sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PARABOLA DO SEMEADOR


 

O Semeador, a Semente e os Solos


Jesus contou freqüentemente, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia-a-dia que ele usava para ilustrar verdades espirituais. Uma das mais importantes destas parábolas é aquela registrada em Mateus 13:1-23, Marcos 4:1-20 e Lucas 8:4-15. Esta história fala de um fazendeiro que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo. A importância desta parábola é salientada por Jesus em Marcos 4:13: "Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?" Jesus está dizendo que esta parábola é fundamental para o entendimento das outras. Esta é uma das três únicas parábolas registradas em mais do que dois evangelhos, e também é uma das únicas que Jesus explicou especificamente. Precisamos meditar cuidadosamente nesta história.

















































A história em si é simples: "Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8). A explicação de Jesus é também fácil de entender: "A semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido d bom e reto coração retêm a palavra; estes frutificam com perseverança" (Lucas 8:11-15). Alguém ensina as Escrituras a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude. Consideremos o semeador, a semente e o solo.

O Semeador


O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu trabalho é importante. Mas a identidade pessoal do semeador não é. O semeador nunca é chamado pelo nome nesta história. Nada nos é dito sobre sua aparência, sua capacidade, sua personalidade ou suas realizações. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo. A colheita depende da combinação do solo com a semente.

Aplicando-se espiritualmente, os seguidores de Cristo devem estar ensinando a palavra. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. Mas a identidade pessoal do professor não tem importância. "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7). Em nossos dias, o semeador tornou-se a figura principal e a semente é bastante esquecida. A propaganda das campanhas religiosas freqüentemente contém uma grande fotografia do orador e dá grande ênfase ao seu nível escolar, sua capacidade pessoal e o desenvolvimento de sua carreira; o evangelho de Cristo que ele supõe-se estar pregando é mencionado apenas naquelas letrinhas, lá no canto. Não devemos exaltar os homens, mas fixarmo-nos completamente no Senhor.

A Semente


A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera (Tiago 1:18), salva (Tiago 1:21), regenera (1 Pedro 1:23), liberta (João 8:32), produz fé (Romanos 10:17), santifica (João 17:17) e nos atrai a Deus (João 6:44-45). Como o evangelho se espalhava no primeiro século, foi-nos dito muito pouco sobre os homens que o divulgaram, porém muito nos foi dito sobre a mensagem que eles disseminaram (estude o livro de Atos e note que em cada cidade para onde os apóstolos viajaram, os homens eram convertidos como resultado da palavra que era ensinada). A importância das Escrituras deve ser ressaltada ao máximo.

Isto significa que o professor tem que ensinar a palavra. Não há substitutos permitidos. Freqüentemente, pessoas raciocinam que haveria uma colheita maior se alguma outra coisa fosse plantada. Então, igrejas começam a experimentar outros meios, de modo a conseguir mais adeptos. Elas recorrem a divertimentos, festas, esportes, aulas de Inglês, bandas, eventos sociais e muitas outras coisas para tentar atrair as pessoas que não estariam interessadas, se pregassem somente o evangelho. Considere esta ilustração: Imagine que meu pai me mandou plantar milho, pois ele estaria ausente da fazenda por alguns meses. Depois que ele saiu, eu decidi experimentar o solo e descobri que não era bom para o plantio do milho, mas daria um estouro de safra de melancias. Então resolvi plantar melancias. Imagine a reação de meu pai quando ele voltar para casa, esperando receber milho, e eu lhe mostrar um caminhão de melancias, em vez disso. Nosso Pai celestial nos disse qual semente plantar: a palavra de Deus. Não é noso trabalho analisar o solo e decidir plantar alguma outra coisa, esperando receber melhores resultados. A colheita do evangelho pode ser pequena (se o solo for pobre), mas Deus só nos deu permissão para plantar a palavra. Somente plantando a Palavra de Deus nos corações dos homens o Senhor receberá o fruto que ele espera. Ou, usando uma figura diferente: as Escrituras são a isca de Deus para atrair o peixe que ele quer salvar. Precisamos aprender a ficar satisfeitos com seu plano.

Aqui há uma lição para o ouvinte também. O fruto produzido depende da resposta à Palavra. É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A palavra tem que vir habitar em nós (Colossenses 3:16), para ser implantada em nosso coração (Tiago 1:21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela palavra de Deus.

