quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

CONHECENDO A ARMADURA DE DEUS


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS – 1º Trimestre de 2019
Título: Batalha Espiritual — O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal – Comentarista: Esequias Soares

Lição 9: Conhecendo a armadura de Deus

TEXTO ÁUREO

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6.13).

pegai toda a armadura de Deus – não “fazei”, Deus fez isso: você tem apenas que “pegar” e colocá-la. Os efésios estavam familiarizados com a ideia de os deuses darem armaduras aos heróis míticos: assim, a alusão de Paulo era apropriada.
no dia do mal – o dia dos ataques especiais de satanás (compare Ap 3:10). Devemos ter sempre a nossa armadura, para estar prontos contra o dia mau que pode ser qualquer momento, uma guerra perpétua (Sl 41:1).
fizerdes tudo – em vez disso, “realizadas todas as coisas”, ou seja, necessário para a luta e se tornar um bom soldado. [JFB]

VERDADE PRÁTICA

A metáfora do sistema militar, usada por Paulo, mostra que estamos em guerra no mundo espiritual. Estejamos, pois, cingidos com a armadura espiritual!

LEITURA DIÁRIA

2Co 10.4 As armas do cristão são espirituais
As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.

Cl 2.1 Pastorear o rebanho do Senhor também é um combate
Quero que vocês saibam quanto estou lutando por vocês, pelos que estão em Laodiceia e por todos os que ainda não me conhecem pessoalmente.

1Ts 2.2 Pregar o Evangelho já é um grande combate espiritual
Apesar de termos sido maltratados e insultados em Filipos, como vocês sabem, com a ajuda de nosso Deus tivemos coragem de anunciar o evangelho de Deus a vocês em meio a muita luta.

1Ts 5.8 A couraça e o capacete são armas espirituais no combate ao pecado
Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação.

1Tm 1.18 O apóstolo Paulo compara a nossa missão como a de um militar
18 Timóteo, meu filho, dou a você esta instrução, segundo as profecias já proferidas a seu respeito, para que, seguindo-as, você combata o bom combate, 19 mantendo a fé e a boa consciência que alguns rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé.

2Tm 4.7 O apóstolo Paulo combateu o bom combate e venceu
Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.








LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 6.13-20.

13 — Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14 — Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
15 — e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 — tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 — Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,
18 — orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
19 — e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
20 — pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

 

