar as especulações e as vãs sutilezas da falsa hermenêutica e esperar com alegria a manifestação do Senhor da glória.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Teológico

“1. Dúvidas e confusão em escatologia. Por quê? Pelo fato de muitas pessoas não saberem distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que se iniciará com a vinda de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico. Algumas causas desses caos, são:
a. Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo. Daí a falta de introspecção espiritual. (Ler agora 1 Coríntios 2.10,14).
b. Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos bíblicos, quanto a tempo; quanto a lugar, quanto aos sentidos do texto; quanto à mensagem do texto; e quanto à procedência da mensagem do texto.
c. Conhecimento bíblico desordenado. Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um admirável saber bíblico, mas infelizmente, por falta de um estudo sistemático desses assuntos, o conhecimento deles é avulso, solto, sem sequência, desordenado.
d. Conhecimento especulativo. Este conhecimento é apenas especulação do intelecto humano. (Ler 1 Coríntios 2.14). Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos de obedecer à sua vontade” (GILBERTO, A. O calendário da profecia. 16.ed., RJ: CPAD, 2003, pp.8,9).


Lições Bíblicas CPAD - Adultos

1º Trimestre de 2016
Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 1: Escatologia, o estudo das Últimas Coisas
Data: 3 de Janeiro de 2016



TEXTO ÁUREO
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1).

VERDADE PRÁTICA
O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Mt 24.3 – A preocupação dos discípulos de Jesus a respeito da sua segunda vinda

Lc 12.40 - O Filho do Homem virá a qualquer momento

At 1.7 – Não se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de Deus

2Pe 3.8 – O tempo de Deus não é o nosso tempo

Mt 24.36 – Só Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e o fim do mundo

Mt 24.23-25 – Antes da vinda de Jesus surgirão falsos cristos e falsos profetas


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Embora lide com eventos futuros, a escatologia tem suas raízes tanto na vida, morte e ressurreição históricas de Cristo como em seu futuro retorno. Como afirma Berkouwer: ‘Não é o desconhecimento do futuro, mas sim seu conhecimento que é fundamental na reflexão escatológica’. A verdadeira questão é ‘se as expectativas bíblicas são certas ou incertas, duvidosas ou inevitáveis’.
Eis uma verdade com a qual quase todos os teólogos evangélicos concordam: Jesus voltará. Os cristãos fundamentam sua esperança nesta promessa, que foi claramente firmada por Cristo (Mt 24.27-31). Nas parábolas dos dois servos (Mt 24.45-51), das dez virgens (Mt 25.1-13) e dos talentos (Mt 25.14-30), Jesus assegurou que voltaria. Ele virá sobre as nuvens (Mt 26.64; Ap 1.7), à vista de todos (Mt 24.30), chegará ao mesmo lugar do qual partiu (Zc 14.4; At 1.11) e em um momento que apenas o Pai conhece (Mc 13.32).
Embora os estudiosos normalmente concordem que Jesus voltará, existem diferentes opiniões sobre os detalhes das circunstâncias que levarão ou se seguirão ao retorno de Cristo. Estas diferentes opiniões estão relacionadas à sequência dos eventos do fim, à Grande Tribulação, ao Milênio e ao futuro de Israel” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.168).

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SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Marcos 13.32 assinala que apenas o Pai conhece o momento do retorno de Cristo. Mateus 24.42 alerta: ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Paulo escreve: ‘porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite’ (1Ts 5.2). Estas passagens indicam que Jesus pode retornar a qualquer momento advertindo-nos para estarmos prontos.
Já outras passagens trazem sinais que precederão a volta de Cristo. O próprio Jesus mencionou sinais que marcariam o fim dos tempos como lemos em Mateus 24.1-14” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.169).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Os termos pré-milenismo, amilenialismo e pós-milenialismo existem porque Apocalipse 20 fala sobre um reinado milenial de Cristo, que terá lugar logo após o seu retorno (retratado em Apocalipse 19). Uma teologia sólida deve ser desenvolvida a partir da própria Bíblia e as Escrituras ensinam apenas um ponto de vista. O amilenialismo e o pós-milenialismo não são encontrados em nenhuma parte, mas o pré-milenialismo é percebido ao longo de toda a Bíblia. A força do pré-milenialismo está no texto das Escrituras.
O pré-milenialismo é a opinião escatológica de que Jesus Cristo voltará literalmente para estabelecer o seu reino na terra por mil anos. Isso ocorrerá após o período da Tribulação e antes do estabelecimento de um novo céu e uma nova terra (Ap 20).
Ryrie observa: ‘Todas as formas de pré-milenialismo entendem que o Milênio segue à segunda vinda de Cristo. A sua duração será de mil anos; a sua localização será na terra; o seu governo será teocrático com a presença pessoal de Cristo reinando como Rei’.
Dentro do pré-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo pré-tribulacional, e pós-tribulacional. Em outras palavras, os pré-milenialistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.348).

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CONCLUSÃO

Defendemos a interpretação futurista, que se revela como a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica sagrada, segundo a qual a Bíblia interpreta-se a si mesma.
Nos livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias que já se cumpriram e também entendemos que há linguagem simbólica nos livros escatológicos. Mas, em relação aos fins dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará antes da Grande Tribulação.


PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

Defina “escatologia”.
A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. O termo grego cognato é éschata, que significa “últimas coisas”. Daí vem à expressão “estudo”, ou “doutrina” das “últimas coisas”.

Quais os temas estudados pela escatologia?
Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.

Quando se dará a volta de Cristo?
A qualquer momento Cristo poderá voltar.

Cite três interpretações escatológicas a respeito do fim.
Pré-tribulacionista, Pré-milenista, Midi-tribulacionistas.

O que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?
Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C..


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Escatologia, o estudo das Últimas Coisas

Esperança: o fundamento da Escatologia Bíblica.
“O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17). Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (v.18).
A sentença acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa. A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). Aqui, está a razão da nossa esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a “esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica.

Enfatize a esperança cristã

Ao iniciar a primeira lição deste trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase ao tema da "esperança". A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar, confortar e animar o povo de Deus.

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