Uma safra sempre depende da natureza da semente, não do tipo da pessoa que a plantou. Um pássaro pode plantar uma castanha: a árvore que nascer será um castanheiro, e não um pássaro. Isto significa que não é necessário tentar traçar uma linhagem ininterrupta de fiéis cristãos, recuando até o primeiro século. Há força e autoridade próprias da palavra para produzir cristãos como aqueles do tempo dos apóstolos. A palavra de Deus contém força vivificante. O que é necessário é homens e mulheres que permitam que a palavra cresça e produza frutos em suas vidas; pessoas com coragem para quebrar as tradições e os padrões religiosos em volta deles, para simplesmente seguir o ensinamento da Palavra de Deus. Hoje em dia, a palavra de Deus tem sido freqüentemente misturada com tanta tradição, doutrina e opinião que é quase irreconhecível. Mas se pusermos de lado todas as inovações dos homens e permitirmos que a palavra trabalhe, podemos tornar-nos fiéis discípulos de Cristo justamente como aqueles que seguiram Jesus quase 2000 anos atrás. A continuidade depende da semente.

Os Solos


É perturbador notar que a mesma semente foi plantada em cada tipo de solo, mas os resultados foram muito diferentes. A mesma palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve.

Alguns são solo de beira de estrada, duro, impermeável. Eles não têm uma mente aberta e receptiva para permitir que a palavra de Deus os transforme. O evangelho nunca transformará corações como estes porque eles não lhe permitem entrar.

As raízes das plantas, no solo pedregoso, nunca se aprofundam. Durante os tempos fáceis, os brotos podem parecer interessantes, mas abaixo da superfície do terreno, as raízes não estão se desenvolvendo. Como resultado, se vem uma pequena temporada seca ou um vento forte, a planta murcha e morre. Os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio de fé em Cristo e de estudo da Palavra cada vez mais profundo. Tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem desenvolvido suas raízes abaixo da superfície sobreviverão.

Quando se permite que ervas daninhas cresçam junto com a semente pura, nenhum fruto pode ser produzido. As ervas disputam a água, a luz solar e os nutrientes e, como resultado, sufocam a boa planta. Existe uma grande tentação a permitir que interesses mundanos dominem tanto nossa vida que não nos resta energia para devotar ao crescimento do evangelho em nossas vidas.

Então, há o bom solo que produz fruto. A conclusão desta parábola é deixada para cada um escrever. Que espécie de solo você é?

-por Gary Fisher

 

PARABOLA DO SEMEADOR


Parábola do Semeador

Jesus o Semeador.

A Parábola do Semeador é uma das parábolas de Jesus encontradas nos três evangelhos sinópticos e o apócrifo Evangelho de Tomé 1 . Nesta história, um semeador deixou cair uma semente no caminho, em terreno rochoso e entre os espinhos, e ela se perdeu, mas quando a semente caiu em boa terra, cresceu, multiplicando por trinta, sessenta e cem a colheita.

Índice


Narrativa bíblica

No Evangelho de Mateus, a narrativa é:

«Naquele dia saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar; chegaram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou numa barca e se assentou; e todo o povo ficou em pé na praia. Muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: O semeador saiu a semear. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda e tendo saído o sol, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra caiu na boa terra e dava fruto, havendo grãos que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um. Quem tem ouvidos, ouça.» (Mateus 13:1-9)


«Ouvi. O semeador saiu a semear; quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda, e tendo saído o sol, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram, e sufocaram-na, e não deu fruto algum. Mas outras caíram na boa terra e, brotando e crescendo, davam fruto, um grão produzia trinta, outro sessenta e outro cem. Disse: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.» (Marcos 4:3-9)

Em Lucas:

«Afluindo uma grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus em parábola: Saiu o semeador para semear a sua semente. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. Outra caiu na boa terra e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.» (Lucas 8:4-8)

Comparação entre Evangelho de Tomé e os Evangelhos Sinópticos


Imagem representando a parábola.

O trecho em Tomé é:

9. Disse Jesus: Saiu o semeador. Encheu a mão e lançou a semente. Alguns grãos caíram no caminho; vieram as aves e os cataram. Outros caíram sobre os rochedos; não deitaram raízes para dentro da terra nem mandaram brotos para o céu. Outros ainda caíram entre espinhos, que sufocaram a semente e o verme a comeu. Outra parte caiu em terra boa, e produziu fruto bom rumo ao céu; produziu sessenta por uma, e cento e vinte por uma.
 

O Evangelho de Tomé, como de costume, não fornece qualquer contexto narrativo, nem qualquer explicação, mas nos sinópticos essa parábola aparece como parte de um conjunto proferido por Jesus enquanto ele estava em um barco à beira de um lago. A parábola fala de sementes que foram irregularmente dispersas, algumas caindo na estrada e conseqüentemente, foram consumidas por aves, algumas caindo sobre a rocha e foram incapazes de se enraizarem, e alguns caindo nos espinhos, que sufocaram a semente e os vermes comeram. Foram, de acordo com a parábola, apenas as sementes que caíram em boa terra que foram capazes de germinar, produzindo uma safra de trinta, sessenta ou até cem vezes mais, do que havia sido semeada.

