TEXTO ÁUREO
"Os justos clamam,
e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias." (Sl 34.17)
VERDADE PRÁTICA
Deus é
fiel no cumprimento de todas as suas alianças e promessas
Et 1.1-8: Um
banquete rico e glorioso
Et 1.9; O
banquete oferecido por uma rainha
Et 1.10,11: Um
rei bêbado e uma crise
Et 1.12:: A
rainha recusa a ordem do rei
Et 2.19: Uma
nova rainha deve ser escolhida
Et 3.11,13: Uma
crise para exterminar os judeus
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Ester 5.1-6
1 - Sucedeu, pois, que,
ao terceiro dia, Ester se vestiu de suas vestes reais e se pôs no pátio
interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado
sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
2 - E sucedeu que, vendo
o rei a rainha Ester, que estava no pátio, ela alcançou graça aos seus olhos; e
o rei apontou para Ester com o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester
chegou e tocou a ponta do cetro.
3 - Então, o rei lhe
disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do
reino se te dará.
4 - E disse Ester: Se
bem parecer ao rei, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que tenho preparado
para o rei.
5 - Então, disse o rei:
Fazei apressar a Hamã, que cumpra o mandado de Ester. Vindo, pois, o rei e Hamã
ao banquete, que Ester tinha preparado,
6 - disse o rei a Ester,
no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. E qual é o teu
requerimento? E se fará, ainda até metade do reino.
HINOS SUGERIDOS: 369, 606, 607 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Ressalvar
que Deus é fiel no cumprimento de todas as suas alianças e promessas.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao
que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apontar a providência de Deus na
história;
II. Mostrar como Ester foi colocada no
palácio real;
III. Explicar a crise sofrida pelo povo de
Deus no livro de Ester.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Mediante o estudo da vida da rainha Ester,
podemos ver o quanto Deus é fiel em todas as suas promessas. Ele guardou o seu
povo, livrando-o da morte. O Senhor colocou Ester no palácio, tornando-a rainha
para que intercedesse por seu povo. Com isso, aprendemos que nada em nossas
vidas acontece por acaso. Todas as coisas cooperam para o nosso bem (Rm 8.28).
O povo judeu corria o risco de ser exterminado;
se assim fosse, a promessa que Deus fez a Abraão não poderia se cumprir. Mas, o
Senhor é fiel. Se Deus tem promessas em sua vida, creia que Ele cumprirá. Não
deixe que os "Hamãs" da vida venham impedir sua trajetória e amedrontá-lo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O nome de Deus não aparece no livro de Ester,
porém o Senhor está presente em todas as circunstâncias, intervindo em favor do
seu povo. Veremos que a história de Ester, Mardoqueu e dos judeus foi delineada
pela providência divina. Na lição de hoje, veremos que Deus age em prol dos que
o servem.
[Comentário: Curiosamente o livro de Ester
distingue-se como o único livro na Bíblia que não cita, nenhuma vez, o nome de
Deus. Mesmo sem citar o nome do Senhor, o livro demonstra a fé dos seus servos,
principalmente de Mordecai. Em um momento crítico na história, ele procurou
persuadir Ester a arriscar sua vida para salvar seu povo. A finalidade do Livro
de Ester é mostrar a providência de Deus, especialmente no que diz respeito ao
seu povo escolhido, Israel. A mão de Deus é evidente na medida em que o que
parece ser uma situação ruim é na verdade algo que está sob o controle total do
Deus Todo-Poderoso que, em última instância, tem o bem do povo como Seu
objetivo. O Livro de Ester explica a origem da Festa de Purim e a obrigação de
sua observação permanente. Esse Livro era lido durante essa festa para
comemorar a grande libertação da nação judaica causada por Deus através de
Ester. Os judeus ainda hoje lêem Ester durante Purim.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO
CENTRAL
Deus livra
o seu povo das crises.
I - A PROVIDÊNCIA DE DEUS
1.
A providência divina na história de Ester. A palavra providência vem do
latim providentia e o prefixo "pro" significa "antes" ou
"antecipadamente". O sufixo videntia deriva de videre que significa
"ver". Logo, ao tratarmos a respeito da providência divina, dizemos
que Ele faz e vê tudo antecipadamente. Deus estava ciente de todos os
incidentes ocorridos no Império Persa. O Senhor estaria colocando uma jovem
judia no palácio de Assuero para que mais tarde seu povo fosse salvo da
destruição. Tal verdade nos mostra que os pensamentos de Deus são mais altos do
que os nossos (Is 55.9). Deus está no controle de todas as coisas. Nada em
nossa vida acontece por acaso.
