terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mario Persona - #391 A fe' que salva





Leitura: Lucas 8:40-48
Vídeo: http://youtu.be/mj4wzh2eGiQ

Após Jesus ter expulsado a legião de demônios do homem gadareno, duas personagens cruzam seu caminho. Uma é a filha única de Jairo, um dos principais judeus da sinagoga, o qual se prostra aos pés de Jesus suplicando que vá à sua casa curar a menina. Ela tem quase doze anos e está à morte. A outra é uma mulher desconhecida que há doze anos sofre de hemorragia. Segundo a Lei de Moisés uma mulher assim é impura e intocável.

A menina é uma legítima representante de Israel, e acabará morrendo. A mulher, anônima e impura, representa os gentios ou não judeus, que sempre estiveram à margem do povo escolhido por Deus, mas que aproveitam para tocar em Jesus enquanto ele vai cumprir sua missão de trazer Israel de volta à vida. A carta aos Romanos ensina que Israel foi deixado de lado por um tempo para que os gentios fossem introduzidos na esfera de privilégio e bênção. A igreja, formada por judeus e gentios, tem sido o foco de Deus nos últimos dois mil anos.

Assim como ocorre hoje com quem se aproxima de Jesus de qualquer maneira, ignorante da Lei de Moisés e dos rituais do judaísmo, a mulher se mistura com a multidão em busca de cura para o seu mal. E é assim, escondida e anônima, que ela se aproxima de Jesus. "Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia" (Lc 8:44). Ela não pediu para ser curada e nem se prostrou aos seus pés, como fez Jairo implorando pela cura da filha. Também não esperou que Jesus lhe impusesse as mãos ou orasse por ela. Sua fé lhe dizia que bastaria tocar na borda de seu manto, e foi o que fez. E foi curada.

Mas aquele de quem fluem todas as bênçãos imediatamente percebe que alguém tocou nele, ao que os discípulos retrucam que dezenas de pessoas se comprimem ao seu redor. Mas nenhuma delas obteve a cura, apenas a que se aproximou com fé. Aquele que é verdadeiramente salvo por Jesus não passa despercebido. A mulher se vê constrangida a confessar na presença de todos que havia tocado em Jesus e fora curada. Jesus diz a ela: "Filha, a sua fé a curou. Vá em paz" (Lc 8:48).

E você, já tocou em Jesus com fé, ou é apenas mais um da multidão de curiosos que se aglomera em redor dele? E se tocou e recebeu o perdão de seus pecados e a salvação eterna, por que insiste em passar despercebido? A carta de Paulo aos Romanos diz: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. Como diz a Escritura: 'Todo o que nele crer jamais será envergonhado'" (Rm 10:9-11).

Nos próximos 3 minutos uma casa se enche de choro antes de se encher de alegria.

(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

Mario Persona - #392 A menina morta vive



Leitura: Lucas 8:49-56
Vídeo: http://youtu.be/cLBB7WsJGE0

Quando um médico é chamado para socorrer alguém que pode morrer, ele não para no caminho para atender outra pessoa com uma doença não mortal. Mas Jesus não é médico. Ele é o Filho de Deus que veio ao mundo para resolver, na cruz, a questão do pecado. Se ele tivesse vindo para curar doenças a população do planeta teria sido toda curada. As curas que encontramos nos evangelhos servem apenas para provar que ele é o Messias aguardado por Israel.

Pense na filha de Jairo como a nação de Israel, morta aos olhos de Deus como testemunho neste mundo. E pense na mulher hemorrágica como uma figura dos gentios, alcançados pela graça salvadora de Deus por meio da fé em Jesus, enquanto Israel jaz imobilizado por seu orgulho e pretensão de ser capaz de cumprir a Lei de Moisés. Ao se deter para conversar com a mulher Jesus não interrompe sua missão. Ele apenas adia a ressurreição da menina para curar a pobre mulher que, de outra forma, não teria sido alcançada.