Embora o Evangelho de Tomé não explique a parábola de forma alguma, os sinópticos dizem que os discípulos não entenderam e questionaram por que Jesus estava ensinando através de parábolas, e também que Jesus esperou até muito mais tarde, após a multidão ter saído, antes de explicar o motivo das parábolas, dizendo aos seus discípulos:

«A vós vos é dado o mistério do reino de Deus; mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que vendo, vejam, e não percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam, para que não suceda que se convertam e sejam perdoados.» (Marcos 4:11-12)

Interpretação

Segundo os evangelhos, o próprio Jesus explica a parábola:

«O semeador semeia a palavra. Os que se acham pelo caminho, onde a palavra é semeada, são aqueles, de quem, depois de a terem ouvido, vindo logo Satanás, tira a palavra que neles tem sido semeada. Igualmente os semeados nos lugares pedregosos são aqueles que, ouvindo a palavra, imediatamente a recebem com alegria; eles não têm em si raiz, mas duram pouco tempo; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, e os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça de outras coisas, entrando, abafam a palavra, e ela fica infrutífera. Os semeados na boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e produzem fruto, a trinta, a sessenta e a cem por um.» (Marcos 4:14-20)

A maior parte dos acadêmicos acredita que a parábola tinha um tom otimista originalmente, no sentido de que a "semente" eventualmente sucederá, enraizando-se e produzindo uma grande colheita3 . É a primeira parábola a ocorrer em Marcos, que, de acordo com a hipótese da fonte Q, teria sido o primeiro livro a ser escrito. Marcos a utiliza para sublinhar a reação aos ensinamentos anteriores de Jesus pelo povo e também a reação que a mensagem cristã tinha tido no mundo nas três décadas que separam o final do ministério de Jesus e a composição do evangelho4 .

Jesus afirma estar ensinando em parábolas por que ele não quer que todos o compreendam, apenas os que o seguem. Por isso, um ouvinte já deve estar comprometido a seguir Jesus para compreender completamente a mensagem e sem esse compromisso, não a compreenderá. E se alguém não compreende completamente a parábola, é um sinal de que não é um discípulo de fato5 . Jesus cita Isaías 6:9-10, que também pregou em Israel, sabendo que esta passagem passaria despercebida (ou não compreendida) de modo que os pecados dos israelitas não seriam perdoados e eles seriam punidos por Deus por eles4 . Existe um debate sobre se este seria o significado original desejado por Jesus ou se foi Marcos quem deu ao trecho essa conotação5 . A explicação completa do significado da parábola reafirma que haverá dificuldades para a mensagem de Jesus se fixar, talvez uma tentativa por parte de Marcos de reforçar a fé de seus leitores, talvez frente à alguma perseguição6 . Esta parábola é possivelmente essencial para a compreensão de todas as demais parábolas de Jesus, pois ela deixa claro que o que é necessário para entender entender Jesus é a fé anterior em sua mensagem e que Ele não irá tentar iluminar os que se recusam a acreditar e irá apenas confundi-los7 .

A parábola também já foi interpretada como revelando que há (pelo menos) três "níveis" de progresso e salvação divinos. Ireneu escreveu:

...há diferença entre a habitação dos que produzem cem vezes e dos que produzem sessenta vezes e os que produzem trinta vezes; pois os primeiros serão levados aos céus, os segundos irão morar no paraíso e os últimos irão habitar a cidade; e foi neste sentido que o Senhor afirmou que "Na casa de meu Pai há muitas moradas"8 .
 

 

LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO


Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

4º Trimestre de 2013

Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

Comentarista: José Gonçalves

Lição 4: Lidando de forma correta com o dinheiro

 

TEXTO ÁUREO

Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência(Pv 23.23).

 COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência” (Pv 23.23).

 

Nosso texto áureo está em Provérbios 23.23, este pequeno versículo aponta para o valor que tem a verdade. O Senhor Jesus falando em parábolas em Mateus 13.44-46 declara que a busca pelo Reino de Deus é “...semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo”. (Mateus 13.44) e “...é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a”. Pela verdade devemos vender tudo o que temos e nos firmarmo-nos nela e não abrimos mão dela.

Comprar a verdade tem o significado figurado de adquirir algo de grande valor, que jamais deve ser vendido. Quando compreendemos o grande valor da fé que uma vez foi dada aos santos, então jamais negociamos a verdade, jamais abrimos mão dela.