A armadura de Deus

10 Por fim, meus irmãos, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo.
12 Pois temos de lutar não contra carne e sangue, mas sim contra os domínios e poderes, contra os senhores das trevas deste mundo, contra os males espirituais nos lugares celestes.
13 Portanto pegai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal, e depois que fizerdes tudo, continuar firmes.
pegai toda a armadura de Deus – não “fazei”, Deus fez isso: você tem apenas que “pegar” e colocá-la. Os efésios estavam familiarizados com a ideia de os deuses darem armaduras aos heróis míticos: assim, a alusão de Paulo era apropriada.
no dia do mal – o dia dos ataques especiais de satanás (compare Ap 3:10). Devemos ter sempre a nossa armadura, para estar prontos contra o dia mau que pode ser qualquer momento, uma guerra perpétua (Sl 41:1).
fizerdes tudo – em vez disso, “realizadas todas as coisas”, ou seja, necessário para a luta e se tornar um bom soldado. [JFB]
14 Estai, pois, firmes, com a vossa cintura envolvida com o cinturão da verdade, e vestidos com a couraça da justiça;
Estai – A repetição em Ef 6:1114, mostra que ficar de pé, isto é, manter o nosso fundamento, não ceder ou fugir, é o grande objetivo do soldado cristão.
com a vossa cintura envolvida com o cinturão da verdade – Traduzido do grego: “Cingindo os teus lombos da verdade”, isto é, com verdade, sinceridade e boa consciência (2Co 1:121Tm 1:5181Tm 3:9) . A verdade é a cinta que envolve e mantém juntas as vestes, de modo que o soldado cristão possa estar livre para a ação. A Páscoa foi comida com os lombos cingidos, e os sapatos nos pés (Êx 12:11; compare com Is 5:27Lc 12:35). A fidelidade (Septuaginta, “verdade”) é o cinto do Messias (Is 11:5): também a verdade de seus seguidores.
couraça da justiça – (Is 59:17), da mesma forma que o Messias. A “justiça” é aqui unida à “verdade”, como em Ef 5:9: justiça nas obras, verdade nas palavras (Estius) (1Jo 3:7). A justiça de Cristo foi forjada em nós pelo Espírito. “Fé e do amor”, isto é, a fé que opera a justiça pelo amor, é a “couraça” em 1Ts 5:8. [JFB]
15 e calçados os pés com a prontidão do evangelho da paz.
calçados os pés – (referindo-se às sandálias ou aos sapatos militares então usados).
a prontidão – Em vez, “a preparação”, isto é, que brota do “Evangelho” (Sl 10:17). Preparação para fazer e sofrer por tudo o que Deus quer; prontidão para a marcha, como um soldado cristão.
evangelho da paz – (compare Lc 1:79Rm 10:15). A “paz” interna forma um belo contraste com a fúria do conflito externo (Is 26: 3; Fp 4:7). [JFB]
16 Em tudo pegai o escudo da fé, com o qual podereis apagar todas as flechas inflamadas do maligno.
Em tudo – sim, “Acima de tudo”; de modo a cobrir tudo o que foi colocado antes. Três coberturas são especificadas, o couraça, cinturão e calçados; duas defesas, o capacete e o escudo; e duas armas ofensivas, a espada e a lança (oração).
escudo – o grande escudo oval oblongo, semelhante a uma porta, dos romanos, com um metro e vinte de comprimento por oitenta centímetros de largura; não o pequeno escudo redondo conhecido dos filmes.
com o qual podereis – O escudo da fé certamente interceptará, e então “apagará, todos os dardos inflamados” (uma imagem dos antigos dardos de fogo, formados de cana, com um tufo inflamável e a cabeça da flecha, de modo a incendiar madeiras, tendas, etc.).
do maligno – A fé o conquista (1Pe 5:9) e seus dardos de tentação à ira, luxúria, vingança, desespero, etc. Ela vence o mundo (1Jo 5:4) e assim o príncipe do mundo (1Jo 5:18). [JFB]
17 Pegai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Pegai – uma palavra grega diferente daquela em Ef 6:1316; melhor traduzida para “receber”, “aceitar”, ou seja, o capacete oferecido pelo Senhor, a saber, apropriada “salvação”, como em 1Ts 5:8“capacete da esperança da salvação”; não uma esperança incerta, mas que traz consigo nenhuma vergonha de frustração (Rm 5:5). É subjugada ao escudo da fé, como sendo seu acessório inseparável (compare Rm 5:1Rm 5:5). A cabeça do soldado estava entre as principais partes a serem defendidas, pois nela os golpes mais mortais poderiam ser feitos, e é a cabeça que comanda todo o corpo. A cabeça é a sede da mente que, quando se apodera da segura esperança evangélica da vida eterna, não receberá falsas doutrinas, nem dará lugar às tentações de Satanás. Deus, por esta esperança, “levanta a cabeça” (Sl 3:3Lc 21:28).
espada do Espírito – isto é, provida pelo Espírito, que inspirou os escritores da palavra de Deus (2Pe 1:21). Novamente a Trindade está implícita: o Espírito aqui; e Cristo em “salvação” e Deus Pai, Ef 6:13(compare isto com Hb 4:12Ap 1:16Ap 2:12). A espada de dois gumes, cortando os dois lados (Sl 45:35), atingindo alguns com convicção e conversão, e outros com condenação (Is 11:4Ap 19:15), está na boca de Cristo (Is 49:2), nas mãos de Seus santos (Sl 149:6). O uso dessa espada por Cristo na tentação é o nosso padrão de como devemos maneja-la contra Satanás (Mt 4:4710). Não há armadura especificada para as costas, mas apenas para a frente do corpo; implicando que nunca devemos voltar as costas para o inimigo (Lc 9:62); nossa única segurança é resistir até o fim (Mt 4:11Tg 4:7). [JFB]
18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito, e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos,
em todo tempo – implicando oportunidade e urgência (Cl 4:2). Paulo usa as próprias palavras de Jesus em Lc 21:36 (um Evangelho que ele cita em outro lugar, em consonância não planejada com o fato de Lucas ser seu companheiro nas viagens, 1Co 11:23, etc .; 1Tm 5:18). Compare com Lc 18:1Rm 12:121Ts 5:17.
súplica – um termo comum para um tipo especial de oração (Harless), um pedido implorante. “Oração” para obter bênçãos, “súplicas” para evitar os males que tememos (Grotius).
no Espírito – unir-se a “orar”. É ele em nós, como o Espírito de adoção, que ora e nos capacita a orar (Rm 8:15Rm 8:26Gl 4:6Jz 1:20).
vigiando – não dormindo (Ef 5:14Sl 88:13Mt 26:41), nisso – (em vista a) oração e súplica.
com toda perseverança e súplica – Constância perseverante e (isto é, exibida em) súplica devem ser elementos em que nossa vigilância deve ser exercida.
por todos os santos – como ninguém é tão perfeito a ponto de não precisar das intercessões de seus companheiros cristãos. [JFB]
19 e por mim; a fim de que, quando eu abrir a boca, me seja dada palavra com ousadia, para tornar conhecido o mistério do evangelho,
por mim – uma preposição grega diferente daquela em Ef 6:18; melhor traduzida como: “em meu nome”.
quando eu abrir a boca – (quando eu me comprometo a falar; uma fórmula usada em discurso fixo e solene, Jó 3:1Dn 10:16).
me seja dada palavra com ousadia – Ousada clareza de discurso era o mais necessário, como o Evangelho é um “mistério” encoberto para a mera razão, e só conhecido por revelação. Paulo cuidou para que sua fala expressasse que não dependia de seu poder natural ou adquirido. O caminho mais curto para qualquer coração é através do céu; ore a Deus para abrir a porta e abrir a boca, de modo a aproveitar todas as aberturas (Jr 1:7-8Ez 3:8-9,112Co 4:13). [JFB]
20 pelo qual sou embaixador acorrentado; para que dele eu possa falar com ousadia, como devo falar.
pelo – grego, como em Ef 6:19, “Em nome de qual.”
embaixador acorrentado – um paradoxo. Os embaixadores eram considerados invioláveis ​​pela lei das nações e não podiam, sem insultar todos direitos sagrados, ser acorrentados. No entanto, o “embaixador de Cristo está em uma corrente!” O grego é singular. Os romanos costumavam prender um prisioneiro a um soldado por uma única corrente, numa espécie de custódia livre. Assim, At 28:1620, “Estou preso a esta corrente”. O termo “correntes” (plural), por outro lado, é usado quando as mãos ou os pés do prisioneiro são amarrados juntos (At 26:29); compare At 12:6. O singular é usado apenas do tipo particular de custódia descrito acima; uma indesejada coincidência (Paley). [JFB]

HINOS SUGERIDOS

9, 212 e 305 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Conscientizar que é a vontade de Deus que sejamos revestidos de toda a armadura espiritual.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Mostrar a guerra e seu sentido metafórico;
II. Discutir a metáfora bíblica da armadura;
III. Elencar outras armas usadas como ilustração.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

É importante ter em mente que esta lição é um desdobramento da anterior. Se na lição anterior vimos que há uma guerra espiritual, pois nossa “luta não é contra carne e sangue”, aqui, o apóstolo usa a metáfora da armadura para mostrar a realidade dessa guerra. Assim, veremos que o apóstolo usou os instrumentos bélicos como metáfora de uma realidade que todos vivemos. Há uma batalha espiritual e, para enfrentá-la, precisamos estar bem preparados com as armas espirituais. Devemos estar prontos, e armados, afim de lutarmos e vencermos essa guerra. Boa aula!


