7 mitos sobre ser missionário
Você
já alguma vez pensou em ser missionário? Ou talvez você queira saber mais sobre
missões, ou queira apoiar algum missionário. Se sim, é bom conhecer a verdade
sobre o que significa ser missionário. Descubra alguns dos mitos mais comuns
sobre missões, e como é mesmo ser missionário.
Salmo
96.3: Contai
sua glória por entre as nações, e suas maravilhas por entre todos os povos.
Salmo 96: Porque Grande é o SENHOR
Davi, o segundo rei
de Israel, organizou o serviço ao Senhor em Jerusalém. Nomeou os homens
responsáveis para conduzir a adoração dos israelitas. O primeiro hino
registrado nesse contexto do culto em Jerusalém inclui partes dos Salmos 105,
96 e 106 (nesta sequência). A mensagem é da dignidade de Deus como o exclusivo
objeto legítimo de adoração. Ele merece as expressões de gratidão das suas
criaturas e deve ser honrado por hinos de adoração. Neste artigo, consideramos
a mensagem do Salmo 96.
Salmo 96 se destaca
dos outros dois citados por sua mensagem universal. Charles Spurgeon o
descreveu como um hino missionário, pois seu apelo se dirige às nações, e não
exclusivamente a Israel.
O Salmo começa com um
convite tríplice de cantar ao SENHOR (versos 1 e 2). O Salmista convida os
adoradores a cantar “um cântico novo”. Essa expressão, encontrada várias vezes
nos Salmos, pode significar apenas o fato do hino ter sido escrito para uma
ocasião específica. É importante notar, porém, o uso das mesmas palavras em outros
livros que falam sobre a salvação em Cristo. A frase aparece em Isaías 42:10 em
um contexto que anuncia a vinda do Servo do Senhor com sua mensagem para os
gentios (nações não judias). O capítulo é citado no Novo Testamento como
profecia sobre Jesus (Mateus 12:18-21; Lucas 2:32 etc.). No livro do
Apocalipse, um novo cântico está vinculado à mensagem da redenção em Cristo
(considere Apocalipse 5:9 e 14:3 nos seus respectivos contextos). É certo ver
no Salmo 96 um vislumbre do evangelho de Jesus Cristo que seria pregado a todas
as nações. O Salmo foi composto 1.000 anos antes do nascimento de Jesus, mas
ocupa um lugar importante no louvor dos cristãos atuais, pois nos chama a
proclamar a mensagem da salvação às nações.
A natureza universal
da mensagem de Deus se torna evidente pelas expressões empregadas nesse
Salmo:
“todas as terras” (versos 1 e
9),
“entre as nações”(versos 3 e 10)
e “entre todos os povos” (verso 3),
os “povos” (versos 5, 7, 10 e 13)
e “o mundo”(verso 13).
Diferente dos outros Salmos da ocasião (105 e 106), que
focalizavam a relação de Deus com a nação escolhida de Israel, este Salmo
reconhece o domínio universal do único Deus e seu desejo de estender a salvação
a todos.
Como já observamos em
outros Salmos, a mensagem do Salmo 96 é de honrar e glorificar o Senhor. A
salvação dos homens depende do seu reconhecimento da grandeza do soberano
Criador do universo. Não encontramos tons de pluralismo na mensagem bíblica. O
Deus da Bíblia não é um de vários, mas o único verdadeiro: “Porque
todos os deuses dos povos não passam de ídolos; o SENHOR, porém, fez os céus.
Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu
santuário” (versos 5 e 6). Essa mensagem é de suma importância no
mundo atual, onde a noção da igualdade de todas as religiões e filosofias
domina. O Deus verdadeiro é tudo: soberano, onipotente, onisciente e
onipresente; ele não é igual a zero, que é a soma dos outros deuses.