No livro O Peregrino de John Bunyan, o peregrino e seu companheiro, passam pela Feira da Vaidade, mas ela não os impressiona, mesmo tendo toda a espécie de vaidade: “Por esta razão encontram-se na feira todas as mercadorias: casas, terras, negócios, empregos, honras, títulos, países, reinos, concupiscências, prazeres; e toda a espécie de delícias, tais como, prostitutas, esposas, maridos, filhos, amos, criados, vida, sangue, corpos, almas, prata, ouro, pérolas, pedras preciosas e muitas outras coisas. Também ali se encontram, constantemente, enganos, jogos, diversões, arlequins, teatros, divertimentos e tratantes de toda a qualidade. E não é só isso. Também ali há, gratuitamente, roubos, mortes, adultérios, perjúrios, falsos testemunhos de toda a classe de gravidade...”O Peregrino – Imprensa Metodista – 19ª Edição – 1992 – pg.125. No decorrer da história o peregrino e seu companheiro passam pela Feira da Vaidade ocorrendo o seguinte episódio: “Um dos da feira, querendo zombar destes homens, perguntou-lhes com insolência: Que queres comprar? E eles, encarando-o com muita seriedade, responderam: “Compramos a verdade” (Pv 23.23)O Peregrino – Imprensa Metodista – 19ª Edição – 1992 – pg.126. Ou seja, têm a verdade, não precisa dos prazeres do mundo, que jaz no maligno.

Comprar a verdade é ter encontrado a salvação em Jesus Cristo (Jo 14.6), e jamais vender, ou seja, deixar o Senhor Jesus, pelos muitos motivos ou prazeres deste mundo.

Outra perspectiva bastante edificante é o texto do Pastor Guilherme de Amorim Ávilla Gimenez - Pastor Titular da Igreja Batista Betel: “Compra a verdade e não a vendas... Encontraram-se a paz e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (Provérbios 23.23; Salmo 85.10).

Vivemos em um mundo onde a verdade perdeu o seu lugar. Os filhos, ainda pequenos, aprendem a mentira com os pais que muitas vezes os mandam dizer que ‘não estão em casa’ ou então que estão ocupados. No trabalho os funcionários são praticamente obrigados a mentir a fim de vender produtos ou fechar grandes negócios.

Atrasos são justificados com mentiras do tipo ‘o carro quebrou ou o trânsito estava ruim’ e por aí as coisas vão. A sociedade, como declarou Reddin em Confronto de Poderes, está tão impregnada pela mentira que em alguns momentos não se sabe mais o que é verdade e quando se sabe, ainda assim se opta pela mentira. É como a resposta de um sábio a um de seus discípulos quando este perguntou acerca do valor da verdade: ‘a verdade vale tudo ou nada – depende de quem a escuta.’

Se na sociedade a verdade perdeu o seu lugar não pode acontecer o mesmo dentro da Igreja, ou seja, na vida do crente. Sendo transformados pelo Senhor Jesus Cristo não podemos viver mentindo (Efésios 4.25). Estamos no mundo, mas não somos do mundo (João 15.19). Não pode haver dubiedade em nossas palavras e intenções (Mateus 5.37). Como diz o verso citado acima, devemos ‘comprar’ e não ‘vender’ a verdade.

O que é na prática ‘vender’ a verdade? Vender a verdade é ocultar informações que dão contexto àquilo que se diz. É a famosa ‘meia-verdade.’ É dizer apenas aquilo que interessa e sustenta meus argumentos, negando ou simplesmente omitindo o que não gosto ou o que não me favorece. Quantas vezes nos utilizamos desse artifício para prejudicar e transformar situações. Situações fora de contexto ganham contexto próprio e são interpretadas não à luz dos acontecimentos do modo como de fato ocorreram, mas sim do modo como queremos que eles sejam compreendidos.

Vender a verdade é aumentar fatos e dar retoques pessoais que vão aos poucos modificando cenas, frases e sentimentos. Phillip Yancey em O Deus invisível diz que raramente reproduzimos com fidelidade o que vimos e ouvimos. Temos a tendência humana de expressar nossa opinião e fazemos isso incluindo detalhes que existem em nossa mente, mas que na verdade os olhos não viram e os ouvidos não ouviram. Daí surgem as fofocas, maledicências e seus derivados. E, em uma cadeia diabólica, a verdade se transforma em mentira e é propagada de modo destrutivo e terrível.