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A presente lição é a continuação da anterior. Lá vimos que existe uma batalha espiritual e invisível entre os crentes em Jesus e o reino das trevas. Aqui, vamos estudar como o apóstolo Paulo usou os instrumentos bélicos do sistema da época como metáfora. Essa ilustração é um recurso didático importante porque facilita a compreensão dos cristãos para o bom combate.


PONTO CENTRAL

Estamos em guerra no mundo espiritual.




















Estudo Bíblico Sobre a Armadura de Deus e Seus 7 Significados

A armadura de Deus é composta por elementos espirituais fundamentais para uma caminhada cristã saudável e frutífera. Não é à toa que Paulo recomendou a Igreja de Eféso, que em meio as suas lutas e dores eles deviam estar preparados.

Assim como eles, precisamos nos revestir de toda a graça de Deus e de todo conselho espiritual. Os dias são maus e não são poucas as lutas e dificuldades que enfrentamos para manter a nossa fé.

Por isso, neste estudo bíblico sobre a armadura de Deus, eu quero ver com você de maneira detalhada, tudo o que precisamos fazer para ser vencedores nas diversas batalhas espirituais da vida.
Portanto, leia até o final e divirta-se!

A Armadura de Deus e a Batalha Espiritual

Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. (Efésios 6:10-12)
A armadura de Deus tem papel fundamental na batalha espiritual. Com ela, estamos protegidos dos mais diversos tipos de ataques do Diabo e de seus agentes.

Depois de aconselhar os Efésios sobre diversos assuntos, o apóstolo Paulo utiliza uma expressão que não podemos deixar passar: “Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder”.

Por último, Paulo quer que eles não percam de vista alguns aspectos fundamentais da batalha espiritual que cerca o cristão.
Por isso ele diz, “fortaleçam-se”. Esta palavra no original grego é endunamoo e significa: ser forte, revestir-se com força, fortalecer, receber força, ser fortalecido, crescer em força. (Concordância de Strong)

Ou seja, devemos nos REVESTIR COM FORÇA do poder de Deus. Devemos estar abertos a direção do Espírito Santo para que as habilidades, ou os dons espirituais se manifestem em nossas vidas de maneira contundente.

O Verdadeiro Inimigo

De acordo com Paulo, só poderemos permanecer firmes diante dos ataques do Diabo, se estivermos revestidos da armadura de Deus. “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo”.
Além disso, há aqui uma poderosa revelação para a carreira cristã: “pois a nossa luta não é contra pessoas…”
A história da Igreja nos mostra que desde o início e pelo decorrer dos séculos, os cristãos sinceros são severamente perseguidos e maltratados das mais diversas maneiras.
Contudo, diante de tamanhas dificuldades não encontramos estas pessoas com rancor, ódio, ressentimento. Algo completamente atípico a realidade mundana e humana.
O grande segredo é revelado aqui por Paulo. A nossa luta não é contra as pessoas, mas contra Satanás e seus demônios.
Daí, ao ser maltratado, perseguido ou falsamente acusado por alguém, o cristão sincero sabe que todo aquele mal tem uma origem espiritual e não humana. Por isso, o Senhor Jesus nos exortou a amar ao próximo, mesmo diante de afrontas e maus-tratos.

Como Vestir a Armadura de Deus?

Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. (Efésios 6:13)
A armadura de Deus nos ajuda a resistir as aflições do dia mau. “Mau” aqui é poneros no grego, e significa: cheio de labores, aborrecimentos, fadigas, pressionado e atormentado pelos labores, que traz trabalho árduo, aborrecimentos perigos. (Concordância de Strong)

Ou seja, quando estivermos vivendo dias ou estações em que tudo está sinalizando contrariedade, aborrecimento e dor, precisamos estar revestidos da armadura de Deus para suportar tudo em fidelidade ao Senhor.
O “dia mau” é uma realidade na vida de qualquer ser humano, seja ele cristão ou não, é um resquício do pecado. Na vida de cada um de nós ele se manifesta de maneira diferente em intensidade e forma, mas é certo que teremos de enfrentá-lo.

Por isso Paulo diz: “vistam toda a armadura de Deus”. Isso mesmo!

Não apenas as partes fáceis, ou as que mais gostamos. Mas toda a armadura de Deus!
No dia do desemprego, da escassez, da enfermidade, das dores, da contrariedade, da angústia, solidão, enfim. Somente se estivermos revestidos é que conseguiremos vencer.
Continue lendo, pois vamos ver cada um dos aspectos e partes da armadura de Deus.

A Armadura de Deus e o Cinto da Verdade

“Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade…” (Efésios 6:14)
A primeira parte da armadura de Deus é a verdade. Isto porque a verdade é um aspecto fundamental do caráter do nosso Deus. Como está escrito:
E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. (João 8:32)
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17:17)
Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade. (2 Coríntios 13:8)
A tua justiça é eterna, e a tua lei é a verdade. (Salmos 119:142)
Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade. (Salmos 31:5)
Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade. (1 João 2:21)
Na cruz, Jesus se entrega ao Deus da verdade. A Igreja está fundamentada na verdade e este é um fundamento eterno, por isso devemos nos cingir, com o cinto da verdade.
O termo grego que Paulo utiliza para verdade é aletheia e significa: verdade em qualquer assunto ou consideração, que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa, a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente as superstições dos gentios e às intervenções dos judeus, e às opiniões e preceitos dos falsos mestres até mesmo entre os cristãos. (Concordância de Strong)
Noutras palavras, a verdade deve estar presente em nossa fé, palavras, atitudes e culto. O nosso proceder deve inspirar nas pessoas a verdade, a ponto de que ao olhar para nós elas enxerguem uma referência nesta área.

No “dia mau” não caia na tentação do engano ou da mentira, mas fale, viva e seja um reflexo da verdade.