[Comentário: A melhor definição para providência
divina é esta encontrada na Wikipédia:
“Divina Providência, ou simplesmente Providência, é um termo teológico que se
refere ao poder supremo, superintendência, ou agência de Deus sobre eventos na
vidas das pessoas por toda a história. É a influência de Deus no futuro, onde
ele decide o que irá acontecer no futuro e que nada acontece sem que Deus
permita” https://pt.wikipedia.org/wiki/Divina_Provid%C3%AAncia. Não é o fato de que Deus faz e vê
tudo antecipadamente. É o meio pelo qual Deus governa todas as coisas no
universo. A doutrina da providência divina afirma que Deus tem controle
completo de todas as coisas. Isso inclui o universo como um todo (Sl 103.19), o
mundo físico (Mt 5.45), as transações das nações (Sl 66.7), nascimento e
destino humanos (Gl 1.15), sucessos e fracassos humanos (Lc 1.52), e a proteção
do seu povo (Sl 4.8). Essa doutrina se mantém em direto contraste à idéia de
que o universo é governado por sorte ou acaso. Em Ester Deus não é citado mas o
tempo todo Sua presença, Sua providência e Seus planos eternos estão em
evidência. A providência divina vista nos pequenos detalhes revela um Deus que
controla a história. Deus está ali de maneira muito direta, e assim também em
nossas vidas.]
Divina
Providência
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Olho da
Providência
Divina
Providência, ou
simplesmente Providência, é um termo teológico que se refere ao poder supremo,
superintendência, ou agência de Deus sobre eventos na vidas das pessoas por toda a história. É a influência de Deus no
futuro, onde ele decide o que irá acontecer no futuro e que nada acontece sem
que Deus permita.[1]
Referências
«Definition in The
Concise Oxford Dictionary of World Religions». Encyclopedia.com. Consultado em
21 de julho de 2016.
2.
A festa do rei. Assuero era vaidoso, e, querendo ostentar sua
glória, poder e riqueza a todos os súditos do império, decidiu fazer um grande
banquete, que durou muitos dias, onde os convidados podiam comer e beber à
vontade. Cento e vinte e sete províncias estavam representadas nesta festa.
Assuero bebeu muito e, já dominado pela embriaguez, decidiu exibir a beleza da
rainha Vasti para os convidados.
[Comentário: A história nos conta que o rei
medo-persa Assuero, ou Xerxes (Assuero significa "rei venerável" não
sendo um nome, mas um título), por cento e oitenta dias planejou a invasão da
Grécia pelo seu exército. Não sei o quanto de vaidade e ostentação cabe aqui
(os reis persas gostavam de exibir a sua riqueza, e até usavam pedras preciosas
em suas barbas), mas o que levou Assuero a regalar-se numa festa foi sua
felicidade pelo êxito de seu exército, e impressionado consigo mesmo, ao cabo
destes dias, dá uma festa de sete dias, de magnitude ímpar, para celebrar seus
planos. No último dia da festa, ele decide chamar sua esposa, por nome Vasti,
para mostrar a todos a sua formosura. Ela, porém se recusa a ir, e a ira de
Assuero se ascende, e ele decide depor sua esposa do status de rainha.]
3.
A destituição da rainha. Vasti recusou ser exibida como objeto naquela
festa profana. Não podemos nos esquecer que todos, ali, estavam bêbados. Aquele
não era o ambiente para uma rainha. Então, ela contrariou a ordem do rei;
defendeu a sua posição, mas pagou caro por isso.
[Comentário: Qual foi a causa da recusa pela
rainha? Vastí era muito formosa e Assuero não pensou com suficiente cuidado
sobre as repercussões que tal exibição teria, nem como isso seria humilhante
para a rainha. As mulheres costumavam se cobrir bem, como ainda fazem na
maioria dos países do Oriente Médio, e a rainha perderia a sua dignidade se
fosse apresentada como um objeto atraente aos olhos do público. Sem dúvida a
ordem dada por Assuero aos eunucos para trazerem Vasti foi devido ao
enfraquecimento da sua razão e domínio próprio pelo álcool. A rainha teve que
optar entre desobedecer às convenções e humilhar-se diante dos convidados do
rei, ou manter a sua dignidade e arriscar-se ao desagrado do rei. Alguns
sugerem que Vasti se encontrava também visivelmente grávida com seu filho
Artaxerxes naquela época, pois ele nasceu pouco depois, naquele mesmo ano, 483
a.C. R David Jones diz que “Vasti foi afastada da presença do rei e destituída
do seu poder como rainha. Segundo documentos gregos da antigüidade, que chamam Vasti
de Amestris, provavelmente o equivalente do seu nome em grego, ela foi deposta
em 484/483 a.C., mas aparece outra vez como a rainha mãe durante o reinado do
filho Artaxerxes, que sucedeu a Xerxes. Se isso realmente aconteceu, é provável
que ela tenha voltado a ter a influência que tinha depois da morte de Ester,
quando seu filho estava no trono. Mas é a história profana, que não tem a mesma
garantia de veracidade que tem a Bíblia”. http://www.bible-facts.info/comentarios/vt/ester/ARevoltadaRainhaVasti.htm]
A Revolta
da Rainha Vasti
Ester 1
O livro
de Ester ("Estrela") é um livro histórico, em que o nome de
Deus não é mencionado, no entanto ele conta como Deus operou de maneira
circunstancial para proteger o povo israelita dos seus inimigos através do rei
mais poderoso da Pérsia.