Vender a verdade é inventar histórias. É literalmente mentir. O pai da mentira é o diabo (João 8.44) de modo que é inconcebível um crente em Jesus Cristo mentir. Não importa o motivo. Não existe ‘mentira-branca’ ou ‘mentirinha.’ Quando minto traio a minha consciência e também o meu compromisso com Deus. Isso sem falar da pessoa que ouviu a mentira. Mentiras, no entender de Ralph Riggs em Fale a Verdade, é um câncer que destrói o caráter e corrompe a moral.

Vender a verdade é ficar em silêncio e concordar com a mentira. É apoiar o que se sabe não corresponder a verdade dos fatos. Existe o pensamento incorreto de que ficando calada a pessoa não se compromete. É isso mesmo? Obviamente que não. O silêncio na hora errada fala mais alto do que as palavras. Concordar com a mentira é ser solidário, mesmo que no silêncio. A intenção do silêncio muitas vezes é tão maligna como a do que está mentindo.

Vender a verdade é usar os outros para afirmar, justificar ou mesmo assumir a autoria da mentira. É ser um incendiário que aparece para ajudar o Corpo de Bombeiros a apagar o fogo que ele mesmo iniciou. 

Precisamos comprar a verdade sempre. E isso tem um preço. O preço das lágrimas, do descontentamento, da espera e até mesmo da confiança em Deus, mesmo que seja preciso aguardar o tempo dEle e não o nosso. Há também o preço da unidade do Corpo de Cristo que não pode ser quebrada pelo mexeriqueiro, fofoqueiro e rebelde que, como louco, usa as palavras para destruir e não edificar (Provérbios 26.18, 19).

Ao comprarmos a verdade estaremos nos associando, conforme diz o verso citado acima, à paz. Verdade e paz andam juntas. Por outro lado, mentira e guerra também andam juntas. A mentira traz guerra pois para isso foi criada. A melhor maneira de destruir a paz é mentir. A melhor maneira de promover a paz é falar a verdade.

Boatos, fofocas, maledicências e mentiras em geral não precisam de esclarecimento e sim de arrependimento. O semeador de contendas precisa de juízo pois traz prejuízo à Obra de Deus. Mas também precisa de misericórdia e graça, pois mentindo a pessoa se afastará cada vez do referencial da verdade que é a Palavra de Deus (João 17.17).

A bíblia diz em Provérbios 26.20 que “sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.” Assim sendo, diante de maledicência, mentira, invenções, boatos e outras perversidades da língua, a melhor alternativa é ‘apagar o fogo.’ Também a em Provérbios 20.19b temos a orientação de que “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.” Vale a pena seguir essas orientações.

A verdade custa caro mas vale a pena você comprá-la com sua dignidade, bom senso, respeito, honestidade, ética e outros valores que cabem a um crente.

Compre-a. Não seja seduzido pela mentira e todas suas vertentes. Deste que pretende continuar se guiando pela verdade e o incentiva a fazer o mesmo. (http://prgimenez.dominiotemporario.com/doc/OPREODAVERDADE.pdf).

 

VERDADE PRÁTICA

Quando o dinheiro não é dominado como servo, mas domina como senhor, transforma-se num grande e terrível tirano.

 

LEITURA DIÁRIA

Pv 11.15 – Advertência contra a fiança

Pv 22.26,27 – Advertência acerca do crédito

Pv 28.8 – Advertência contra a usura

Pv 17.16 – Advertência contra o tolo

Pv 23.23 – Buscando virtudes

Fp 4.19 – Buscando a suficiência em Cristo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Provérbios 6.1-5.

1 - Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho,

2 - enredaste-te com as palavras da tua boca, prendeste-te com as palavras da tua boca.

3 - Faze, pois, isto agora, filho meu, e livra- te, pois já caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te e importuna o teu companheiro;

4 - não dês sono aos teus olhos, nem repouso às tuas pálpebras;

5 - livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mão do passarinheiro.

 

INTERAÇÃO

O amor ao dinheiro desperta o lado mais primitivo do ser humano. Por dinheiro, as pessoas mentem, golpeiam, dissimulam, roubam, matam, etc. Por dinheiro os homens constroem impérios sem prestar atenção na pobreza estabelecida ao redor deles. Por dinheiro pessoas lucram através do suor do rosto alheio, apesar de a Bíblia dizer que o homem viveria do suor do próprio rosto. Enfim, o apego ao dinheiro é o elemento responsável por muitas tragédias humanas. À luz do ensino de Provérbios, devemos munir-nos da sabedoria divina em relação ao dinheiro para não cometermos as mesmas injustiças que os homens sem Deus cometem.

 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Definir fiador, empréstimo, usura e suborno.
  • Decidir usar corretamente o dinheiro.
  • Buscar o equilíbrio financeiro.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, providencie para a aula de hoje revistas antigas e jornais que tenham matérias ou artigos a respeito de escândalos financeiros (agiotagem, corrupção, etc).

