Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2013
Título: Sabedoria de Deus para uma vida
vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: José Gonçalves
Lição 3: Trabalho e Prosperidade
Data: 20 de Outubro de 2013
TEXTO ÁUREO
“A bênção do
Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia condena a
inércia e a preguiça, pois é através do trabalho e da bênção de Deus que
prosperamos.
HINOS SUGERIDOS
77,
104, 294.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 10.22
A bênção do Senhor prospera
Terça - Pv 3.9,10
A generosidade gera prosperidade
Quarta - Pv 3.13-15
O conhecimento gera prosperidade
Quinta - Pv 22.13; 24.34
A preguiça afasta a prosperidade
Sexta - Pv 24.30
A preguiça gera displicência
Sábado - Pv 30.25
Poupar também é prosperar
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 3.9,10; 22.13; 24.30-34.
Provérbios 3
9 - Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as
primícias de toda a tua renda;
10 - e se encherão os teus celeiros
abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares.
Provérbios 22
13 - Diz o preguiçoso: Um leão está lá
fora; serei morto no meio das ruas.
Provérbios 24
30 - Passei pelo campo do preguiçoso e
junto à vinha do homem falto de entendimento;
31 - e eis que toda estava cheia de
cardos, e a sua superfície, coberta de urtigas, e a sua parede de pedra estava
derribada.
32 - O que tendo eu visto, o
considerei; e, vendo-o, recebi instrução.
33 - Um pouco de sono, adormecendo um
pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado,
34 - assim sobrevirá a tua pobreza
como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.
INTERAÇÃO
O trabalho é um dom
de Deus para a humanidade. Ele eleva a dignidade do homem e a da mulher. Esta,
no entanto, conquistou um papel de destaque no mercado profissional. Não se
pode ignorar o advento da mulher no mercado de trabalho como elemento
revolucionário para o modelo tradicional da família. Hoje, na maioria dos
casos, mesmo que a mulher opte por não mais trabalhar fora, o homem não
consegue prover a família com o próprio salário. O custo de vida é caro, o
salário é pequeno, fazendo com que até os aposentados retornem ao mercado
formal do trabalho. O fato é que para prosperarem na vida, tanto o homem quanto
a mulher devem trabalhar, trabalhar... É através do trabalho que prosperamos.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
- Compreender
as quatro metáforas da lição (do celeiro e do lagar, da formiga, do leão e
do espinheiro).
- Reconhecer
a importância e o valor do trabalho.
- Saber
que a prosperidade é fruto da bênção de Deus, mas de muito trabalho
também.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor,
reproduza o esquema abaixo na lousa ou tire cópias. Ao concluir a lição de hoje
faça uma síntese das metáforas estudadas usando o auxílio do respectivo
esquema. Em seguida, afirme à classe que essas metáforas são símbolos
linguísticos empregados pela Bíblia para demonstrar a importância e o valor do
trabalho na vida do ser humano.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Trabalho: Conjunto de atividades,
produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim.
Nas lições
anteriores, aprendemos que um provérbio bíblico utiliza a linguagem metafórica
para expressar o seu real significado. De fato a palavra hebraica machal traduzida em nossas Bíblias como provérbio,
possui um leque de significados: parábola, comparação, alegoria, fábula,
provérbio, dito enigmático, símbolo, argumentação ou apologia. Tais recursos
linguísticos permeiam todo o livro dos Provérbios.
Na lição de hoje,
veremos algumas das metáforas usadas pelos sábios para tratar da natureza do
trabalho e sua importância. Elas revelam que o labor é uma condição necessária
à expressão humana. Ao observarmos o campo, a imagem de um animal ou mesmo a
atividade dos insetos, aprenderemos acerca da grandeza do trabalho. Era dessa
forma que os sábios da antiguidade ensinavam, pois quando se entende tais
metáforas, compreende-se melhor a natureza do trabalho.
I. A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv
3.9,10)
1. A dádiva que faz
prosperar. Em Provérbios
3.9,10, está escrito que devemos honrar ao Senhor com nossas posses e com o
melhor de nossa renda. Tal atitude, segundo o sábio, fará com que os nossos
“celeiros” se encham abundantemente e que trasbordem de mosto os nossos
“lagares”. O celeiro e o lagar transbordantes são metáforas que representam uma
vida abundante! O celeiro, tradução do hebraico asam, é o lugar onde se deposita a produção de grãos.
Quando transbordava era sinal de casa farta! Vemos isso nas bênçãos decorrentes
da obediência (Dt 28.8). Mas o conselho do sábio mostra que isso só é possível
quando há generosidade em fazermos a vontade de Deus.