A Armadura de Deus e a Couraça da Justiça

“Vestindo a couraça da justiça…” (Efésios 6:14)
A couraça é a parte da armadura que protege o peitoral e as costas, desde o pescoço até o final das costelas. É parte importantíssima da armadura de Deus, visto que um ataque nesta parte do corpo tem muitas chances de ser letal, pois há muitos órgãos importantes nesta região.
Para justiça, Paulo utiliza o termo grego dikaiosune e significa: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus, integridade, virtude, pureza de vida, pensamento, sentimento e ação corretos.

De acordo com a revelação do Espirito Santo através de Paulo, somente resistiremos firmes no dia mau, se a integridade, pureza e santificação forem presentes em nossa vida.
O cristão sincero não pratica a corrupção. Ele é sincero em seu procedimento e justo em seus negócios. Um bom exemplo disso era Jó: “Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava o mal”. (Jó 1:1)
Mesmo diante das mais severas adversidades do dia mau, Jó defendeu sua integridade. Ele tinha convicção de que vivia na presença de Deus de maneira obediente e que sua tribulação não era motivo de injustiça de sua parte.

A Armadura de Deus e os Calçados da Paz

“E tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz…” (Efésios 6:15)
No dia mau, o cristão sincero deve ser guiado, conduzido, segundo as preciosas instruções do evangelho da paz.
Paz aqui, de acordo com Strong é eirene e significa: ausência da devastação e destruição da guerra, paz entre os indivíduos, concórdia, segurança, prosperidade, felicidade, paz do Messias, o caminho que leva à paz.
Mesmo no dia mau, o cristão sincero não perde sua paz interior, pois ela é fruto de seu relacionamento com Deus. É a paz conquistada por Jesus Cristo no Calvário.

O Senhor Jesus ministrou paz em meio a tribulação de seus apóstolos: Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês! ” (João 20:19)
O apostolo Paulo fez a seguinte oração pelos Tessalonicenses: O próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas. O Senhor seja com todos vocês. (2 Tessalonicenses 3:16)
Servimos ao Deus da paz. Ele é a nossa paz. Quando somos conduzidos por sua Palavra, temos paz mesmo em meio ao caos.

A Armadura de Deus e o Escudo da Fé

Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. (Efésios 6:16)
O estabelecimento de uma boa defesa é uma das estratégias de batalha mais antigas da história. Temos um registro disso no livro de Sun Tzu (A Arte da Guerra), um especialista na guerra: A invencibilidade está na defesa (Sun Tzu).
O escudo ao qual o apóstolo Paulo se refere, era o escudo romano. Grande e quadrado, ele cobria praticamente todo o corpo do soldado, dificultando ainda mais a vida do adversário.
Pois, bem é dessa forma que o cristão deve se defender com a fé. A palavra utilizada por Paulo para se referir a ‘fé’ é pistis e significa: a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo, convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus.
No dia mau a fé, ou convicção de que Deus é o governador de todas as coisas e que Jesus é o Messias prometido, nos protegerão de toda confusão maligna e de todas as tentações do mundo temporário em que vivemos.
A fé a qual Paulo se refere, não é a “fé humana”, o pensamento positivo ou a sugestão positiva. Ele se refere a fé salvífica, onde a Soberania de Deus jamais será perturbada em nossas vidas, não importa o quão difíceis as coisas estejam.

A Armadura de Deus e o Capacete da Salvação

Usem o capacete da salvação… (Efésios 6:17)
Uma das partes mais vulneráveis do nosso corpo é a cabeça. Responsável pelo raciocínio, orientação e equilíbrio a cabeça sempre foi, em todos os tempos o primeiro alvo do inimigo em uma batalha.
O Diabo não age de maneira diferente. Ele tenta nos confundir e perturbar com suas astúcias e projetos maliciosos. Um dos campos de batalha mais difíceis de manter a firmeza, em toda a batalha espiritual.
Por isso, Paulo nos aconselha a usar o capacete da salvação. A palavra que ele utiliza no grego para referir-se a salvação é soterion e significa: aquele que salva, que traz salvação, que expressa esta salvação, esperança futura da salvação. (Concordância de Strong)

O pensamento que deve orquestrar a nossa mente é o da salvação em Cristo. Quando toda a confusão e tribulação do Diabo intentarem contra a nossa mente e convicções, ela deve estar protegida com o capacete da salvação.

A Armadura de Deus e a Espada do Espírito

…a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. (Efésios 6:17)
O último elemento da armadura de Deus é a espada do Espírito. Ou seja, o instrumento de ataque contra as forças de Satanás é a Palavra de Deus.
Quando ele tentou Jesus no deserto, o Senhor utilizou as Sagradas Escrituras como espada do Espírito para atacá-lo.
Devemos conhecê-la, amá-la e estudá-la diariamente. Fazendo isso, nossos pensamentos estarão cheios dos conselhos santos e nossa vida será dirigida pelas palavras que saem da boca de Deus.

A Armadura de Deus e a Oração

Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. (Efésios 6:18)
Depois que estivermos completamente revestidos da armadura de Deus, não podemos esquecer de manter e desenvolver o nosso relacionamento com o Senhor. Isso nós fazemos por meio da oração.

E quando devemos orar?

De acordo com o apóstolo Paulo, em todas as ocasiões. A oração nos mantém conectados com o nosso Deus, e podemos nos comunicar com Ele em qualquer lugar.

Conclusão
Revestidos da armadura de Deus e mantendo uma vida de oração sincera e constante, permaneceremos firmes no dia mau, quando somos tentados e provados das mais diversas maneiras.
É possível perceber nas palavras de Paulo, que para nos revestirmos da armadura de Deus devemos ter uma atitude ativa. Ou seja, ela não estará em nós de maneira inusitada.
Precisamos decidir, querer e nos esforçar, para que na hora da batalha estejamos revestidos como um bom soldado de Cristo.






