Divida a turma em quatro grupos. Solicite aos alunos que eles façam uma pesquisa sobre escândalos financeiros utilizando as revistas e jornais. Reúna os grupos novamente e dê três minutos para cada grupo relatar a matéria escolhida. Em seguida, pergunte a opinião deles sobre o caso. Ouça as respostas. Conclua a tarefa afirmando que praticar atos ilícitos para obter dinheiro não compensa, pois é um grave pecado contra Deus e contra o próximo!

 

 

 

 

 

COMENTÁRIO

 

introdução

PALAVRA CHAVE

DINHEIRO: Meio de pagamento, na forma de moedas e cédulas, emitido e controlado pelo governo de cada país.

 

Guerras, assassinatos, fomes e violência. Tanto no passado como no presente, podemos afirmar que boa parte desses males tem como causa primária o amor ao dinheiro. De fato, é o que as Escrituras afirmam em 1 Timóteo 6.10. Já vimos que ser rico e possuir bens não é errado, pois “a bênção do Senhor é que enriquece” (Pv 10.22).

Todavia, amar o dinheiro significa torná-lo nosso senhor em vez de nosso servo. Isto traz um grande mal, pois na condição de senhor o dinheiro torna-se um tirano cruel. Por isso, nesta lição, aprenderemos como usar o dinheiro de forma que ele venha a glorificar a Deus.

 

 

 

 

 

 

 

I. O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS

 

1. O Fiador. O Dicionário Aurélio define o fiador como “aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança”. O crente deve ter cuidado ao afiançar ou avalizar alguém, pois como diz o sábio, poderá sofrer “severamente aquele que fica por fiador do estranho” (Pv 11.15).

Tenha cuidado com o cartão de crédito e com o famoso “cheque emprestado”. Este último se não houver fundos para cobri-lo, na data da apresentação, você será cadastrado na lista de emitentes de cheques sem fundos. Siga a recomendação do sábio, evite esse tipo de problema e esteja “seguro” (Pv 11.15).

2. Empréstimo. O Dicionário Aurélio auxilia-nos também na definição do termo emprestar: “Confiar a alguém (certa soma de dinheiro, ou certa coisa), gratuitamente ou não, para que faça uso delas durante certo tempo, restituindo depois ao dono”. Sobre isso, o conselho encontrado em Provérbios é atualíssimo: “Não estejas entre os que dão as mãos e entre os que ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?” (Pv 22.26,27).

Não há nada de errado em emprestar, ou tomar emprestado, desde que se cumpra o compromisso firmado. Comprou? Pague! Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e não paga, toma emprestado e não devolve, age desonestamente para com a pessoa que lhe deu crédito e desonra o nome do Senhor.

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

O cristão deve ter prudência ao decidir ser um fiador ou efetuar um empréstimo.

II. O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL

1. Evitando a usura. A prática de emprestar dinheiro a juros é bem antiga. Para Milton C. Ficher, erudito em Antigo Testamento, a legislação de Deuteronômio 23.19,20 já proibia a prática de se “emprestar com usura” (“juros” na ARA). Mas não apenas dinheiro, também comida e “qualquer coisa que se empreste à usura”.

Os termos hebraicos neshek e nashak aludem a qualquer tipo de cobrança abusiva feita por ocasião do pagamento da dívida. O princípio de não cobrar juros aos seus irmãos devia ser observado pela nação israelita. Sobre isso e acerca de quem habitaria o tabernáculo do Altíssimo, Davi advertiu solenemente (Sl 15.5).

A legislação brasileira prevê que o crime de usura, ou agiotagem, ocorre quando os juros cobrados por particulares forem maiores que os praticados pelo Mercado Financeiro e permitido por lei. Portanto, agiotagem é crime! É pecado!

2. Evitando o suborno. De acordo com os léxicos, subornar é “dar dinheiro ou outros valores a, para conseguir coisa oposta à justiça, ao dever ou à moral”. Subornar é corromper para ganhar vantagens. A imprensa veicula constantemente exemplos de pessoas que receberam suborno quando deveriam zelar pelo cumprimento de suas obrigações.

A Palavra de Deus afirma que aquele que aceita suborno secretamente perverte o caminho da justiça (Pv 17.23). O cristão não pode aceitar suborno nem muito menos pagá-lo, pois ele anda na luz e precisa honrar a Deus em todas as áreas de sua vida. A prática do suborno é uma perigosa armadilha. O que se apresenta como lucro hoje, amanhã se revelará numa perda irreparável. Por isso, atentemos ao conselho de Provérbios (Pv 17.23 — ARA).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A Bíblia rechaça a prática do lucro fácil que advém da usura e do suborno.