Este é o período atual, em que Jesus está ocupado acrescentando gentios e judeus convertidos à Igreja, o seu povo celestial. A qualquer momento ele voltará para tirar a Igreja deste mundo e então tratar com aqueles que pertencem ao seu povo terreno, Israel. Estes irão usufruir das bênçãos há muito prometidas para eles na terra, quando Cristo estabelecer seu reino de mil anos. Mas neste exato momento Israel não tem qualquer indício de vida para servir como um testemunho para Deus. Toda a nação está igual à menina: morta!

Alguém traz a notícia a Jairo: "Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre". Ouvindo isso, Jesus diz a Jairo: "Não tenha medo; tão somente creia, e ela será curada" (Lc 8:49-50). E é assim, diante da incredulidade de todos, que Jesus chega à casa de Jairo, permitindo que entrem consigo apenas Pedro, João e Tiago, além do pai e da mãe da menina. Por quê? Porque a crença geral ali é de que nada mais pode ser feito. "Não chorem", diz Jesus. "Ela não está morta, mas dorme". Todos riem dele, pois sabem que a menina está morta.

Assim é hoje com a maioria dos cristãos: acreditam que Israel perdeu sua chance e que não haverá uma restauração desse povo. Acham que a Igreja é a sucessora de Israel neste mundo e a atual detentora das promessas terrenas feitas àquele povo no Antigo Testamento. Não é de surpreender que muitos cristãos corram atrás da prosperidade prometida a Israel, ou tentem conquistar territórios para garantir a cristianização do mundo e a instalação do reino. Este é um equívoco tanto do catolicismo quanto do protestantismo fundamentalista.

Jesus toma a menina pela mão e diz: "Menina, levante-se!". Eu nem preciso dizer o que aconteceu, não é mesmo? Nos próximos 3 minutos os discípulos recebem um poder que só Deus pode dar.

(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

Mario Persona - #394 Consciencia atribulada

Leitura: Lucas 9:7-9
Vídeo: http://youtu.be/4sYq0fQPp84

Herodes Antipas é filho de Herodes, o Grande, o rei que mandou matar os meninos de até dois anos quando Jesus nasceu. Satanás tentava eliminar aquele que viria a pisar a cabeça da serpente e reinar sobre Israel. O que Satanás não conseguiu por meio do pai, iria conseguir por seu filho. Herodes Antipas, com Pilatos e os sacerdotes judeus, participaria da condenação e execução de Jesus. Mas aí o tiro de Satanás sairia pela culatra. Conforme Deus prometera no jardim do Éden, o descendente da mulher pisaria a cabeça da antiga serpente, que é o diabo, Satanás. Hoje sabemos que isso ocorreu na cruz.

Mas aqui é de duas outras cabeças que Lucas nos fala: da cabeça de João Batista e da cabeça de Herodes Antipas. Este havia mandado decapitar a João, porém o profeta não saiu da cabeça de Herodes. Ele se preocupa ao ouvir falar dos grandes feitos de Jesus. Alguns afirmam que é Elias que voltou, outros que um profeta ressuscitou. No evangelho de Mateus Herodes dá sua opinião: "Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dentre os mortos" (Mt 6:16).

A má consciência transforma o valente em covarde. A possibilidade de Jesus ser João ressuscitado de entre os mortos faz Herodes tremer. A ressurreição da vítima é a última coisa que um homicida deseja, pois demonstra que Deus, o único que pode dar vida, decidiu ficar do lado do assassinado. E quando Deus fica do lado do inocente, que lado resta para o culpado?

O livro de Apocalipse diz que Jesus "vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram" (Ap 1:7). Quando isso acontecer, de que lado você estará? Da vítima ou dos algozes? O mesmo Apocalipse diz que "os reis da terra, os príncipes, os generais, os ricos, os poderosos -- todos os homens, quer escravos, quer livres, esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas. Eles gritavam às montanhas e às rochas: 'Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?'" (Ap 6:15-17).

Enquanto a consciência de Herodes o incomoda acerca de João Batista, um morto que ainda não ressuscitou, Jesus morreu, ressuscitou e está agora glorificado à destra do Pai. Ele voltará, não mais como um humilde carpinteiro, mas como um severo Juiz para julgar e condenar a todos os que o rejeitaram. Deus "agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos" (At 17:31). Volto a perguntar: De que lado você estará nesse dia?