O rei
chamado Assuero neste livro é identificado na história profana como sendo o rei
Xerxes. Assuero significa "rei venerável" não sendo um nome,
mas um título. Temos outros assim, como faraó dos egípcios e abimeleque dos
filisteus.
Xerxes
assumiu o trono da Pérsia em 486 a.C. ou seja, trinta anos depois da
inauguração do templo em Jerusalém. Ele era filho de Dario, que havia confirmado
a ordem de Ciro para a reconstrução do templo. O seu reino era vasto,
abrangendo o Oriente Médio desde as fronteiras da Índia até a Etiópia,
incluindo os reinos da Pérsia, Média e Babilônia. Ele reinou por 21 anos, até
465 a.C..
A Pérsia
havia chegado ao ápice do seu domínio territorial, e Xerxes tinha grandes
ambições de invadir a Europa através da Grécia.
Todos os
príncipes e administradores principais na Pérsia e na Média e os maiores
senhores das províncias estavam perante ele. No terceiro ano do seu reinado,
ele os convidou para verem durante seis meses as riquezas da glória do seu
reino e o esplendor da sua excelente grandeza.
Deve ter
sido um período de muitas viagens e excursões através do seu território, bem
como de visitas aos seus palácios, templos e tesouros, provavelmente em grupos
obedecendo a roteiros próprios, não todos necessariamente de uma vez ou sem
interrupção, mas de forma que ao final do período todos tivessem tido
oportunidade de ver o que ele lhes queria mostrar.
A Pérsia
era um dos países mais poderosos do mundo, e o rei que detinha aquele poder,
era um dos homens mais ricos do mundo. Os reis persas gostavam de exibir a sua
riqueza, e até usavam pedras preciosas em suas barbas. Na Pérsia os homens
usavam jóias para indicar a sua posição social. Mesmo os soldados levavam jóias
com eles para as batalhas.
Terminados
os seis meses, em seu encerramento, Xerxes fez um convite a todo o povo que se
achava na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, para festejos durante
sete dias no pátio do jardim do palácio real.
Susã (Lírio)
era uma cidade magnífica, ao oriente do rio Tigre, e cerca de 230 quilômetros
ao norte da cabeceira do golfo Pérsico. Entre suas ruínas têm sido encontradas
muitas relíquias, os alicerces do esplêndido palácio de Susã que era uma das
residências do rei, e muitas obras de arte que ilustram o que a Bíblia fala
dela (Daniel 8:2). Ali Daniel teve uma das suas visões (Daniel 8), Neemias
iniciou sua vida em público (Neemias 1) e foi onde tiveram lugar a maioria dos
acontecimentos relatados no livro de Ester.
No
versículo 6 temos a descrição das decorações no pátio do jardim do palácio.
Havia muito vinho real, servido em vasos de ouro, todos diferentes, mas o rei
havia determinado que ninguém se sentisse obrigado a beber - que estivessem
todos à vontade quanto a isso, bem como que bebessem o quanto quisessem.
A rainha
Vasti, por sua vez, deu também um banquete para as mulheres da casa real.
No último
dia, o coração do rei estava alegre do vinho ou seja, ele estava sob a
influência do álcool, e ocorreu-lhe exibir a todos os presentes a beleza da sua
rainha, Vastí, que era muito formosa.
Xerxes
não pensou com suficiente cuidado sobre as repercussões que tal exibição teria,
nem como isso seria humilhante para a rainha. As mulheres costumavam se cobrir
bem, como ainda fazem na maioria dos países do Oriente Médio, e a rainha
perderia a sua dignidade se fosse apresentada como um objeto atraente aos olhos
do público. Sem dúvida a ordem dada por Xerxes aos eunucos para trazerem Vasti
foi devido ao enfraquecimento da sua razão e domínio próprio pelo álcool.
Quando as
pessoas não conseguem pensar direito elas podem tomar más decisões. É preciso
pensar com clareza, não impulsionadas pelas emoções do momento, que podem conduzir
a sérias complicações.
A rainha
teve que optar entre desobedecer às convenções e humilhar-se diante dos
convidados do rei, ou manter a sua dignidade e arriscar-se ao desagrado do rei.