Deus merece o louvor
de todos os povos de todas as terras porque ele é o Senhor do mundo inteiro;
ele reina sobre todos e julga o mundo na sua justiça (versos 7-13). Alguns
judeus no período do Antigo Testamento esqueceram desse fato. Como outros povos
acreditavam em deuses locais com autoridade limitada (1 Reis 20:28), alguns
judeus começaram a crer na mesma noção sobre seu Deus. Jonas até pensou que
fosse possível fugir da presença de Deus (Jonas 1:3). O autor do Salmo 96 não
se enganou com tais ideias, pois acreditou firmemente no domínio universal do
Criador e do dever de todos os homens de honrar o Senhor com seu serviço e
louvor. Deus teve uma relação especial com seu povo escolhido durante séculos,
mas nunca esqueceu dos outros povos. Todos teriam acesso à mesma graça em Jesus
Cristo (Atos 10:34-36). Mesmo durante a vigência da lei dada aos israelitas no
monte Sinai, Deus aceitava pessoas de outras nações que vieram adorá-lo. É aos
povos não judeus que o Salmista diz: “Tributai ao SENHOR a glória
devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai o SENHOR
na beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras” (versos
8 e 9).
Deus merece, e sempre
merecia, o serviço de todas as suas criaturas!
Salmo 96 – Como adorar o Senhor na
beleza da sua santidade?
O cântico novo está atrelado à boca, à garganta, dos santos. Na
no ajuntamento solene dos santos (assembleia) o tema é Cristo, o cântico novo
(Sl 149:1),
pois os santos proclamam os altos louvores de Deus. Proclamar os
altos louvores de Deus é o mesmo que empunhar a espada do espírito, que é a
palavra de Cristo “Estejam
na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois gumes nas suas mãos”
(Sl 149:6
Ef 6:17
Jo 6:63
Hb 4:12).
Introdução
O Salmo 96 também foi
registrado no livro das Crônicas dos reis de Israel. No primeiro livro das
Crônicas, no capítulo 16, os levitas trouxeram a Arca do Senhor que estivera
sob o poder dos filisteus à cidade de Davi, e a colocaram em uma tenda que Davi
havia erguido para aquela finalidade
(1Cr 16:1).
Em seguida foi oferecido ao
Senhor sacrifícios pacíficos e, ao final, Davi abençoou o povo em nome do
Senhor. Para marcar o retorno da Arca do Senhor, naquele dia Davi distribuiu ao
povo um pão, um bom pedaço de carne e um frasco de vinho
(1Cr 16:2).
Davi também colocou alguns dos
levitas perante a arca do Senhor por ministros com a função de recordarem,
louvarem e festejarem ao Senhor. Ficou registrado nas Crônicas que Asafe era o
chefe e Zacarias o segundo no ministério. Que Jeiel, Semiramote, Matitias,
Eliabe, Benaia e Obede-Edom utilizavam alaúdes e harpas para falar ao povo, e
Asafe, por sua vez, falava ao som de címbalos. Já os sacerdotes Benaia e
Jaaziel continuamente tocavam trombetas perante a arca da aliança de Deus.
Davi entregou aos profetas salmos, sendo o Salmo 96 um dos que
lhes foi entregue naquele dia “Então
naquele mesmo dia Davi, em primeiro lugar, deu o seguinte salmo para que, pelo
ministério de Asafe e de seus irmãos, louvassem ao SENHOR”
(1Cr 16:7).
Como já relatamos, os salmos
são profecias transformadas em poesias para serem cantadas ao som de
instrumentos musicais para facilitar a memorização do povo de Israel, que na
sua grande maioria à época não sabiam ler
(1Cr 25:1 -9).
Também já demostramos pelas escrituras que os salmistas não
compuseram os salmos com base em suas vidas terrenas, antes que os salmos
tinham em vista o Messias, o Descendente prometido a Abraão – o Filho de Davi.
A poesia hebraica não
privilegiava a rima e o ritmo, antes evidenciavam uma cadencia de pensamentos e
ideias através de um recurso próprio denominado ‘paralelismo’.
Cânticos
proféticos
Quando lemos: “Cantai ao SENHOR um cântico
novo, cantai ao SENHOR toda a terra”
(v. 1
Sl 98:1),
é possível observar um convite para que os habitantes da terra
entoem um cântico novo. Mas, como entoar um cântico novo? Qual é o cântico
novo?