Nos próximos 3 minutos Jesus faz um milagre que é o único registrado nos quatro evangelhos.

(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

MARIO PERSONA - #393 Jesus chama e envia

Leitura: Lucas 9:1-6
Vídeo: http://youtu.be/_UeydArSuo0

Um dos erros da cristandade é acreditar que tudo o que está na Bíblia vale para qualquer época e lugar. Não é bem assim. Existem passagens que são específicas para o momento em que ocorreram, e é o que vemos neste capítulo 9 do evangelho de Lucas. Aqui Jesus dá aos discípulos a ordem expressa de saírem para pregar o reino de Deus sem levar quaisquer recursos. Ele diz: "Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra. Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles" (Lc 9:3-5).

Muitos cristãos pensam ser este o modo correto de se viver e testemunhar de Cristo. Porém mais tarde o mesmo Jesus diria aos discípulos: "'Quando eu os enviei sem bolsa, saco de viagem ou sandálias, faltou-lhes alguma coisa?' 'Nada', responderam eles. Ele lhes disse: 'Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma'" (Lc 22:35-36).

O mesmo equívoco cometem aqueles que tentam aplicar para a Igreja as promessas feitas a Israel no Antigo Testamento. Por isso o apóstolo Paulo exorta: "Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade" (2 Tm 2:15). O verbo "manejar" aqui tem o sentido de "dissecar" ou dividir criteriosamente a Palavra de Deus. Esta é a chave para o entendimento de toda a Bíblia.

O poder e autoridade que Jesus dá aos discípulos aqui são específicos para esta missão. Poder para eles executarem a obra de Deus e autoridade para usarem desse poder em nome de Jesus. A mesma autoridade sobre os demônios, que Jesus demonstrou ter no capítulo 8, ele agora dá aos discípulos. É uma autoridade divina e isso ficou claro quando vimos que os demônios precisaram aguardar a autorização do Senhor para entrar nos porcos.

Quatro coisas importantes aqui: A primeira é que Jesus convoca ou reúne os doze discípulos; a segunda, ele dá a eles poder e autoridade; terceira, os envia a pregar e a curar; e quarta, dá a eles instruções claras de como devem proceder. Apesar das particularidades desta comissão, a ordem ainda vale para hoje: Primeiro o Senhor chama, depois capacita, depois envia e, finalmente, instrui como proceder. É claro que hoje não pregamos o reino de Deus como estes discípulos pregavam -- afinal, naquele momento o Rei estava na terra --, mas pregamos a "Jesus Cristo, e este, crucificado", como ensina Paulo em 1 Coríntios 2:2.

Nos próximos três minutos um homem tem sua consciência atribulada.

(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A salvação na perspectiva do tempo