Alguns sugerem que Vasti se encontrava também visivelmente grávida com seu
filho Artaxerxes naquela época, pois ele nasceu pouco depois, naquele mesmo
ano, 483 a.C.
Vasti
decidiu não se expor aos olhos daquela audiência, e recusou a comparecer.
Criou-se então um sério impasse:
- O rei considerava natural para a mulher obedecer aos desejos do seu marido.
- Ele era rei e estava acostumado a ser obedecido por todos, sem exceção.
- Qualquer desobediência era um desafio à sua soberania.
- Uma vez dada uma ordem como rei dos persas ele não podia revogá-la.
Os
convidados, que eram as pessoas mais importantes do seu reino, estavam
assistindo e esperando a sua reação. Se mostrasse fraqueza, ele poderia perder
alguma confiança deles, como líder militar que era.
Foi por
isso que ele muito se enfureceu, e ardeu em ira, pois estava num beco sem
saída.
Então
Xerxes perguntou ao seu conselho (sete doutores em lei e direito e sete
príncipes dos persas e dos medos) o que a lei determinava que se fizesse da
rainha Vasti, por não haver cumprido o seu mandado através dos eunucos.
Um deles,
chamado Memucã, declarou que a rainha havia cometido falta grave não só contra
o rei, mas também contra todos os príncipes e contra todos os povos em todas as
províncias do rei Assuero.
Explicou
que o que ela havia feito viria a ser conhecido por todas as mulheres, e elas
usariam o exemplo da rainha para desprezar os seus maridos também. Pior ainda,
nesse mesmo dia as princesas da Pérsia e da Média, ouvindo o feito da rainha,
fariam o mesmo com os seus maridos, dando origem a grande desprezo e
indignação.
Recomendou
então que o rei emitisse um edito real, irrevogável, que fosse incluído nas
leis dos persas e dos medos, proibindo Vasti de entrar mais na presença do rei
Assuero, e determinando que o rei desse a posição que ela ocupava a uma pessoa
melhor do que ela.
Esse
decreto teria por efeito fazer com que todas as mulheres dessem honra aos seus
maridos.
O rei e
os príncipes aprovaram a idéia e o decreto foi escrito, assinado e publicado.
Foram, também, enviadas cartas a todas as províncias em seu próprio alfabeto e
idioma, determinando que cada homem fosse senhor em sua casa; e que isso se
publicasse em todos os povos conforme a língua de cada um.
Vasti foi
afastada da presença do rei e destituída do seu poder como rainha. Segundo
documentos gregos da antigüidade, que chamam Vasti de Amestris, provavelmente o
equivalente do seu nome em grego, ela foi deposta em 484/483 a.C., mas aparece
outra vez como a rainha mãe durante o reinado do filho Artaxerxes, que sucedeu
a Xerxes. Se isso realmente aconteceu, é provável que ela tenha voltado a ter a
influência que tinha depois da morte de Ester, quando seu filho estava no
trono. Mas é a história profana, que não tem a mesma garantia de veracidade que
tem a Bíblia.
R David Jones
1 E sucedeu, nos dias de Assuero (este é aquele
Assuero que reinou, desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete
províncias);
2 naqueles dias, assentando-se o rei Assuero sobre o
trono do seu reino, que está na fortaleza de Susã,
3 no terceiro ano de seu reinado, fez um convite a
todos os seus príncipes e seus servos (o poder da Pérsia e Média e os maiores
senhores das províncias estavam perante ele),
4 para mostrar as riquezas da glória do seu reino e o
esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber, cento e oitenta
dias.
5 E, acabados aqueles dias, fez o rei um convite a
todo o povo que se achou na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, por
sete dias, no pátio do jardim do palácio real.
6 As tapeçarias eram de pano branco, verde e azul
celeste, pendentes de cordões de linho fino e púrpura, e argolas de prata, e
colunas de mármore; os leitos eram de ouro e de prata, sobre um pavimento de
pórfiro, e de mármore, e de alabastro, e de pedras preciosas.
7 E dava-se de beber em vasos de ouro, e os vasos
eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo o estado do
rei.
8 E o beber era, por lei, feito sem que ninguém
forçasse a outro; porque assim o tinha ordenado o rei expressamente a todos os
grandes da sua casa que fizessem conforme a vontade de cada um.
9 Também a rainha Vasti fez um banquete para as mulheres da casa real do rei Assuero.
10 E, ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e a Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero,
11 que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista.
9 Também a rainha Vasti fez um banquete para as mulheres da casa real do rei Assuero.
10 E, ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e a Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero,
11 que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista.
12 Porém a rainha Vasti recusou vir conforme a
palavra do rei, pela mão dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e
ardeu nele a sua ira.