2. A bênção que
enriquece. No mesmo texto,
Salomão fala dos bens e da renda adquiridos como fruto do trabalho. Mas a
verdadeira prosperidade não vem apenas de nosso esforço, mas principalmente do
resultado direto da bênção do Senhor. É exatamente isso o que diz o sábio em
Provérbios 10.22.
O celeiro e o lagar
somente se encherão e trasbordarão quando a bênção de Deus estiver neles. É a
bênção divina que faz a distinção entre ter posses e ser verdadeiramente
próspero, pois é possível ser rico, mas não ser feliz. A prosperidade integral
só é possível com a presença de Deus em nossa vida.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O celeiro e o lagar
transbordantes são metáforas que representam uma vida abundante.
II. A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)
1. As formigas
sabem poupar.
Na metáfora da formiga, o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente
diante da realidade da vida: “Vai ter com a formiga”. A palavra hebraica usada
aqui é yalak, e possui o sentido de “mover-se”,
tomar uma atitude na vida (Pv 6.6)! Até os insetos podem nos dar lições sobre o
trabalho! Mas não é apenas isso que aprendemos com as formigas. Ainda em
Provérbios, o sábio Agur invoca o exemplo desses pequenos insetos (Pv 30.25).
As formigas possuem uma noção sofisticada de trabalho — “no verão [elas] preparam
a sua comida”. Isto é, as formigas sabem poupar! Elas não apenas trabalham, mas
também poupam. O cristão deve aprender igualmente a poupar recursos para
eventualidades futuras.
2. As formigas
sabem ser autônomas.
O texto de Provérbios diz que a formiga, mesmo “não tendo superior, nem
oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu
mantimento” (Pv 6.7,8).
As formigas também
são responsáveis e trabalham sem serem vigiadas. O erudito Derek Kidner observa
o contraste entre elas e o preguiçoso, quando informa que a formiga não precisa
de fiscal, enquanto o preguiçoso precisa ser advertido o tempo todo. A formiga
discerne os tempos, o preguiçoso não!
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Na metáfora da formiga
o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente diante da realidade da vida:
trabalhar.
III. A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22.13;
26.13)
1. Conhecendo o
leão. A metáfora do leão se encontra em
duas passagens do livro de Provérbios (22.13 e 26.13). Há uma pequena variante
nesses provérbios, mas o sentido é o mesmo — o preguiçoso sempre arranja uma
desculpa para fugir do trabalho! Ora o leão está “lá fora”, ora está “no
caminho” e ora está “nas ruas!”. O leão é o mais forte dos animais, e a sua
presença causa medo. O fato de o preguiçoso ver o trabalho como um leão
significa que ele o encara como uma realidade difícil de ser enfrentada. Tem
medo do trabalho, assim como tem medo do leão! É desnecessário dizer que essa é
uma visão completamente equivocada do labor.
2. Matando o leão. Há alguns provérbios populares que
expressam um sentido semelhante aos provérbios estudados acima. Por exemplo: “a
vida é dura para quem é mole”; “matando um leão por dia”. Tais ditos populares
revelam que a vida pode ser difícil, dura, mas tem de ser enfrentada.
Não adianta ficar
com medo do leão! O pastor Matthew Henry observa que esse “leão” é fruto da
imaginação do preguiçoso e só serve para reforçar a sua inércia. Se há um leão
lá fora, é o leão do qual falou o apóstolo Pedro, e ele está rugindo em busca
de quem possa devorar (1Pe 5.8). O preguiçoso será a sua principal presa!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A metáfora do leão
torna-se fruto da imaginação do homem, quando este busca um álibi para reforçar
a sua inércia.
IV. O TRABALHO E A METÁFORA DOS
ESPINHEIROS (Pv 24.30-34)
1. Trabalho,
prosperidade e espiritualidade!
Já vimos que o trabalho possui também uma dimensão espiritual (Pv 3.9). Isso
vai de encontro àquilo que pensa o senso comum acerca do trabalho. A ideia que
ficou associada ao trabalho é a de que ele é algo meramente material e
totalmente destituído de valor espiritual. Mas não é assim que pensa o sábio
(Pv 24.30). Quando ele viu o campo do preguiçoso totalmente abandonado, cheio
de espinheiros, a primeira sensação que teve foi de um “homem falto de
entendimento”.
É interessante
observarmos que, no hebraico, essa expressão vem carregada de valores
espirituais. A palavra hebraica usada para “entendimento” é leb, significando coração, entendimento e mente. A
ideia é mostrar o que há no interior do homem — a espiritualidade. Andrew
Bowling, especialista em hebraico bíblico, destaca que esse vocábulo é usado
para indicar as funções imateriais da personalidade humana. Portanto, o
trabalho é algo extremamente espiritual. Ninguém será menos crente porque
trabalha, aliás, a verdade é justamente o contrário (Ef 4.28; 2Ts 3.10)!