Ao falar do ‘cântico novo’, o
Dr. Russell Shedd em um e-book disponível na web intitulado ‘Adoração Bíblica’
fez o seguinte comentário:
“O cântico deve ser novo, pois
a adoração pode perder seu brilho se a ferrugem das ações de graça rotineiras
não forem constantemente renovadas sob a orientação do Espírito. A repetição de
frases milenares toma-se algo enfadonho. Uma novo cântico abre a visão da
glória do paraíso
(Ap 5.9).
Temas desgastados pela repetição acabam como apontamentos de aula,
transferidos da apostila do professor para o caderno do aluno, sem penetrar na
mente de nenhum deles!” Shedd, P. Russeel, Adoração bíblica, Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova Copyright © 1987 – S.R. Edições Vida Nova.
O Dr. Russell enfatiza que o cântico deve ser novo, porém, não
diz qual é o cântico novo. Como é possível a adoração ser passível de um
‘desgaste’? A adoração decorre de frases e temas que se desgastam com o tempo?
Ora, a adoração jamais perde o
seu brilho, porque o cântico novo é proveniente de Deus, visto que a sua
palavra se renova a cada manhã e permanece para sempre “Os teus
estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha
peregrinação”
(Sl 119:54
Sl 103:18);
“Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico;
então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes”
(Sl 126:2).
O cântico novo não é fruto da imaginação e da inspiração da alma
do homem, antes ele decorre das obras que Deus opera em prol do seu povo
conforme a sua palavra. O Salmo 103 é um exemplo de cântico novo, pois nele são
enumeradas todas as benesses que Deus faz para com o homem.
O homem deve cantar a Deus um cântico novo em função das suas
maravilhas, e a maior maravilha está em Deus ter manifesto a sua destra,
desnudando o seu santo braço aos homens
(Sl 98:1
Is 52:10).
Cristo é o tema do novo cântico, pois Ele é o braço do Senhor
desnudado perante todos os povos “Perto
está a minha justiça, vem saindo a minha salvação, e os meus braços julgarão os
povos; as ilhas me aguardarão, e no meu
braço esperarão“
(Is 51:5).
Quando Isaias profetiza acerca
de Cristo, o Servo do Senhor, temos o tema do cântico novo: “Cantai ao SENHOR um cântico
novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra…”
(Is 42:10),
pois aonde se dizia: “Não
há paz”
(Is 48:22),
através de Cristo passou a ser anunciado: “Eu crio os frutos dos lábios:
paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o SENHOR, e eu o
sararei”
(Is 57:19).
É o Senhor Deus que cria o
‘novo cântico’, o novo cântico é o fruto dos lábios que professam a Cristo
(Hb 13:15),
pois Cristo é a nossa paz “SENHOR,
tu nos darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras”
(Is 26:12).
Quem anuncia as boas novas de salvação em Cristo, canta um
cântico novo “Quão formosos são, sobre os
montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que
anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!”
(Is 52:7).
Quem vê a Cristo e o teme,
confiando n’Ele, tem um novo cântico posto na boca, um hino a Deus “E pôs um novo cântico na minha
boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR” (Sl 40:3).
O hino que foi posto na boca do salmista diz de Cristo, pois
Deus nunca foi visto por ninguém, mas o Filho revelou o Pai, de modo que todos
os que nele creem veem a Deus “Deus
nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o
revelou”
(Jo 1:18
1Jo 4:12 -14).
Ter um novo cântico na boca é o
mesmo que ter a boca cheia de bens, pois a todos os que creem é dado poder para
serem feitos filhos de Deus “Que
farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”
(Sl 103:5
Jo 1:12-13).
Para que o homem seja feito filho de Deus, necessário é nascer
de novo, ou seja, renovar as suas forças em Deus “Mas os que esperam no SENHOR
renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão;
caminharão, e não se fatigarão”
(Is 40:31).
O cântico novo está atrelado à
boca, à garganta, dos santos. Na no ajuntamento solene dos santos (assembleia)
o tema é Cristo, o cântico novo
(Sl 149:1),
pois os santos proclamam os altos louvores de Deus. Proclamar os
altos louvores de Deus é o mesmo que empunhar a espada do espírito, que é a
palavra de Cristo “Estejam
na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois gumes nas suas mãos”
(Sl 149:6
Ef 6:17
Jo 6:63
Hb 4:12).