A salvação na perspectiva do tempo

A salvação é obra de Deus e não do homem. É salvação do pecado e não no pecado. É salvação pela graça divina e não pelo mérito humano. É recebida pela fé e não pelas obras. A salvação foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada no segunda vinda de Cristo. A salvação pode ser analisada na perspectiva do tempo. Quanto ao passado já fomos salvos, quanto ao presente estamos sendo salvos e quanto ao futuro seremos salvos. Quanto ao passado, já fomos salvos da condenação do pecado; quanto ao presente, estamos sendo salvos do poder do pecado; e quanto ao futuro, seremos salvos da presença do pecado. Vejamos esses três tempos da salvação:
Em primeiro lugar, quanto à justificação já fomos salvos. A justificação é um ato e não um processo. É feita fora de nós e não em nós. Acontece no tribunal de Deus e não em nosso coração. Pela justificação, Deus nos declara justos em vez de nos tornar justos. A justificação é completa e não possui graus. Todos os salvos estão justificados de igual forma. A justificação é um ato legal e forense. Com base na justiça de Jesus, o Justo, Deus justifica o injusto sem deixar de ser justo. Seria injusto Deus justificar o injusto. Porém, Deus, é justo e o justificador do que crê. Isso, porque Deus satisfez sua justiça quando entregou seu Filho, o Advogado Justo, para sofrer as penalidades que nós deveríamos sofrer. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Agradou a Deus moê-lo. Jesus foi traspassado pelos nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós. Ele bebeu, sozinho, todo o cálice cheio da ira de Deus contra nós, pois éramos filhos da ira. Pela morte de Cristo a lei foi cumprida e a justiça foi satisfeita, de tal maneira que, agora, Deus pode ser justo e justificador. Deus considerou satisfatório o sacrifício substitutivo do seu Filho e nos declarou quites com sua justiça. Já não pesa mais nenhuma condenação sobre aqueles que estão em Cristo Jesus, pois o próprio Jesus é a nossa justiça.
Em segundo lugar, quanto à santificação estamos sendo salvos. A salvação já está consumada pelo sacrifício perfeito e irrepetível de Cristo. Diante do tribunal de Deus já estamos salvos. Nossos pecados passados, presentes e futuros já foram tratados na cruz de Cristo. Porém, quanto ao processo da santificação, estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Agora, Deus está trabalhando em nós, formando em nós o caráter de seu Filho. Se a justificação é um ato, a santificação é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação. Se a justificação não tem graus, a santificação tem. Nem todos os salvos estão na mesma escala de crescimento rumo à maturidade. Precisamos, dia a dia, negarmo-nos a nós mesmos. Precisamos de alimento sólido e de exercício contínuo, a fim de fortalecermos as musculaturas da nossa alma. Se Cristo é o nosso substituto na justificação, ele é o nosso modelo na santificação.
Em terceiro lugar, quanto à glorificação seremos salvos. A salvação é um fato pretérito, uma realidade presente e uma garantia futura. Todos aqueles que foram conhecidos por Deus de antemão, foram também predestinados, chamados, justificados e glorificados. Muito embora a glorificação seja um fato consumado nos decretos de Deus, há de historificar-se apenas na segunda vinda de Cristo. Nós, que já fomos salvos da condenação do pecado e estamos sendo salvos do poder do pecado, seremos, então, salvos da presença do pecado. Receberemos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Quando Cristo voltar, em sua majestade e glória, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos, serão transformados e arrebatados para encontrarem o Senhor Jesus nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Essa expectativa bendita não é apenas uma vaga esperança, mas uma certeza inabalável. Nós que fomos escolhidos na eternidade e chamados eficazmente no tempo, seremos recebidos na glória!
Rev. Hernandes Dias Lop

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Video

ESCOTEIRO - DESENHOS

ESCOTISMO PELO MUNDO


NADA É IMPOSSIVEL PARA O ESCOTEIRO. ELE USA A RAZÃO É O BOM SENSO PARA RESOLVER TODOS OS PROBLEMAS. É QUANDO É DIFICIL PARA TOMADAS DE DECISÃO TODOS SOMAM JUNTOS E ELIMINAM AS DIFICULDADES. É O DEUS ETERNO NOS ABENÇÃO EM TODOS OS MOMENTOS.



PALAVRA DE ESCOTEIRO É SOMENTE UMA


O ESCOTEIRO É LIMPO DE CORPO E DE ALMA.


SOU ESCOTEIRO E CRISTÃO: TUDO É ALEGRIA EM MINHA VIDA.

CONVERSÃO

CONVERSÃO


UM RICO FAZENDEIRO

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nó de escota alceado




Nós de Escota - Lobinho






Nós direito



Nós para Lobinhos

Nó Direito
O Nó Direito, é usado mais frequentemente para unir duas cordas da mesma espessura amarrar ataduras, terminar algumas amarras, etc, por ser um nó fácil de ser feito.
Não deve ser usado em situações perigosas ou que exijam confiança no nó.
Faça-o como no desenho ou faça o cabo obedecer à quadrinha:
"direito sobre esquerdo, passa por baixo;
esquerdo sobre direito, passa por baixo."
Para confirmar sua utilidade, use-o para unir dois cabos de diâmetros bem diferentes, e veja se funciona.







Nó de Escota
Serve para emendar cabos de diâmetro iguais, diferentes ou para prender um cabo numa alça. É um nó rápido e simples, muito utilizado.