I. A guerra
I. Mostrar a guerra e seu sentido metafórico

Segundo o Dicionário Teológico Beacon, guerra é “o recurso das nações para tratar de resolver diferenças pela força das armas. As guerras sempre são produtos da pecaminosidade humana, seja por instigação imediata ou causa indireta”. Mas a legitimidade da guerra pode depender de sua motivação.

1. Ao longo dos séculos. Desde a batalha dos israelitas contra Ai, por volta de 1400 a.C.
(Js 8.21-26: 21 Vendo Josué e todo o Israel que os homens da emboscada tinham tomado a cidade e que desta subia fumaça, deram meia-volta e atacaram os homens de Ai.
22 Os outros israelitas também saíram da cidade para lutar contra eles, de modo que foram cercados, tendo os israelitas dos dois lados. Então os israelitas os mataram, sem deixar sobreviventes nem fugitivos, 23 mas prenderam vivo o rei de Ai e o levaram a Josué.
24 Israel terminou de matar os habitantes de Ai no campo e no deserto, onde os tinha perseguido; eles morreram ao fio da espada. Depois disso, todos os israelitas voltaram à cidade de Ai e mataram os que lá haviam ficado.
25 Doze mil homens e mulheres caíram mortos naquele dia. Era toda a população de Ai.
26 Pois Josué não recuou a lança até exterminar todos os habitantes de Ai.),
até Massada, em 73 d.C., a Bíblia registra cerca de 20 batalhas principais. Pessoas de todas as civilizações antigas — egípcia, assíria, babilônica, grega e romana — estavam acostumadas com a presença dos soldados no meio do povo. E a palavra profética anuncia guerras até o fim dos tempos
(Dn 9.26: "Estou editando um decreto para que em todos os domínios do império os homens temam e reve­renciem o Deus de Daniel.
"Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído; o seu domínio jamais acabará.).

2. Os antigos. Os antigos encaravam a guerra como algo sagrado; esse era o contexto da época. Era usual oferecer sacrifícios antes da partida das tropas militares para a batalha a fim de invocar, das divindades, proteção e vitória (Jr 51.27: "Ergam um estandarte na terra!
Toquem a trombeta entre as nações!
Preparem as nações para o combate contra ela; convoquem contra ela estes reinos: Ararate, Mini e Asquenaz.
Nomeiem um comandante contra ela; lancem os cavalos ao ataque como um enxame de gafanhotos.).

Essa prática era também generalizada em Israel
(1Sm 13.10-12: 9 E ele ordenou: "Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão". Saul então ofereceu o holocausto; 10 quan­do terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo.
11 Perguntou-lhe Samuel: "O que você fez?"
Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que não tinhas chegado no prazo estabelecido, e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, 12 pensei: Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto".
Sf 1.7: Calem-se diante do Soberano, o Senhor, pois o dia do Senhor está próximo.
O Senhor preparou um sacrifício; consagrou seus convidados.).

Deus permitia e, às vezes, até ordenava a guerra no período do Antigo Testamento
(1Sm 23.2-4: 1 Quando disseram a Davi que os filisteus estavam atacando a cidade de Queila e saqueando as eiras, 2 ele perguntou ao Senhor: "Devo atacar esses filisteus?"
O Senhor lhe respondeu: "Vá, ataque os filisteus e liberte Queila".
3 Os soldados de Davi, porém, lhe disseram: "Aqui em Judá estamos com medo. Quanto mais, se formos a Queila lutar contra as tropas dos filisteus!"
4 Davi consultou o Senhor novamente. "Levante-se", disse o Senhor, "vá à cidade de Queila, pois estou entregando os filisteus em suas mãos.").

3. Sentido metafórico. O tema sobre a guerra não aparece no Novo Testamento. A guerra é, em si mesma, incompatível com o espírito cristão. Jesus nos ensinou: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”
(Mt 5.9: Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados
filhos de Deus.
).

A guerra aparece nas Escrituras no sentido figurado para ilustrar a luta contra a morte
(Ec 8.8: Ninguém tem o poder de dominar o próprio espírito; tampouco tem poder sobre o dia da sua morte e de escapar dos efeitos da guerra; nem mesmo a maldade livra aqueles que a praticam.),

da mesma forma que ilustra a maldade dos ímpios
(Sl 55.21: Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais.).

Na presente lição, o enfoque é metafórico, representando a nossa luta espiritual contra os inimigos da nossa salvação
(2 Co 10.3: Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos.
1 Tm 1.18: 18 Timóteo, meu filho, dou a você esta instrução, segundo as profecias já proferidas a seu respeito, para que, seguindo-as, você combata o bom combate, 19 mantendo a fé e a boa consciência que alguns rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé.).
  
SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A guerra em si mesma é incompatível com o espírito cristão, mas aqui o apóstolo a usa como metáfora afim de mostrar a realidade da batalha espiritual.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Para enriquecer a sua exposição do primeiro tópico seria interessante fazer uma pesquisa sobre s guerra ao longo da história do mundo. Por meio de sites confiáveis ou de revista especializada, tenha acesso a um resumo sobre o contexto das guerras, principalmente primeira e segunda mundiais. A ideia é que essa exposição tenha maior objetividade quando você se encontrar munido de conhecimentos básicos sobre a guerra. Avalie a possibilidade de compartilhar a sua pesquisa com a classe, seja em forma de artigo, resumos ou resenhas.






























II. A METÁFORA BÍBLICA
II. Discutir a metáfora bíblica da armadura

“Guerra”, “batalha”, “luta”, “combate”, “peleja” são termos do dia a dia para indicarmos, muitas vezes, um debate ou discussão e, também, para nos referirmos às dificuldades da vida. Mas a metáfora aqui se aplica na defesa e no combate espiritual, na pregação e no ensino da Palavra.