2. Trabalho, ócio e
lazer! A análise do sábio
sobre a inércia do preguiçoso, que favoreceu o nascimento de espinheiros dentro
da plantação, é uma forma de ironizar o ócio dele (Pv 24.33,34). Não dá para
prosperar mantendo-se de braços cruzados, e muito menos ficando eternamente em
repouso! É preciso se mexer. Todavia, esse é apenas um aspecto da questão, pois
quem trabalha precisa de descanso e também de lazer! Deus criou o princípio do
descanso semanal (Gn 2.2). Precisamos, inclusive, de tempo livre para estarmos
a sós com Deus e com a nossa família.
CONCLUSÃO
O trabalho
dignifica o homem e é por isso que devemos levá-lo a sério. Trabalhando,
alcançaremos a verdadeira e bíblica prosperidade. Essa recomendação é válida
também para os obreiros, pois se não tiverem cuidado, acabarão por mergulhar
numa inércia pecaminosa.
Não devemos,
todavia, nos fazer escravos do trabalho. Devemos estar disponíveis também a
cultuar a Deus, cuidar de nossa família e, com ela, recrear-nos. Enfim, se nos
dedicarmos ao trabalho, conforme recomenda-nos a Bíblia, teremos uma vida digna
e tranquila na presença de Deus.
VOCABULÁRIO
Alegoria: Modo de expressão ou interpretação
que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.
Fábula: Narrativa curta, em prosa ou verso, com personagens animais que agem como seres humanos, e que ilustra um preceito moral.
Estrênuo: Que é valente ou que age com valentia; destemido, corajoso.
Fábula: Narrativa curta, em prosa ou verso, com personagens animais que agem como seres humanos, e que ilustra um preceito moral.
Estrênuo: Que é valente ou que age com valentia; destemido, corajoso.
EXERCÍCIOS
1. O que representam as metáforas do lagar e do
celeiro?
R. Representa
uma vida abundante.
2. Qual a exortação do sábio na metáfora da formiga?
R. Termos
uma atitude prudente diante da realidade da vida.
3. Segundo o erudito Derek Kidner, qual o contraste
entre as formigas e o preguiçoso?
R. A
formiga não precisa de fiscal, enquanto o preguiçoso precisa ser advertido o
tempo todo.
4. Segundo Matthew Henry, por que não devemos temer
“o leão do trabalho”?
R. Esse
“leão” é fruto da imaginação do preguiçoso e só serve para reforçar a sua
inércia.
5. De acordo com a conclusão da lição, elabore uma
frase ressaltando a visão bíblica e equilibrada entre o trabalho, Deus, a
família e o lazer.
R. Resposta
pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“O Lazer e o
Renascimento da Vida Sabática
Os teólogos
cristãos há muito têm afirmado que para que a vida atinja seu potencial
espiritual pleno, deve ser vivida de maneira dialética e rítmica. O lazer e o
trabalho merecem quantidades proporcionadas de tempo e energia. Deste modo a
alma pode ser nutrida na contemplação e o corpo ocupado no trabalho. O trabalho
não é o inimigo. O inimigo é um estilo de vida que revolve-se exclusivamente
em torno do trabalho. A inteireza na vida vem de reconhecer e experimentar a
interação dos ritmos de trabalho, descanso, adoração e divertimento. Surge o
reconhecimento da capacidade deles revitalizarem-se uns aos outros quando lhes
é dado o devido lugar. Uma volta aos ritmos do sábado tem implicações
refrescantes para indivíduos, famílias e a sociedade, embora integrá-los com os
padrões de vida agitados e destrutivos de fins do século XX venha a testar a
resolução até do mais devoto” (VOLF, M. Trabalho in PALMER, M. D. (Ed.) Panorama
do Pensamento Cristão. 1 ed.; RJ: CPAD, 2001, p.272).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“O que é Trabalho?
‘Se ninguém me
perguntasse, eu saberia; se quero explicar a quem me pergunta, não sei’. Era
assim que Agostinho expressava sua dificuldade em definir ‘tempo’. O mesmo
parece verdade com ‘trabalho’. Pensamos que sabemos o que é trabalho, mas,
quando tentamos pôr em palavras o que pensamos que sabemos o que é trabalho,
gaguejamos.
Começarei
explicando o que é trabalho destacando algumas coisas. Primeiro, embora muito
estrênuo, trabalho não é simplesmente labuta e fadiga, como alguns
tendem a pensar, interpretando Gênesis 3 em parte incorretamente. Na verdade,
muitos gozam do trabalho que fazem e os que fazem são os melhores
trabalhadores. Não seria estranho dizer que os melhores trabalhadores não
trabalham? Segundo, trabalho não é simplesmente emprego remunerado.