Quando o Salmista convoca toda
a terra para cantar um cântico novo, demonstra que a salvação de Deus tem por
alvo todos os homens, ou seja, que a mensagem do evangelho não se restringe ao
povo de Israel (Jo 1:17).
Se o cântico novo pode ser entoado por todas as gentes, isto
significa que o cântico novo está intimamente ligado ao evangelho que fora
anunciado primeiramente a Abraão: “Ora,
tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou
primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações
serão benditas em ti”
(Gl 3:8).
No que consiste cantar,
bendizer ao Senhor? Cantar, bendizer, entoar um cântico novo é o mesmo que ‘anunciar a Salvação de Deus de
dia em dia’, ou seja, proclamar o evangelho, produzir o fruto dos
lábios
(Hb 13:15);
“Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de
dia em dia”
(v. 2);
“Tributai ao SENHOR a glória de seu nome; trazei presentes, e
vinde perante ele; adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade”
(1Cr 16:29).
O que nos garante que ‘cantar’,
‘bendizer’ ou ‘entoar um cântico novo’ é o mesmo que ‘anunciar a salvação do
Senhor’? O paralelismo da poesia hebraica nos garante, pois a estrofe: “Cantai
ao SENHOR, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia”, contém dois casos
específicos de paralelismo:
1) Sinônimo –
a segunda frase repete o pensamento da primeira linha, e;
2) Sintético –
a segunda frase completa ou aumenta o pensamento da primeira.
Quem canta, bendiz e vice versa, ou seja, quem canta, bendiz
porque anuncia as boas novas do evangelho, que é salvação de Deus
(Rm 1:16).
Porque o salmista ordena que se
anuncie entre as nações a glória do Senhor? “Anunciai
entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas”
(v. 3).
Por dois motivos:
1) “Porque
grande é o SENHOR, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses” (v. 4), e;
2) “Porque
todos os deuses dos povos são ídolos, mas o SENHOR fez os céus” (v. 5).
Qual é a glória do Senhor? Ora, a bíblia demonstra que a glória
de Deus é Cristo “O
qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si
mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas
alturas”
(Hb 1:3).
Quais são as maravilhas de
Deus? A salvação da humanidade! Enquanto os deuses dos povos são ídolos, o
Senhor descrito pelo salmista é grande e digno de louvor. Ora, sabemos que
Cristo é o Senhor, digno de louvor, pois foi Ele quem fez os céus e a terra e
tudo que nela há “NO
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez”
(Jo 1:1 -3);
“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos
dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e
odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria
mais do que a teus companheiros. E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra,
E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos
eles, como roupa, envelhecerão, E como um manto os enrolarás, e serão mudados.
Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão”
(Hb 1:8 -12).
O salmista descreve o Messias
pleno de glória e majestade, pleno de poder e de formosura em sua habitação.
Diante de tamanho esplendor, o salmista ordena às famílias da terra a se
rederem ao Senhor, ou seja, ‘tributa-se gloria e força ao Senhor’ quando o
homem se render ao Senhor. É o mesmo que dizer: “Digna-te em salvar-nos”! “Glória e majestade estão ante a sua face, força e formosura no
seu santuário. Dai ao SENHOR, ó famílias dos povos, dai ao SENHOR glória e
força”
(v. 6 e 7
Sl 40:13 ).
Quando o salmista convoca os homens à ‘dar glória ao Senhor’,
não quer dizer que o homem é capaz de acrescentar glória Àquele que é pleno de
glória. Deus não carece de glória e reconhecimento, antes, quando o homem
reconhece que necessita de Deus, está ‘tributando’ glória a Deus, pois é neste
momento que Deus realiza a sua obra “Digna-te,
SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio”
(Sl 40:13);
“Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferenda, e
entrai nos seus átrios”
(v. 8
Jo 6:29
Sl 145:10
Ef 1:12 ).