13 Então, perguntou o rei aos sábios que entendiam
dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os
que sabiam a lei e o direito;
14 e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar,
Admata, Társis, Meres, Marsena, Memucã, os sete príncipes dos persas e dos
medos, que viam a face do rei e se assentavam os primeiros no reino)
15 o que, segundo a lei, se devia fazer da rainha Vasti, por não haver cumprido o mandado do rei Assuero, pela mão dos eunucos.
15 o que, segundo a lei, se devia fazer da rainha Vasti, por não haver cumprido o mandado do rei Assuero, pela mão dos eunucos.
16 Então, disse Memucã na presença do rei e dos
príncipes: Não somente pecou contra o rei a rainha Vasti, mas também contra
todos os príncipes e contra todos os povos que há em todas as províncias do rei
Assuero.
17 Porque a notícia deste feito da rainha sairá a
todas as mulheres, de modo que desprezarão a seus maridos aos seus olhos,
quando se disser: Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a
rainha Vasti, porém ela não veio.
18 E, neste mesmo dia, as princesas da Pérsia e da
Média dirão o mesmo a todos os príncipes do rei, ouvindo o feito da rainha; e,
assim, haverá assaz desprezo e indignação.
19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito
real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue que Vasti
não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela à sua
companheira que seja melhor do que ela.
20 E, ouvindo-se o mandado que o rei decretar em todo
o seu reino (porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos,
desde a maior até à menor.
21 E pareceram bem essas palavras aos olhos do rei e
dos príncipes; e fez o rei conforme a palavra de Memucã.
22 Então, enviou cartas a todas as províncias do rei,
a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua:
Que cada homem fosse senhor em sua casa; e que isso se publicasse em todos os
povos conforme a língua de cada um.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Podemos
ver a providência de Deus na história da rainha Ester.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Rebeldia de Vasti (Et 1.10-22)
A recusa de Vasti em obedecer as ordens de
Xerxes foi vista como um precedente para as mulheres de todo o império. Xerxes
divorciou-se de Vasti e emitiu um decreto; as mulheres deveriam obedecer a seus
maridos. O decreto reflete um princípio profundamente enraizado ainda hoje no
Oriente Médio. O marido governa a casa. Somente ele tem o direito de iniciar ou
dar o divórcio. Os filhos do matrimônio pertencem ao marido e, quando o
divórcio acontece, ele os mantêm. O desafio de Vasti a Xerxes foi assim uma
ameaça à ordem social estabelecida" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor
da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 324).
II - ESTER NO PALÁCIO DE ASSUERO
1.
A busca de uma jovem para o lugar de Vasti. Passado algum tempo da
destituição de Vasti, alguns servos de Assuero sugeriram que ele buscasse moças
virgens e formosas para que uma delas substituísse Vasti. Comissários de todas
as províncias trouxeram candidatas ao palácio de Susã. As jovens ficaram aos
cuidados do eunuco Hegai, que era guarda das mulheres. Entre todas as moças
levadas ao palácio estava uma judia de nome Ester. Essa jovem logo ganhou a
simpatia do eunuco do rei (Et 2.9). Ester não estava somente participando de um
concurso. O Senhor estava direcionando seus passos, ali no palácio, para algo
grande. Ela fazia parte do desígnio de Deus para ajudar o seu povo. Mas talvez
não imaginasse isso. Deus tem um plano em sua vida. Ainda que você não consiga
compreendê-lo inteiramente, confie no Senhor!
[Comentário: Depois de um longo discurso Memucã,
um nobre próximo ao rei, deu seu conselho: “Se bem parecer ao rei, saia da sua
parte um edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se
revogue, a saber: que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei
dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela.” (Et 1.19). Observe que o
conselho não se resumia a destituir Vasti da posição de rainha, mas que seu
reino fosse dado a outra melhor do que ela. Passados quatro anos, depois de sua
derrota militar para a Grécia, Assuero decide escolher uma esposa para ser sua
rainha. Convoca as moças mais belas de todo o seu reino e escolheria dentre
elas a que mais lhe agradasse. Dentre milhões de mulheres de seu império, ele,
de forma única e peculiar, escolhe uma judia órfã, por nome Hadassa (hebreu)
que recebe o nome persa de Ester, que significa “Estrela”. Ela é coroada rainha
de todo o império pela divina providência.]
2.
Mardoqueu e Ester. Ester não chegaria ao palácio sem a ajuda de
Mardoqueu, seu primo. Mardoqueu era um homem temente a Deus e estava entre os
cativos judeus que serviam aos interesses do rei em Susã. Mardoqueu era um
homem de fé e de profunda piedade espiritual; ele não havia perdido o sonho de
libertação do seu povo e sabia que isto não aconteceria sem uma interferência
de Deus. Era um homem que não recuava em seus propósitos ainda que isso lhe
custasse a vida (Et 4.1,2). Mardoqueu deu uma excelente educação à Ester, cujos
valores morais e espirituais serviram para torná-la um instrumento de Deus na
salvação dos judeus.