Embora a maioria das pessoas nas sociedades industrializadas esteja empregada
pela remuneração que percebem, muitos trabalham duro sem receber pagamento.
Pegue, por exemplo, as donas de casa (raramente donos de casa) que gastam quase
todas as horas em que estão acordadas mantendo uma casa em ordem e criando os
filhos. Muitas delas com razão se ressentem quando as pessoas insinuam que não
trabalham; isto é acrescentar um insulto (‘você não trabalha’) a uma injúria (elas
não recebem pagamento).
Precisamos de uma
definição abrangente de trabalho, uma que inclua o trabalho desfrutado e o
trabalho sofrido, o trabalho remunerado e o trabalho voluntário. Uma definição
muito simples de trabalho seria ‘uma atividade que serve para satisfazer as
necessidades humanas’: Você prepara uma refeição para ter algo que comer; você
digita manuscritos para receber um cheque. Em contraste, o propósito de jogar é
jogar: Você joga futebol, porque gosta de jogar futebol; você lê um livro, porque
gosta de ler livros. Claro que cozinhar pode ser seu passatempo, então você
cozinha, porque você gosta de cozinhar, e encher estômagos vazios é, nesse
caso, um benefício colateral. Semelhantemente, jogar futebol (se você é jogador
profissional) ou ler livros (se você é aluno ou professor) pode ser seu
trabalho; então você joga, porque precisa de dinheiro ou reconhecimento, e lê
livros, porque precisa passar nos exames ou preparar uma conferência; a pura
diversão de jogar ou ler é, então, uma coincidência feliz. Portanto, trabalhar
é uma atividade instrumental: Não é feito para o seu próprio bem, mas para
satisfazer necessidades humanas” (VOLF, M. Trabalho in PALMER, M. D.
(Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2001, pp.225-26).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Trabalho e
Prosperidade
Quem não deseja ter
uma vida próspera e abençoada? E o desejo de todo ser humano e não há nada de
errado em ser bem-sucedido. Mas, o que é ser próspero? Embora cada um tenha uma
definição própria, para respondermos a essa questão temos que recorrer às
Escrituras Sagradas e observar o que é ser bem-sucedido à luz da Palavra.
A prosperidade em
Provérbios está diretamente relacionada à obediência à Bíblia e à dedicação ao
trabalho. No Antigo Testamento, a verdadeira prosperidade é primeiramente
espiritual — bem diferente do que os admiradores da teologia da prosperidade
têm pregado e ensinado.
Uma vida
bem-sucedida não é somente resultado do sucesso financeiro, mas, sim, da
obediência a Deus, da fidelidade e da santidade (Pv 3.3,4).
Como cristãos,
podemos afirmar que nossas riquezas são e serão sempre intangíveis e nunca
somente monetárias. Atualmente, os crentes têm sido iludidos quando o assunto é
prosperidade. Eles tendem a relacionar o ser bem-sucedido ao dinheiro e bens
materiais. Muitos estão buscando desesperadamente os bens materiais. Querem ser
ricos a todo o custo e acabam desprezando a Deus, tropeçando e perdendo o nosso
bem precioso, a nossa salvação. Por isso Jesus a adverte em Mateus 16.26. Não podemos
ser influenciados pela maneira de pensar deste mundo (Rm 12.2). Para alguns, o
“ter” passou a ser mais importante que o “ser”. Pertencer ao Reino de Deus está
diretamente ligado ao “ser” — ser benigno, ético, compassivo, etc.
Sabemos que a
prosperidade não é somente resultado direto do trabalho e do esforço do homem,
todavia sem trabalho não há prosperidade. A preguiça impede o homem de
prosperar. O preguiçoso sonha, deseja, mas dificilmente alcança seus objetivos
(Pv 13.4; 20.13; 23.21). Precisamos nos dedicar ao trabalho, pois este
dignifica o homem. Em Provérbios, encontramos uma série de exortações ao
trabalho. O indolente é seriamente advertido (Pv 10.26; 19.15; 24.30-34).
Muitos oram a Deus, mas não agem, não fazem a sua parte. Deus não vai fazer o
nosso trabalho. A Palavra de Deus relata que Jesus era um homem de dores e
trabalho (Jo 5.17). Sigamos os passos do Mestre.
Além da preguiça,
vejamos alguns outros obstáculos que impedem a prosperidade:
•
Falta de comprometimento, de inteireza de coração (2Cr 25.2);
•
Infidelidade a Deus. Não honra ao Senhor com as nossas primícias
(Pv 3.9,10);
•
Desobediência deliberada a Deus (Dt 28.15);
•
Falta de confiança no Todo-Poderoso.
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