É Deus que estabeleceu a sua glória ao resgatar das trevas
homens que são transportados para o reino do Filho do seu amor. Somente após
Deus arrancar o homem do charco de lodo é que Deus coloca na boca um novo
cântico “Tirou-me dum lago horrível,
dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um
novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o
verão, e temerão, e confiarão no SENHOR”
(Sl 40:2 -3).
Como adorar o Senhor na beleza
da sua santidade? A resposta vem a seguir: tremendo diante d’Ele, ou seja,
obedecendo ao Senhor “Adorai
ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra”
(v. 9)
“Ao SENHOR dos Exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso
temor e seja ele o vosso assombro”
(Is 8:13);
“Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor”
(Sl 2:11);
“De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só
na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai
a vossa salvação com temor e tremor”
(Fl 2:12).
É equivocada a ideia de que
Deus inspira medo, terror, em suas criaturas “Sua grandeza inspira temor. Quem teria coragem de aproximar-se de
um Ser de tamanha importância?!” (Idem). Em primeiro lugar, Deus
não aterroriza as suas criaturas; Em segundo lugar, é impossível ao homem
aproximar-se de Deus, mesmo com coragem, porque é Deus que se aproximou do
homem ao enviar o mediador, Jesus Cristo homem.
A palavra de Deus é o temor, e
obedecer à palavra é tremor, como se lê: “Ouvi
a palavra do SENHOR, os que tremeis da sua palavra. Vossos irmãos, que vos
odeiam e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: Seja
glorificado o SENHOR, para que vejamos a vossa alegria; mas eles serão
confundidos”
(Is 66:5).
Cristo é o temor do Senhor, pois Ele é a encarnação do Verbo, e
todos os que O obedecem adoram-No na beleza da sua santidade “ORA, amados, pois que temos
tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”
(2Co 7:1);
“Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR”
(Sl 34:11).
Quando o apóstolo Pedro ordena
que os cristãos santifique o Senhor em seus corações, ele fez referencia a
Cristo, pois Cristo é a pedra que os edificadores rejeitaram “Ao SENHOR dos Exércitos, a ele
santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro. Então ele vos
será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às
duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém. E muitos
entre eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos”
(Is 8:13
1Pe 3:15).
Profeticamente o salmista
ordena aos povos que adorem a Cristo, pois Ele é Senhor sobre a terra e o céu,
pois Davi O chama de Senhor “Se
Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”
(Mt 22:45
Sl 110:1).
O salmista é claro: é
necessário anunciar às nações que Jesus é rei e reina, pois o seu reino foi
estabelecido em justiça e verdade “Dizei
entre os gentios que o SENHOR reina. O mundo também se firmará para que se não
abale; julgará os povos com retidão”
(v. 10).
Foi Ele quem fundou a terra, de modo que ela não vacilará. Do
mesmo modo que a terra não vacila porque Ele a sustem, Ele reinará e julgará os
povos com retidão
(Is 32:1
Lc 1:33).
Em seguida o salmista conclama
aos seus que se alegrem pelo regozijo estabelecido sobre a terra. Há alegria
nos céus por um pecador que se arrepende! Toda a criação geme na expectativa da
aparição dos filhos de Deus! “Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra; brame o mar e a sua
plenitude”
(v. 11
Rm 8:18
Lc 15:10).
Quando o salmista ordena,
dizendo: “Alegre-se o campo com tudo o
que há nele”
(v. 12),
ele fala por enigmas, pois o campo é o mundo, e tudo que nele há
refere-se aos povos. Aqueles que buscam a salvação do Senhor se regozijarão,
pois tornar-se-á plantação do Senhor, árvores de justiça.
Na presença do senhor há
abundância de alegria, por isso é que o salmista manda os povos jubilarem ante
a face de Cristo, pois é certo que Ele virá e julgará os povos “Ante a face do SENHOR, porque
vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a
sua verdade”
(v. 13
Mt 25:31-34).
O resplendor de Deus se vê na
face de Cristo, pois Ele é o sol nascente das alturas por quem os homens são
salvos “Faze-nos voltar, ó Deus, e
faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos”
(Sl 80:3);
“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é
quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória
de Deus, na face de Jesus Cristo”
(2Co 4:6).