1. A armadura do soldado romano. A sociedade contemporânea do apóstolo Paulo conhecia com abundância de detalhes toda a armadura do soldado romano. Efésios é uma das quatro epístolas da primeira prisão de Paulo, juntamente com Filipenses, Colossenses e Filemom
(Ef 6.20: 19 Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, 20 pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer.
Ef 3.1: Por essa razão oro, eu, Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, em favor de vocês, gentios.
Ef 4.1: Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam.
Fp 1.13: Como resultado, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio e a todos os demais que estou na prisão por causa de Cristo.
Cl 4.3: Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso.
Fm 9,10,13,23: 8 Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, 9 prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, 10 apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso.
13 Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho.
23 Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia saudações, 24 assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
25 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês.).

Assim, o apóstolo escreveu aos efésios de sua prisão domiciliar em Roma, vigiada pela guarda pretoriana
(At 28.16,30,31: 16 Quando chegamos a Roma, Paulo recebeu permissão para morar por conta própria, sob a custódia de um soldado.
30 Por dois anos inteiros Paulo permaneceu na casa que havia alugado e recebia a todos os que iam vê-lo.
31 Pregava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, abertamente, sem impedimento algum.).

Paulo convivia com esses soldados diariamente e conhecia com detalhes a armadura daqueles que o vigiavam.

2. A armadura de Deus (Ef. 6.13: Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.). Mesmo depois de tomar toda a armadura de Deus, o apóstolo nos exorta a ficarmos firmes. Depois da vitória, o soldado romano permanecia em pé e vitorioso. Paulo acrescenta: “tendo cingidos os vossos lombos com a verdade”
(v.14ª: 14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.).

Isso significa usar a verdade como cinturão
(Is 11.5: A retidão será a faixa de seu peito, e a fidelidade o seu cinturão.).

Essas metáforas são apropriadas, pois usam as coisas da vida diária, conhecidas de todos, para esclarecer verdades espirituais.

3. A couraça da justiça (v.14: 14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.). É uma armadura defensiva em forma de um manto de ferro feito de couro, tiras de metal ou escamas de bronze
(1Sm 17.5: 5 Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos; 6 nas pernas usava caneleiras de bronze e tinha um dardo de bronze pendurado nas costas.).

Sua função é proteger o pescoço, o peito, os ombros, o abdome e as costas. Dependendo da época e da civilização, a couraça chegava até a coxa. O apóstolo Paulo usa a couraça como metáfora para ilustrar a defesa espiritual como “couraça da justiça”
(Ef 6.14: 14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.),
um abrigo contra as feridas morais e espirituais e uma proteção da justiça de Cristo imputada ao pecador; é a “couraça da fé”
(1Ts 5.8: Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação.).


SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A armadura do soldado romano representa a armadura de Deus.







SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Para este tópico é importante conhecer melhor o termo “Justiça”:
Justiça de Deus. [Do hb. tsadik; do gr. dikaios; do lat. justitia ] Atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos. É a sua fidelidade com a própria natureza. A justiça de Deus entra em ação todas as vezes que a sua santidade é agredida. Sua justiça e santidade acham-se intimamente associadas; não se pode abstrair uma da outra sem violar sua inefável natureza.

Justiça Original. Condição moral e espiritual que o ser humano recebeu de Deus quando de sua criação. O homem era naturalmente bom. Tendia a executar o que era reto e justo. Mas o pecado afetou-lhe a natureza de forma flagrante e quase que irremediável. Aceitando porém a Cristo, os descendentes de Adão e Eva são, não somente justificados, como transformados pelo Espírito de Deus. A regeneração faz com que readquiramos a justiça original e passemos a viver sob o mando da justiça de Cristo. Este ensino encontra-se na maioria das epístolas paulinas (Ef 4.24; Rm 8.29; 2Co 3.18)” (ANDRADE, Claudionor de Corrêa. Dicionário Teológico. RJ: CPAD, 1998, pp.197,198).










CONHEÇA MAIS


Armadura Espiritual
“Na bem conhecida passagem em Efésios 6.10-17: A armadura de Deus – 10 Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.
11Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, 12 pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
13 Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.
14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.
16 Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.
17 Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.), os cristãos são exortados a vestir toda a armadura de Deus. […] O apóstolo Paulo simboliza elementos vitais do caráter cristão para se defender das acusações do maligno (cf. Ap 12.10:  Então ouvi uma forte voz dos céus, que dizia: "Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite.) através de várias partes da armadura greco-romana da sua época”. Leia mais em Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.184.


































III. OUTRAS ARMAS USADAS COMO ILUSTRAÇÃO
III. Elencar outras armas usadas como ilustração.

O apóstolo Paulo não foi exaustivo ao elencar os instrumentos bélicos de sua geração. Aqui vamos apresentar os demais elementos apresentados na sua lista.

1. Os calçados (v.15: 14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.). O termo hebraico naal, “sandália, sapato”, e o seu correspondente grego na Septuaginta e no Novo Testamento, hypodema, “sandália”, vem do verbo hypodeo, “atar debaixo”, e diz respeito ao calçado formado por uma sola de couro que se amarra ao pé com correias ou cintas. Era uma peça do vestuário usada pela população civil
(Jo 1.27: Ele é aquele que vem depois de mim, e não sou digno de desamarrar as correias de suas sandálias".
At 7.33: "Então o Senhor lhe disse: 'Tire as sandálias dos pés, porque o lugar em que você está é terra santa.).

No caso do soldado, porém, era necessário para segurança e prontidão na marcha
(Is 5.27: Nenhum dos seus soldados se cansa nem tropeça, nenhum deles cochila nem dorme, nenhum afrouxa o cinto, nenhum desamarra a correia das sandálias.).

Isso, na linguagem figurada, remete a agilidade e prontidão na obra da evangelização e na pregação do evangelho da paz.