[Comentário: Mardoqueu ou Mordecai (seu nome é
derivado da palavra Marduque, nome do deus da cidade da Babilônia). Mardoqueu
era um dos judeus que tinham sido exilados pelo rei da Babilônia. Ele morava em
Susã, a capital do império persa (que tinha conquistado o império babilônico).
Sua prima Ester era órfã, por isso ele cuidou dela como se fosse sua filha. Ele
a educou com muito amor, ensinando-a a amar o seu povo, o povo judeu. Sabe-se
que um dia ele presenciou dois copeiros tramando a morte do rei Xerxes,
imediatamente o mesmo comunica ao rei o que ouvira. Xerxes então prende os
rebelados e como forma de gratidão, o nome de Mardoqueu é escrito no livro das
crônicas do rei. Agora Xerxes tinha uma dívida de gratidão para com Mardoqueu.
O rei resolve exaltar um príncipe para governar sobre o povo, este príncipe era
Hamã. Este faz baixar um decreto exigindo que todo o povo se prostrasse diante
dele. Mas Mardoqueu, por ser servo do Deus vivo, no ensinará algo grandioso. O
plano de Deus para a vida de Ester já estava dando os primeiros passos. A cada
dia, o Senhor cuidava dela, preparando o seu coração, a sua mente e cada
detalhe de sua vida. Ela jamais poderia imaginar que, um dia, seria a rainha
daquela terra onde ela e o povo judeu eram exilados.]
3.
Ester é escolhida para o lugar de Vasti. Chegou a vez de Ester
apresentar-se diante do rei. Ela superou todas as moças que até então haviam
sido apresentadas, pois achou graça diante do rei. Com certeza era bela, mas foi
o Senhor que fez o coração do rei se inclinar para ela. Mardoqueu orientou
Ester para que ela não contasse a ninguém que era judia.
[Comentário: As candidatas ao harém real ficavam
numa casa perto do palácio e passavam por rituais de purificação e beleza que
durava um ano. Uma a uma elas eram levadas para a casa do rei e passavam a
noite com ele, se ele não se agradasse da candidata, na manhã seguinte a jovem
era devolvida ao harém real. Ester era belíssima por dentro e por fora e logo
conquistou a simpatia do chefe do harém real. Quando chegou a vez de Ester, de
pronto Assuero amou-a mais do que todas as outras e fez dela sua rainha. O rei
deu um grande banquete a todos os seus príncipes e servos, foi o banquete de
Ester e o casamento do rei promoveu paz em todas as províncias e o rei deu
generosos presentes ao povo.]
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Deus
colocou a rainha Ester no palácio do rei Assuero com um propósito específico.
CONHEÇA MAIS
Hamã
Hamã é chamado de agagita. A tradição judaica
identifica-o como um descendente do rei amalequita cujo povo Saul deixou de
destruir (cf. Êx 17.8-14; 1 Sm 15.7-33). Mordecai era da tribo de Saul (cf.
2.5). Assim comentaristas rabínicos veem esse conflito como a luta histórica do
povo judeu com os inimigos gentios, cujo ódio irracional persiste por milhares
de anos." Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.325.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
A Rainha
O rei persa nomeando Ester como rainha, ilustra
como Deus pode mudar o coração dos ímpios para que eles cumpram seus propósitos
(cf. Pv 21.1). Ester tinha agora condições de ajudar o seu próprio povo, o que
se tornou necessário cinco anos mais tarde. Deus usou as decisões espontâneas
das pessoas envolvidas, para proteger o seu povo (Et 4.4).
Embora Ester tivesse sido escolhida e coroada
rainha do grande império persa, não se orgulhou, nem se envaideceu por causa da
sua posição social e do poder que acabara de receber. Não desprezava os
conselhos de seu tio, de condição humilde, nem menosprezou sua tradição
espiritual. Pelo contrário, manifestava um espírito de mansidão, humildade e
submissão após tornar-se rainha, como sempre fizera antes" (Bíblia de
Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 758).
III - A CRISE CHEGA PARA O POVO DE DEUS
1.