Adorando
na beleza da Santidade
Cantar ao Senhor e celebrar a
santidade do Senhor só é possível aos santos “Cantai ao SENHOR, vós que sois
seus santos, e celebrai a memória da sua santidade”
(Sl 30:4).
A adoração não decorre de
liturgias, cultos, oferendas, sacrifícios, etc., antes a essência da adoração é
a nova criatura, obra que louva a Deus (Sl 145:10
Ef 1: 12),
pois é gerada segundo Deus em verdadeira justiça e santidade.
Para adorar a Deus na beleza da sua santidade é necessário crer
em Cristo, santificando-O como Senhor em seu coração
(1Pe 3:15),
ou seja, crendo nele como o Filho de Davi, o Filho do Deus
bendito.
Quando o homem crê em Cristo
está tomando sobre si a sua própria cruz e seguindo após Cristo. Ao crer em
Cristo o homem morre, é sepultado e ressurge com Ele uma nova criatura. No
momento em que o homem é de criado de novo, com um novo coração e um novo
espírito, é que Deus ‘encontra’ o verdadeiro adorador.
No momento em que o homem é
regenerado (nasce de novo), surge um adorador que adora a Deus em espírito e em
verdade, pois foi criado segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade.
O verdadeiro adorador reúne em
si mesmo os quesitos essenciais ao culto a Deus, pois ao nascer de novo
torna-se pedra viva que compõe o edifício espiritual em que Deus habita. Tem-se
no novo homem o templo em que Deus faz morada, templo, casa, tabernáculo.
O novo homem também exerce
sacerdócio santo, pois oferece sacrifícios espirituais agradáveis a Deus. Como
sacerdócio real, o cristão oferece o fruto dos lábios e apresenta o seu próprio
corpo em sacrifício vivo
(Rm 12:1
Hb 13:15).
O que é o fruto dos lábios?
(Hb 13:15)
É o cântico novo que fala da majestade de Cristo, da sua força e
da glória do seu reino
(Sl 145:5-6 e 11).
Sem crer em Cristo, o Senhor
dos exércitos, é impossível agradar e aproximar-se de Deus, mas aos que creem
n’Ele, criados de novo na condição de filhos, O adoram na beleza da sua
santidade “Ó SENHOR, quem é como tu entre
os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em louvores,
realizando maravilhas?”
(Ex 15:11).
É um equivoco a ideia de que o
homem consegue se santificar, antes é Deus que santifica o homem ao cria-lo em
verdadeira justiça e santidade “Ora,
àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos
irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”
(Jd 1:24);
“Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”
(Ef 5:27);
“No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos
apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis”
(Cl 1:22).
Falas equivocadas acerca da
santidade são reproduzidas aos montes sobre os púlpitos cristãos, tais como: – ‘Aquele que quer adorar a Deus
não deve fazê-lo com sua vida de qualquer maneira’ – afirmando
que a santificação está atrelada à mudança de comportamento, porém, as
Escrituras afirma que o homem é santificado quando é gerado de novo, qusando o
homem passa a estar escondida com Cristo em Deus.
Dizem também: – ‘Para que a adoração seja
aceita, Deus quer ver santidade no adorador’ – Quem deseja ver
santidade é o pregador de mensagens semelhantes a esta, pois julgam os outros
segundo a vista, e não segundo a reta justiça “Vós julgais segundo a carne;
eu a ninguém julgo”
(Jo 8:15);
“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta
justiça”
(Jo 7:24).
No homem gerado da carne e do sangue Deus não vê santidade,
porém, no novo homem gerado em Cristo, Deus vê santidade, pois ao gerar o novo
homem, a natureza de Deus é implantada nele
(2Pe 1:4).
E, por fim, apresentam o
seguinte verso como pretexto do que dizem: “Segui
a paz com todos e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor”
(Hb 12:14
At 4:12).
Ora, é Cristo quem nos santificou “E é o que alguns têm sido; mas
haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados
em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”
(1Co 6:11).