Aselha
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Aplicado nos chicotes forma uma alça que não corre.
Aplicado nos chicotes de dois cabos, vai unir esses cabos.

Tente aplicar no final de uma corda comprida, e forme uma alça para pendurar a corda.
Neste caso, enrole a corda no braço até o final.
Desfaça as últimas voltas. Dobre esse pedaço de corda em dois e aplique o nó, envolvendo todo o rolo de corda.

Nó de Correr
É um laço de utilidade comum. Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Pode ser aplicado tanto nos chicotes (pontas) ou no seio do cabo. É o nó utilizado para fazer o rabo do papagaio, pipa ou capucheta.
Tente fazer uma corrente, dando vários nós de correr no mesmo cabo, se fizer corretamente ela se desmanchará facilmente.








Volta do Fiel
Nó inicial ou final de amarras. Muito utilizado para fixar um cabo a um ponto fixo, pode ser uma árvore, estaca, mosquetão etc... Não corre lateralmente e suporta bem a tensão.
Pode ser feito na ponta da corda ou no meio. Se for aplicar numa árvore, só pode ser aplicado no chicote do cabo.
Tente fazer um nó gigante. Tente fazer esse nó como se fosse duas argolas.





Nó Direito Alceado
Como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais tarde.

Lição 2 - Profetas Menores

Profetas Menores - Lição 1

Profetas Menores - Lição 1 - Pr. Caramuru

A atualidade dos Profetas Menores - CPAD

Lição 1 - Profetas Menores

Escotismo

O que é escotismo?

Afinal, o que é escotismo para você?

Fé, amor e esperança.

Fé - Para com Deus
Esperança - Naquilo que aguardamos e não ansiosamente
Amor - Com aqueles que o Eterno concedeu para compartilharmos a vida.
Essa é a trilogia dada por Deus e ensinada pelo apostolo Paulo.

Alberto Araújo

Esperança e crer - Pr. Gonçalves

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hernandes Dias Lopes - Ladrão de Esperança

Predestinação e Livre Arbitrio - Pr. Silas Malafaia

Livre Arbitrio - Pr. Hernandes Dias Lopes

O Livre Arbitrio é uma Tolice - Pr. Josemar

Soberania de Deus e Livre Arbitrio - Pr. d´Araújo

Livre Arbitrio - Nicodemus Lopes

Livre Arbitrio - Josemar Bessa

Livre Arbitrio - Pr. Josemar

Eleito de Deus - Luiz Miguel

Epistola de Pedro

Eu sou eleito de Deus - Pr. Josemar Bessa

Eu sou eleito de Deus - Josemar Bessa

Quando Deus confronta! - Josemar Bessa

Esmeralda

EBD - 2012 - Joel

Escola Bíblica Ebenezer
“Até aqui nos ajudou o Senhor”

“Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus;...” (1 Pe 4:11)

 ALBERTO ARAÚJO
E-mail: alberttoaraujo@gmail.com
Título: Os Doze Profetas Menores
Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo
TEXTO ÁUREO
E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos(At 2.17).
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor.
LEITURA DIÁRIA

Is 4.43 – O derramamento do Espírito Santo
Mt 3.11 – Jesus batiza com o Espírito Santo
Jo 14.16 – O Consolador está sempre conosco
Jo 14.26 – O Espírito Santo ensina a Igreja
At 2.4 – As línguas e o batismo com o Espírito Santo
At 11.15,16 – Os gentios e o batismo com o Espírito Santo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Joel 1.1; 2.28-32.
Joel 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
Joel 2
28 - E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.
INTERAÇÃO
Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalém, muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois viram gente simples falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas pessoas estavam “cheias de mosto” ou “embriagadas”. Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistematicamente os pontos centrais da revelação de Deus através de Jesus Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38,39).

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.
·         Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
·         Saber que o livro de Joel é escatológico.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, utilize o quadro abaixo para introduzir a aula e explicar que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a comunidade. E a segunda, a resposta de Deus a Israel e às nações.