2. O escudo da fé (Ef. 6.16: Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.). O escudo era o principal instrumento bélico de defesa na guerra. Trata-se de uma peça fabricada a partir de vários materiais e em formatos diversificados. Os israelitas tinham dois tipos:
o primeiro, sinna, “proteção” em hebraico, uma peça que cobria o corpo inteiro de forma oval ou retangular, usada pela infantaria pesada
(2Cr 25.5: Amazias reuniu os homens de Judá e, de acordo com as suas respectivas famílias, nomeou chefes de mil e de cem em todo o Judá e Benjamim. Então convocou todos os homens com mais de vinte anos e constatou que havia trezentos mil ho­mens prontos para o serviço militar, capazes de empunhar a lança e o escudo.);

e, o segundo, magen, usado pelos arqueiros
(2Cr 17.17: 17 De Benjamim: Eliada, um guerreiro valente, com 200.000 homens armados com arcos e escudos; 18 Jeozabade, com 180.000 homens armados para a batalha.).

O escudo é símbolo de proteção nas Escrituras.
É usado de maneira figurada desde o Antigo Testamento para mostrar Deus como o protetor dos seus
(Gn 15.1: Depois dessas coisas o Senhor falou a Abrão numa visão: "Não tenha medo, Abrão!
Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa!"
Dt 33.9: Levi disse do seu pai e da sua mãe: 'Não tenho consideração por eles'.
Não reconheceu os seus irmãos, nem conheceu os próprios filhos, apesar de que guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
2 Sm 22.3: 1 Davi cantou ao Senhor este cântico, quando ele o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, 2 dizendo: "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; 3 o meu Deus é a minha rocha, em que me refugio; o meu escudo e o meu poderoso salvador.
Ele é a minha torre alta, o meu abrigo seguro.
Tu, Senhor, és o meu salvador, e me salvas dos violentos.);

é comparado à salvação e à verdade de Deus
(2Sm 22.36: Tu me dás o teu escudo de livramento; a tua ajuda me fez forte.
Sl 18.35: Tu me dás o teu escudo de vitória; tua mão direita me sustém; desces ao meu encontro para exaltar-me.
Sl 91.4: Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor.).

O apóstolo Paulo usa a figura do escudo como proteção para “apagar todos os dardos inflamados do maligno”
(Ef 6.16: Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.),
tais como calúnia, malícia, concupiscência, ira, inveja e toda a sorte de desobediência. Esse escudo nos protege das setas malignas
(Sl 91.5: 5 Você não temerá o pavor da noite nem a flecha que voa de dia, 6 nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.).

3. O capacete da salvação e a espada do Espírito (Ef 6. 17: Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.). O capacete era uma cobertura para a cabeça feita de metal e internamente acolchoada para o conforto do usuário e a proteção eficiente da cabeça. No Antigo Testamento, a salvação é o capacete que Deus usa na batalha
(Is 59.17: Usou a justiça como couraça, pôs na cabeça o capacete da salvação; vestiu-se de vingança e envolveu-se no zelo como numa capa.).

Parece que Paulo segue nessa linha em outro lugar: “tendo por capacete a esperança da salvação”
(1Ts 5.8: Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação.).

A espada literal é uma arma de ataque, mas no sentido figurado é um símbolo de guerra, julgamento divino e autoridade ou poder
(Lv 26.25: E trarei a espada contra vocês para vingar a aliança. Quando se refugiarem em suas cida­des, eu lhes mandarei uma praga, e vocês serão entregues em mãos inimigas.
Jr 12.12: Destruidores vieram sobre todas as planícies do deserto, pois a espada do Senhor devora esta terra de uma extremidade à outra; ninguém está seguro.
Rm 13.4: Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal.).

A expressão paulina “espada do Espírito” refere-se à Bíblia, pois as Escrituras Sagradas vieram do Espírito Santo
(2 Pe 1.21: 20 Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, 21 pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.).

Por isso, Paulo completa dizendo, “que é a Palavra de Deus”.
Isso significa que a Bíblia é a Palavra de Deus, como ela própria se declara
(Mc 7.13: Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa".
Hb 4.12: Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração.).

4. A outra lista (Ef 6.vv.18,19: 18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
19 Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, 20 pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer.). Oração e súplica vêm permeadas entre esses elementos da armadura de Deus e permanecem juntas a essas armas espirituais, que sem a oração seriam inúteis. A oração deve ser em todo o tempo e com súplica no Espírito e vigilância
(Mt 26.41: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca."
Fp 4.6: Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.
1Ts 5.17: Orem continuamente.).

As virtudes gêmeas, vigilância e perseverança, aparecem na instrução para orarmos uns pelos outros. Quando um homem da estatura espiritual do apóstolo Paulo pede a oração da Igreja em seu favor e pelo seu ministério
(Ef. 6. v.20: 19 Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, 20 pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer.),
isso mostra que não existe super-homem na igreja. Todos nós somos dependentes do Senhor Jesus e contamos com a oração uns dos outros.


SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Os calçados, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito são armas usadas como ilustração.


















SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ

“Deus quer trazer fé aos nossos olhos e aos nossos ouvidos, uma realização viva do que seja a Palavra de Deus, do que o Senhor Deus quer dizer e do que podemos esperar se crermos. Estou certo de que o Senhor deseja colocar diante de nós um fato vivo que, pela fé, deve pôr em ação um princípio que está dentro de nossos corações, a fim de que Cristo destrone todo o poder de Satanás.
É isso que eu penso. O Reino dos Céus está dentro de nós, dentro de cada crente. O Reino dos Céus é Cristo, é a Palavra de Deus.
O Reino dos Céus deve superar todas as demais coisas, até sua própria vida. Tem que ser manifestado de maneira tal que compreendas que mesmo a morte de Cristo traz à lume a vida de Cristo.
O Reino dos Céus é a vida de Jesus, é o poder do Altíssimo. O Reino dos Céus é puro, é santo. Não tem doenças, nem imperfeição” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. RJ: CPAD, 2003, pp.72,73).















CONCLUSÃO

Os crentes precisam dessa armadura de Deus ainda hoje. Isso porque bem sabemos que os inimigos da Igreja não são agentes humanos. Estão por trás deles os demônios, liderados pelo seu maioral, o Diabo. Os recursos espirituais apresentados aqui são importantes e poderosos para expelir todas as forças do mal.






