O escritor aos Hebreus utilizou um recurso linguístico neste
verso chamado metonímia*, onde ele substitui o autor pela sua obra. A
santificação é obra realizada por Cristo, portanto, quem segue a Cristo, segue
a santificação. O cristão segue a Cristo, pois Ele é a nossa paz e a nossa
santificação.
Portanto, quando lemos: Seguia
a paz e a santificação, devemos compreender que é recomendado seguir a Cristo,
pois sem Cristo ninguém verá a Deus “Antes,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”
(Ef 4:15);
“… e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração
puro, invocam o Senhor”
(2Tm 2:22).
Neste verso ocorre o mesmo fenômeno linguístico. Cristo é o
caminho a verdade e a vida, portanto, o homem deve obedientemente seguir a
verdade – Cristo, pois Ele é o caminho que conduz a Deus “Para a santificar,
purificando-a com a lavagem da água, pela palavra”
(Ef 5:26).
*Metonímia – é um emprego de um
termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação
entre eles.
1.
Não tenho o chamado para ser missionário
Se
você ama Jesus, você tem a missão de levar o evangelho a quem não conhece. Seja
como missionário, seja na vida cotidiana, você pode mostrar o amor de Jesus às
pessoas que estão à sua volta. Mesmo se você não for um missionário, você deve
ter um coração missionário, pronto para levar a mensagem de Cristo para
qualquer lugar onde Deus mandar. Não é preciso um chamado especial para isso; é
o chamado de todo cristão.
2.
Missionário é uma categoria "superior" de cristão
Um
missionário é uma pessoa normal, com dons e defeitos, como você. Não é um
"super-cristão"! Basta ser um cristão a sério. Todo cristão é chamado
para viver pela fé, confiando em Deus e fazendo outros discípulos. O
missionário simplesmente faz isso em outro lugar.
3.
Para ser missionário é preciso muitos estudos
Jesus
era carpinteiro. As pessoas se maravilhavam porque ele não tinha estudado para
ser doutor de Teologia mas seu ensino tinha autoridade. Um curso de Teologia ou
de preparação para missões é útil e pode ensinar muitas coisas importantes. Mas
não é o mais importante. O essencial é crer em Jesus, conhecer a Bíblia e viver
em obediência a Deus.
4.
Para ser missionário não é preciso preparação nenhuma
Tudo
é melhor com alguma preparação! Converse e aprenda com outros missionários mais
experientes, estude a sociedade e a cultura do lugar onde você quer ir e ore.
Aprenda mais sobre a Bíblia e a mensagem do evangelho, envolva-se em uma igreja
e procure o apoio e a orientação de outros cristãos em sua missão. Um curso
também pode ajudar na preparação, por isso veja quais são suas opções. Quem vai
mais preparado tem menos probabilidade de desistir.
5.
Viagem missionária é turismo
Uma
cultura diferente, paisagens exóticas, comidas e experiências novas! Que
diversão! Muitas pessoas tratam a viagem missionária como turismo mais barato
mas isso é errado. Não são férias. Normalmente há algum tempo para diversão mas
o objetivo da viagem é trabalhar. E o trabalho é muito sério. Se você não quer
trabalhar, com empenho e submissão, deixe seu lugar para outros mais
empenhados.
6.
Vida de missionário é maravilhosa
Viaja
pelo mundo, salva almas, aprende outras línguas, tem sempre uma história
incrível para contar... À primeira vista, a vida de missionário pode parecer um
mar de rosas, mas também tem muitos desafios. Muitos missionários enfrentam
solidão, discriminação, perseguição, falta de dinheiro e recursos, excesso de
trabalho e falta de compreensão. Por isso, é muito importante formar uma rede
de apoio sólida para ajudar missionários.
7.
Se a igreja não está cheia, a missão falhou
Alguns
missionários rapidamente conseguem levar muitas pessoas para Cristo, abrindo
igrejas grandes, mas outros lutam durante muitos anos para plantar uma igreja
pequena. Isso não é uma derrota. Não se deve desprezar a batalha espiritual que
acontece em lugares onde as trevas reinam. Os missionários que continuam
lutando, sem muitos resultados visíveis, estão lançando as raízes necessárias
para que, no futuro, o evangelho cresça muito. Esse trabalho é essencial.
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