A trama de Hamã. Hamã era uma espécie de primeiro-ministro de
Assuero. Ele era o segundo homem mais importante do reino. Hamã era mau e
enchia-se de ódio quando Mardoqueu não se inclinava perante ele. Por isso,
traçou um plano para destruir todos os judeu. Ele persuadiu Assuero a fazer um
decreto, ordenando a morte dos judeus. O rei aderiu ao plano de Hamã. Então foi
feito um decreto para que todos os judeus fossem mortos e seus despojos
saqueados (Et 3.13-15). A crise havia chegado para os judeus, trazendo tristeza
e lamento. Mardoqueu vestiu-se de saco e foi para a porta do palácio de Assuero
(Et 4.1-6).
[Comentário: Filho de Hamedata, o agagita. A
designação “agagita” pode significar que Hamã era da realeza amalequita. (Et
3.1) Se Hamã, de fato, era amalequita, isto já explicaria por que tinha tão
grande ódio aos judeus, porque YHWH havia decretado que os amalequitas, por
fim, seriam exterminados. (Êx 17.14-16) Isto se deu porque eles mostraram ódio
a Deus e ao Seu povo por tomar a iniciativa de lançar ataques contra os
israelitas quando estes passavam pelo ermo. (Êx 17.8) http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/07/estudo-biblico-hama.html. Foi um homem muito importante no
reinado de Assuero, que se tornou seu principal conselheiro e mais importante
príncipe, de nome Hamã (a ordem imperial era para que todos se dobrassem diante
de Amã quando ele passasse, contudo Mordecai não se curvava). Decidido a matar
Mordecai, Hamã trama um plano vingativo para exterminar não somente Hamã, mas
todos os seus compatriotas judeus. Se prostrar era um ato que implicava
submissão, lealdade e obediência. Mordecai tinha se recusado a prestar a
reverência que considerava pertencer só a Deus. Mas Hamã transmitiu este seu
ódio a todos os judeus. Isto pode ser explicado pela sua genealogia, pois seu
povo havia sofrido penosas derrotas ao longo dos séculos para Israel (Êx 17; Jz
7; 1Sm 14; 2Sm 1).]
2.
Ester toma conhecimento da trama contra seu povo. Mardoqueu
informou Ester acerca do decreto de morte do povo judeu. Ester disse que não
poderia fazer nada, pois só lhe era permitido entrar na presença do rei caso
fosse convidada. Então, Mardoqueu lembra-lhe de que ela foi colocada, pelo
Senhor junto ao rei para aquele momento. Ele deixou claro que se ela não
quisesse ajudar, Deus levantaria outra pessoa. A rainha não recusou ajudar seu
povo. Ela pediu a Mardoqueu que reunisse todos os judeus a fim de jejuar por
ela. Nos momentos de crise, não adianta lamentar e chorar. É preciso orar,
jejuar e buscar a face do Pai até que Ele envie o seu socorro.
[Comentário: Hamã convence o rei de seus planos
malignos, e marca-se o dia em que todos os judeus seriam aniquilados, mortos
pelas mãos dos Persas. Mordecai insiste para que Ester interceda pela vida e
seu povo junto ao rei.]
3.
A estratégia sábia de Ester. Depois de orar, jejuar e buscar estratégias em
Deus, Ester colocou suas vestes reais e foi para o pátio interior da casa do
rei. Ao vê-la, o monarca apontou seu cetro e Ester tocou-o na ponta. O rei,
deslumbrado pela beleza da rainha, perguntou-lhe: "Que é o que tens,
rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até a metade do reino se te dará" (Et
5.3). Ester convida o rei e Hamã para um banquete. Ester, então, informou ao
rei que havia um plano para matá-la, bem como ao povo judeu e este plano havia
sido tramado por Hamã. Isso enfureceu o rei. Ester desmascarou Hamã diante de
Assuero. Hamã foi morto na forca que tinha preparado para Mardoqueu. O povo
judeu foi salvo graças ao livramento divino e à disposição de Ester. Você está
disposto a ajudar o país a sair da crise política e econômica em que se
encontra? Então, ore e jejue em favor do Brasil. Peça a ajuda de Deus em favor
dos milhares de desempregados e carentes que estão também em perigo, como o
povo judeu.
[Comentário: "Então Ester, respondeu a Mordecai: 'Vai e reúne todos os judeus... e
jejuai em meu favor... Da minha parte, também jejuarei com minhas servas"
(Et 4.15-16). Ela elabora um plano, e depois de dois banquetes oferecidos ao
rei pela rainha, com a presença de Hamã, ela faz saber ao rei dos planos
malignos de Hamã, que recebe a sentença de morte ali mesmo na sala do banquete.
É enforcado na forca que ele mesmo mandou preparar para pendurar Mordecai.