III. O USO CORRETO DO DINHEIRO

1. Para promover valores espirituais. Um dos melhores conselhos sobre a promoção dos valores espirituais pode ser encontrado em Provérbios: “Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência” (Pv 23.23). Aquilo que é eterno custa caro e, por isso, poucos têm interesse nesse investimento.

Para Judas foi mais fácil vender Jesus do que se desfazer de sua cobiça. O mesmo aconteceu com os irmãos de José. Venderam-no para o Egito por um punhado de dinheiro (Gn 37.1-36). Hoje, muitos crentes estão negociando a sua herança espiritual e moral, trocando-a por coisas pecaminosas. Por que não investir o dinheiro naquilo que promove a sabedoria, a instrução e o conhecimento? Cuidado! Não desperdice o seu salário com futilidades. Adquira somente o que glorifica a Deus e honra o Evangelho de Cristo.

2. Para promover o bem-estar social. Para o pobre, o dinheiro mal dá para suprir as necessidades mais elementares e básicas. Felizmente, o dinheiro não é o único valor que realmente conta, pois “melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que seja rico” (Pv 28.6).

Entretanto, há muitos crentes com dinheiro, e muito dinheiro, mas que não o utilizam para honrar a Deus e ajudar ao próximo. Eles não trazem os seus dízimos à Casa do Senhor, não ofertam, não contribuem com a obra missionária, não investem em obras sociais e nem do bem-estar da própria família cuidam. A estes as Escrituras chamam de insensatos (Pv 17.16 — ARA). Os tais ainda não leram o conselho do sábio: “Porque as riquezas não duram para sempre; e duraria a coroa de geração em geração?” (Pv 27.24). Quando morrerem, outros irão usufruir o que eles deixarem!

SINOPSE DO TÓPICO (III)

O conselho bíblico diz que o uso do dinheiro deve promover valores espirituais e o bem estar social.

IV. BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO

1. Buscando a suficiência. Em Provérbios 30.8,9, o sábio ensina o sentido de ter uma vida financeira suficiente, isto é, nem pobreza nem riqueza. Esse ponto de equilíbrio define bem o que é ter uma vida próspera na perspectiva bíblica. É ter a suficiência, como ensinou o apóstolo Paulo (Fp 4.19). Essa suficiência mantém nossa vida equilibrada. Ela não permite o muito tornar-se excesso nem o pouco virar escassez. Atentemos ao conselho do sábio!

2. Buscando o que é virtuoso. Para o sábio, há coisas que superam o valor do dinheiro: “Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela” (Pv 3.13-15).

A sabedoria, como bem espiritual, em muito supera o dinheiro, pois para o sábio, a riqueza do verdadeiro saber não se compara com a mais bela e cobiçada joia. É incomparável o seu valor (Pv 8.11). Diz ainda Salomão: “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o ouro” (Pv 22.1).

 

SINOPSE DO TÓPICO (IV)

Uma vida financeiramente equilibrada se caracteriza quando o muito não se torna excesso nem o pouco, escassez.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

A presente lição mostrou que, embora o dinheiro seja algo essencial à vida, não é o mais importante. Há outros valores mais importantes do que ele. É necessário, portanto, buscarmos um viver equilibrado como resultado da obediência aos princípios da Palavra de Deus. Em Cristo, o centro de toda revelação bíblica, temos toda a suficiência de que precisamos. Aleluia!

 

VOCABULÁRIO

Agiotagem: Empréstimo de dinheiro a juros superiores à taxa legal; usura.

Mercado Financeiro: Segundo a Economia, é um complexo mecanismo que organiza os processos de compras e vendas em comércio (mercadorias, valores imobiliários, câmbio e outros bens).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EXERCÍCIOS

1. Defina o termo fiador.

R. Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança.

 

2. Por que devemos ter cuidado com o cartão de crédito e com o cheque emprestado?

R. Porque se não houver fundos para cobrir os valores a pessoa será enquadrada na lista de emitentes de cheques sem fundo.

 

3. Em relação à cobrança abusiva de juros, qual princípio deveria ser observado pela nação israelita?

R. O princípio de não cobrar juros aos seus irmãos.

 

4. O dinheiro é realmente o único valor que conta? Por quê?

R. O dinheiro não é o único valor que realmente conta, pois “melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que seja rico” (Pv 28.6).