Efésios 6: Aprenda a usar toda a Armadura de Deus
  
Seguir Jesus é uma batalha! A luta não acaba quando você se converte. Os verdadeiros inimigos são espirituais, as forças do diabo que querem destruir o povo de Deus. Mas você não está sozinho na luta. Jesus está com você e lhe dá uma armadura espiritual que ajuda a vencer todas as batalhas.

Estes são os 6 elementos da armadura de Deus:

1. Cinto da Verdade
A verdade liberta! O cinto une a armadura; a verdade lhe une com as bênçãos de Deus. Jesus é a verdade e suas palavras verdadeiras estão escritas na Bíblia.

Como usar: estude a Bíblia e creia na sua verdade.

2. Couraça da Justiça
Jesus é sua justiça! A couraça protege seu coração; a justiça de Jesus lhe protege do pecado. Quando você se arrepende de seus pecados e dedica sua vida a Jesus, ele apaga a injustiça do pecado do seu coração.

Como usar: se arrependa de seus pecados e creia que Jesus lhe salvou. Procure fazer o que é certo.

3. Sapatos da Prontidão do Evangelho da Paz
Deixe que Deus guie seu caminho! Os sapatos protegem os pés; o evangelho da paz protege seu caminho. A vontade de proclamar o evangelho ajuda a evitar muitos caminhos errados, porque o maior testemunho é uma vida guiada por Deus.

Como usar: evite a maldade e a violência. Procure promover a paz em todas as situações.

4. Escudo da Fé
A fé vence o inimigo! O escudo protege das setas; a fé protege dos ataques do diabo. A fé lhe ajuda a se defender das acusações, das dúvidas, das tentações do diabo.

Como usar: na hora da dúvida e da tentação, escolha crer em Jesus. Procure tirar suas dúvidas, para fortalecer a fé.

5. Capacete da Salvação
Jesus salva! O capacete protege a cabeça; a salvação protege os pensamentos. Jesus salva da escravidão do pecado. Você não precisa mais viver pensando em coisas ruins, que levam ao pecado.

Como usar: passe mais tempo a pensar nas coisas de Deus. Rejeite os pensamentos errados e creia na salvação.

6. Espada do Espírito
A palavra de Deus é a espada do Espírito! A espada fere e defende do inimigo; a palavra de Deus destrói o inimigo. O Espírito Santo dá vida à palavra de Deus e lhe dá poder para derrotar o inimigo.

Como usar: combata as mentiras e as tentações declarando as verdades da Bíblia. Confie na palavra de Deus.



Pronto para a batalha? A armadura de Deus lhe dará a vitória!

Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.
Efésios 6:13






















PARA REFLETIR

A respeito de “Conhecendo a armadura de Deus”, responda:

Qual o enfoque da guerra na presente lição?
O enfoque é metafórico, representando a nossa luta espiritual contra os inimigos da nossa salvação (2Co 10.3; 1Tm 1.18).

O que significa cingir “os lombos com a verdade”?
Significa usar a verdade como cinturão (Is 11.5).

O que significa o uso dos calçados na linguagem figurada?
Na linguagem figurada isso remete a agilidade e prontidão na obra da evangelização e na pregação do evangelho da paz.

De que o escudo da fé nos protege?
Esse escudo nos protege das setas malignas (Sl 91.5).

A que se refere a expressão “espada do Espírito”?
A expressão paulina “espada do Espírito” se refere à Bíblia, pois as Escrituras Sagradas vieram do Espírito Santo (2Pe 1.21).












SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Conhecendo a armadura de Deus

O nosso objetivo da aula desta semana é conscientizar a classe para a realidade da batalha espiritual e que precisamos de uma armadura espiritual para enfrentar as muitas ciladas do Maligno. Por isso, trabalharemos a questão da guerra e o sentido metafórico dela usado por Paulo, a metáfora bíblica da armadura e consideraremos as outras armas espirituais mencionadas pela Palavra de Deus.

O sentido metafórico da guerra
A ideia deste primeiro tópico é fazer uma passagem sobre a guerra ao longo dos séculos, desde Josué até Massada na destruição de Jerusalém pelo Império de Roma no ano 70 d.C. Verificando como os antigos encaravam a guerra até chegar ao sentido metafórico de guerra trabalhado pelo apóstolo Paulo na Carta aos Efésios. Assim, é importante deixar claro que o enfoque em relação à Batalha Espiritual estabelecido ali pelo apóstolo é metafórico, figurado. É a representação de nossa guerra espiritual.

A metáfora bíblica da armadura
Na lição, a metáfora bíblica usada para descrever a armadura espiritual é a do equipamento do soldado romano. É disso que o tópico II trata. A experiência de viver em prisões dava a Paulo a habilidade de descrever a armadura com muita segurança. Por meio dessa descrição, o apóstolo passa a incentivar que os crentes de Éfeso fossem cingidos com a verdade. Assim, a “couraça da justiça” seria uma armadura defensiva muito apropriada. Ou seja, é um grande escudo de defesa para proteger-se de feridas morais e espirituais.
Outras armas usadas como ilustração no terceiro tópico o comentarista elenca algumas marcas importantíssimas para a nossa proteção: os calçados, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito. Essas armas simbolizam toda a nossa maneira de viver a vida cristã com zelo e cuidado na presença de Deus. Aqui, é fundamental destacar que a nossa vida precisa estar ajustada com a vontade de Deus a fim de suportarmos a guerra contra o Maligno. Aproveite esse tópico para deixar claro à turma que precisamos de armas espirituais para vencer uma batalha espiritual.
Não podemos ignorar o perigo que se impõe contra a nossa vida. B Igreja de Cristo precisa de vigilância espiritual e equipamentos do céu a fim de derrotar os inimigos de nossa alma.




















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