Ester, mesmo correndo risco de morte, apela para que seu marido salvasse os
judeus de tamanha atrocidade. Assim, o rei promulga outro edito dando poderes
para que os judeus pudessem reagir e lutar por suas vidas. Eles assim procedem,
e ao invés de terem sido aniquilados, como era o plano do mal, eles vencem seus
inimigos http://www.igrejamissional.com.br/?sermons=ester-rainha-da-providencia-divina. Ester entendeu então o grave perigo
que ameaçava o povo judeu. Sim, ela estava pronta, de todo coração, a arriscar
sua vida por seus irmãos. Mas que situação desesperadora! Mesmo que ela
salvasse sua vida e o rei aceitasse seu pedido, os decretos com o selo real
continuariam irrevogáveis; o próprio rei não poderia anulá-los. Quão pequena
era a chance de sucesso! No entanto, Mordecai tinha razão: ela não tinha
escolha. Ester tomou portanto a resolução de não abandonar seu povo nesse
momento de aflição. Embora Ester tivesse ajuda e apoio de
Mordecai para lutar contra o decreto que visava a destruir os judeus, foi Ester
quem conseguiu implementar o plano e quem teve a visão e percepção de saber
como aquilo tinha de ser feito. E foi ela quem insistiu para que a história de
Purim fosse escrita e lida, ano após ano, pois ela sabia que sua relevância ao
povo judeu seria sempre pertinente. Leia mais em: http://unidosporisrael.com.br/ester-heroina-discreta/]
SÍNTESE DO TÓPICO III
A crise
chegou até os israelitas. Eles corriam sério risco de serem exterminados, mas o
Senhor é fiel e livrou o seu povo da morte.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Hamã foi
enforcado como resultado da justa intervenção de Deus, porém o decreto do rei,
no sentido de destruir os judeus, continuava em vigor. Nem sequer o próprio rei
poderia anular o decreto oficial. Mas, em resposta ao pedido de Ester, foi
escrito um segundo decreto concedendo aos judeus o direito de resistência armada e de defesa,
no dia decretado para sua destruição. Em geral, Deus não operou o livramento do
seu povo, sem a fiel participação deste;
porém, Ele está sempre com o seu povo para lhe prover livramento. Aqui,
o livramento de Israel resultou da ação de Deus, com a cooperação de crentes
fiéis.
Deus não
somente capacitou os judeus a se defenderem , como também fez os habitantes das
terras temerem dos judeus (cf. Et 9.2). Noutras palavras, o povo de Deus
tornou-se mais respeitado devido à conspiração maligna de Hamã" (Bíblia de
Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 763,764).
CONCLUSÃO
Aprendemos, por intermédio da história da
rainha Ester, que Deus salva o seu povo quando nos dispomos a orar, jejuar e
agir. O Senhor colocou Ester no palácio com um propósito definido. Ele também
tem abençoado a sua vida com um objetivo: abençoar os que sofrem e correm risco
de morrer. Ester cumpriu a sua missão. Então, deixe que os propósitos divinos
cumpram-se em sua vida.
[Comentário: O que podemos aprender com Ester?
Confiar em Deus – Ester arriscou sua vida para obedecer a Deus e Ele cuidou
dela; Ter coragem – Ester estava segura, ninguém conhecia sua identidade e ela
não seria afetada pelo extermínio; mas ela arriscou tudo para fazer o que era
certo, e Orar é importante – Ester buscou a ajuda de Deus antes de agir e Ele
lhe deu sucesso. Ester teve que agir com muita coragem. Seu inimigo estava bem
perto, e ela teria que infringir uma lei que poderia levá-la a morte, para
tentar salvar seu povo. Você já passou por uma situação em que precisou ser
corajoso e defender alguém? Ester não se aproveitou da ocasião para vingar-se,
nem para obter glórias para si. Que exemplo! Além de coragem para agir, ela
teve a dignidade de não pedir nada mais para o rei, pois o que importava era
que seu povo fosse poupado da morte. “Minha
é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor.” (Rm 12.19).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé,
e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
PARA REFLETIR
A respeito do socorro de
Deus para livrar seu povo, responda:
· Segundo a lição, qual
o significado da palavra providência?
A palavra providência vem do latim providentia
e o prefixo "pro" significa "antes" ou
"antecipadamente". O sufixo videntia deriva de videre que significa
"ver". Logo, ao tratarmos a respeito da providência divina, dizemos
que Ele faz e vê tudo antecipadamente.
· Por que Vasti se
recusou comparecer ao banquete do rei?
Vasti recusou ser exibida como objeto naquela
festa profana. Aquele não era o ambiente para uma rainha.
· Quem havia criado
Ester e a levado até a fortaleza de Susã?
Seu primo Mardoqueu.
· Qual a posição que
Hamã possuía no reino de Assuero?
Hamã era uma espécie de primeiro-ministro de
Assuero. Ele era o segundo homem mais importante do reino.
· Qual a atitude de
Ester ao saber da sentença de morte contra o seu povo?
Ela jejuou e orou ao Senhor.