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Derramamento: ato ou efeito de derramar; derramação.
O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o “profeta pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema predominante de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.
I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece sobre Joel e a sua época. As escassas informações baseiam-se em alguns lampejos extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu pai se chamava Petuel (1.1). Isso é tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada durante a infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro, situado entre Oseias e Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos primeiros seis livros: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.
3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao profeta por meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a sua divisão na Bíblia Hebraica é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o trecho 2.28-32 equivale ao capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do capítulo quatro é exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas principais: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Joel é uma obra escatológica que contém advertências e promessas divinas.
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. O Espírito está presente em toda a Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera influência. Ele é inteligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade.
2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, glória e majestade. Na declaração batismal, somos batizados também em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1 Co 2.10,11).
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de “provar” que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra profética afirma “derramarei o meu Espírito” (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia, surgiram os pneumatomachoi (“opositores do Espírito”) que, liderados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, figura que “consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é a sua, em virtude de uma comparação implícita” (Gramática Rocha Lima).
Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.

III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão “nos últimos dias” (At 2.17) no lugar de “depois” (Jl 2.28a).
Não faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.
2. Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e continua em nossos dias até a volta de Jesus.

IV. O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que se trata do começo dos “últimos dias”.
2. Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
3. Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah, Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)

O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.

CONCLUSÃO
O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, revestindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.

EXERCÍCIOS
1. Qual o assunto do livro de Joel?
R. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.

2. Em que parte da Bíblia o Espírito Santo é textualmente chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.

3. Qual o nome do líder que após o Concílio de Niceia não aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.

4. Qual o significado do derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito.

5. Quais sãos os eventos introdutórios dos “últimos dias”?
R. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Histórico
“Joás, rei de Judá
[...] O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no trono, e reinou durante quarenta anos (835-796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando se tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja autoridade sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida religiosa da nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os serviços sagrados haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofertas para a manutenção do templo.
Embora o apelo resultasse no acúmulo de fundos, a obra tardou por alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de 814) não havia qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada que providenciasse a construção de um gazofilácio ao lado do grande altar, onde os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou (MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.384,86).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Joel: O derramamento do Espírito Santo
Joel, o segundo dos chamados profetas menores, exerceu seu ministério em Judá, no Reino do Sul. Seu nome significa “Jeová é Deus”. Em que pese o fato de ele ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia vai mais além. No capítulo 1, “Joel profetiza ao povo logo após enormes enxames de gafanhotos terem destruído a terra. Esses insetos comeram todas as plantas e ervas próprias para a alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando também falta de água. Contudo, ainda que essa destruição tenha sido muito terrível, Joel escreve dizendo que isso não é nada em comparação com o que Deus está prestes a fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as pessoas se voltem para Deus e lhe obedeçam antes que seja tarde demais.” (Quero Entender a Bíblia, CPAD, pg.187). Acerca de desastres naturais, Lawrence O. Richards comenta: “Os desastres naturais geralmente são identificados como sendo ‘atos de Deus’. Na atualidade, sabemos que isso significa tão somente que não há ser humano capaz de manter controle sobre um evento em particular. Na época do Antigo Testamento, entretanto, muitos ‘desastres naturais’ eram literalmente considerados atos de Deus, uma demonstração de sua soberania sobre os atos naturais para deles se extrair uma lição espiritual” (Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, pg.531).
Séculos mais tarde, Deus enviou seu Espírito Santo aos santos que estavam em oração em um cenáculo, aguardando o cumprimento do que Jesus havia prometido: um revestimento de poder com o objetivo de anunciarem o evangelho de Jesus Cristo. Naquele dia, aqueles que estavam no cenáculo foram cheios com o Espírito Santo, de forma que falaram em outras línguas, e anunciaram a Jesus de forma ousada e sem temor dos homens. Pedro utilizou a passagem de Joel para explicar o derramamento do Espírito Santo, mostrando que esse evento traria sinais como a capacidade de profetizar e ter visões.
Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (e não um lugar onde as pessoas decidirão o que vão fazer); fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos gentios que clamarem a Deus e que serão salvos.