 

5. Para o sábio, a sabedoria era um bem espiritual muito superior ao dinheiro. Por quê?

R. Porque, para o sábio, a riqueza do verdadeiro saber não se compara com a mais bela e cobiçada joia.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Vida Cristã

“Trata do Crédito com Cuidado

As intermináveis pressões de ‘mês mais comprido que o dinheiro’ é o bastante para separar famílias. Mas, em alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos enganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor” (Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, p.146).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã

“É um Mundo Consumista

‘E o que há de errado com isto?’, você pode estar se perguntado. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo a vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Relaxe, eu não pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma lista de ‘coisas a comprar’ guardada na gaveta de cômoda.

Não. Não é nada disso.

O que estou tentando dizer é que o problema está em ser acometido pela síndrome do ‘adquira-e-possua’ de nossa cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de ‘coisas’ — todas estas coisas raramente satisfazem. A batedeira que você almejava desde 1987 rapidamente perderá seu brilho. E logo logo você estará procurando ‘mais uma coisinha’ para equipar sua cozinha. A casa de quatro quartos com piscina e churrasqueira na qual você depositou todas as suas economias, em algum momento perderá seu brilho também.

E quanto mais ficamos fascinados com as coisas novas que brilham à nossa volta, mais espaço, energia, tempo e dinheiro será necessário para manter o vício do consumo!

 

Coisas e Caos

Ilyce Glink, uma planejadora financeira [...], faz a seguinte observação:

Quando você compra uma casa grande para acomodar suas coisas, você paga altas taxas, altas contas de luz, altas contas de gás e uma hipoteca maior; somando-se ainda tudo o que estas coisas exigem de custos de manutenção!

Manter ou expandir as coisas que você já tem toma muito dinheiro e tempo. E não estou falando apenas de casas. Coisas simples como uma placa de memória com maior capacidade de armazenamento para o computador do seu filho. Ou ‘coisas’ como férias de família. Apenas visitar um parque temático já o deixa sem algumas centenas de dólares hoje em dia. E Disneylândia? Bem, é mais fácil ganhar uma medalha de ouro olímpica do que passar as férias lá!

Agora, eu imagino que muitos dos leitores ganham consideravelmente mais dólares do que eu e Rick. Outros de vocês mantêm família com salário mínimo. Não é minha intenção fazer um debate entre classes aqui. Pelo contrário, quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para um simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos” (BARNHILL, J. A. Antes que as Dívidas nos Separem. 1 ed., RJ: CPAD, 2003, pp.70-1).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Lidando de forma correta com o dinheiro

Você sabe lidar com o dinheiro de forma correta? Tem sua vida financeira equilibrada? Não é errado o crente possuir bens materiais e ter uma conta bancária abençoada. Deus é bom e deseja que tenhamos uma vida abundante (Jo 10.10). Porém, o que temos que temer é o amor ao dinheiro. Jesus nos adverte para que tenhamos cautela quanto à avareza, “porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15).

Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal “a palavra traduzida por ‘avareza’ (pleonexia) literalmente significa a sede de possuir mais”. A ganância, o desejo excessivo de possuir mais e mais tem levado muitos a se envolverem em negócios ilícitos, como por exemplo, a prática da agiotagem, suborno, corrupção. A agiotagem é uma prática perversa e bem antiga. A Palavra de Deus proíbe tal prática desumana (Dt 23.19,20). Segundo o Código Penal Brasileiro, agiotagem é crime.

O amor ao dinheiro também tem levado muitos a caírem em outra prática pecaminosa: o suborno. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe “a palavra grega shohad significa um presente, mas no sentido corrupto”. A corrupção é como um vírus maligno, ela tem se espalhado em nossa nação trazendo dor, destruição, falência... A corrupção e o suborno são resultados do amor ao dinheiro. Certa vez, João Batista exortou alguns soldados para que eles se contentassem com seus soldos (Lc 3.14). Como profeta de Deus, João estava alertando-os quanto ao perigo da cobiça e do suborno.

 

Rocha ou areia, você pode escolher

Adquirir fortuna de modo ilícito (agiotagem, suborno) é como construir a casa sobre a areia; cedo ou tarde ela vai ruir (Mt 7.24-27). É bom lembrar que a areia não é o solo ideal para se estabelecer nenhum tipo de fundamento; a rocha sim é segura, capaz de sustentar uma construção. Porém, atualmente encontramos muita gente escolhendo o caminho mais fácil, mais curto, a areia. Estas visam apenas os bens materiais, o lucro fácil. A ganância cega. Trabalhar duro e no final do mês só ter dinheiro para pagar as contas, viver contando os trocados é muito difícil. Mas, você já viu alguém cavando na rocha? Não é fácil não! Exige muito esforço e tempo. É preciso suar a camisa. Mas vale a pena, pois o alicerce será sólido, firme, e principalmente, abençoado por Deus.