quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Epístola aos Romanos

Epístola aos Romanos
Epístola aos RomanosEpístola de Paulo aos Romanos, geralmente referida apenas como Romanos, é o sexto livro do Novo Testamento. Os estudiosos da Bíbliaconcordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico".1 2

História

Representação do século XVI de São Paulo escrevendo sua Epístola. Romanos 16:22 indica que Tércio atuou como seu copista.
A epístola aos romanos foi escrita por Paulo, provavelmente na cidade de CorintoGrécia, enquanto ele estava hospedado na casa de Caio e transcrita por um dos Setenta Discípulos, o escriba chamado Tércio de Icônio.3 Há uma série de razões que convergem para a teoria de que Paulo a escreveu em Corinto, uma vez que ele estava prestes a viajar para Jerusalém ao escrevê-la, o que corresponde com Atos 20:3, no qual é relatado que Paulo permaneceu durante três meses na Grécia. Isso provavelmente implica Corinto, pois era o local de maior sucesso missionário de Paulo, na Grécia.4 Adicionalmente Febe, uma diaconisa da igreja em Cencréia, um porto a leste de Corinto, teria sido capaz de transmitir a carta a Roma depois de passar por Corinto. Erasto, mencionado em Romanos 16:23, também viveu em Corinto sendo comissário da cidade para obras públicas e tesoureiro da cidade em várias épocas, mais uma vez indicando que a carta foi escrita em Corinto.5
O momento exato em que foi escrito não é mencionado na carta, mas foi obviamente escrito quando a coleta de ofertas para Jerusalém tinha sido montada e Paulo estava prestes a ir a Jerusalém, ou seja, no final de sua segunda visita a Grécia, durante o inverno que precedeu a sua última visita a essa cidade. A maioria dos estudiosos propoem que a carta foi escrita no final de 55, 56 ou 57.6 Outros propoem o início de 58 ou 55, enquanto Luedemann defende uma data anterior, como 51/52 (ou 54/55 ), na sequência de Knox, que propôe 53/54.7

Contexto de Romanos na vida de Paulo
Durante dez anos antes de escrever a carta (aproximadamente 47-57), Paulo tinha viajado ao redor da fronteira com o Mar Egeu evangelizando. Igrejas foram implantadas nas províncias romanas da GaláciaMacedóniaAcaia e Ásia. Paulo, considerando a sua tarefa concluída, queria pregar o evangelho na Espanha.8 . Isso lhe permitiu visitar Roma no caminho, uma ambição de longa data dele. A carta aos Romanos, em parte, prepara a comunidade de Roma e dá motivos para sua visita.8
Além da localização geográfica de Paulo, suas opiniões religiosas são importantes. Primeiro, Paulo era um judeu helenístico com um fundo farisaico, integrante de sua identidade. Sua preocupação com o seu povo é uma parte do diálogo e é retratado ao longo da carta.
Hermenêutica
Hermenêutica bíblica pretende estudar os princípios da interpretação da Bíblia enquanto uma coleção de livros sagrados e divinamente inspirados. No Cristianismo, esta interpretação é estudada e obtida através da exegese. A hermenêutica bíblica abrange a relação dialética que visa substancializar os significados dos textos bíblicos para aproximar o mesmo da realidade fática, na qual se vislumbra o esclarecimento por meio da Bíblia. A hermenêutica bíblica utliza-se de outros princípios comuns aos demais tipos de hermenêutica, como por exemplo a hermenêutica jurídica que segue os princípios da inegabilidade do ponto de partida e a proibição do "non liquet". Em verdade, a hermenêutica bíblica não deve se afastar do texto bíblico, bem como não se abstem da problemática inicial do hermenêuta. O principal objetivo da hermenêutica bíblica é o de descobrir a intenção original do autor bíblico. No caso dos textos da Bíblia, o leitor, ao menos racionalmente, não tem acesso direto ao autor original. Por isso é necessário aplicar princípios da hermenêutica (a ciência da interpretação) ao texto bíblico.
Além do fator de separação pessoal entre o leitor atual e o autor original, há outras barreiras para a compreensão. Os últimos e mais recentes livros da Bíblia foram escritos há cerca de dois mil anos. Além da distância de tempo, há diferenças de idioma, pois a Bíblia foi escrita originalmente em hebraico, aramaico e grego. Há ainda diferenças culturais e de costumes que separam os leitores atuais dos autores originais da Bíblia. Alguns exemplos são o sistema de sacerdotes e sacrifícios da Lei mosaica do Antigo Testamento, e o uso do véu por mulheres no Novo Testamento.

Interpretação católica
Os católicos aceitam a necessidade da  para a salvação, mas apontam para Romanos 2:5-11 para a necessidade de viver uma vida virtuosa e praticar as boas obras, assim:9
Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber, a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção, mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes a verdade e obedientes à iniqüidade, tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego, glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego. Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
Sobre este assunto, São Tiago diz também que o homem é justificado pelas obras e pela fé (Tg 2, 24), ou então pelas obras que nascem da fé, porque a fé sem obras é morta (Tg 2, 17).

Interpretação protestante
Para argumentar a alegação de que a salvação é obtida somente pela fé em Cristo e não pelas boas obras, os protestantes sustentam Romanos 4:2-5:
Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus, pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida, mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
Eles também apontam que, para os escritos de Romanos 2:21-25:
Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós, porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão.
Martinho Lutero qualificou a carta de Paulo aos romanos como a "mais importante peça do Novo Testamento. É o mais puro Evangelho. Vale a pena para um Cristão não somente memorizar palavra por palavra, mas também ocupar-se com ela diariamente, como se fosse o pão diário da alma".10
Romanos têm estado na vanguarda de vários movimentos importantes no protestantismo. As palestras de Martinho Lutero sobre Romanos em 1515-1516, provavelmente coincidiu com o desenvolvimento de sua crítica ao Catolicismo que levou às 95 Teses de 1517. Em 1738, na audiência do "Prefácio de Lutero à Epístola aos Romanos" lido na Igreja de St. Botolph em Aldersgate Street, LondresJohn Wesley disse que sentiu seu coração "estranhamente aquecido", uma experiência de conversão, que é muitas vezes vista como o início de Metodismo.
Boas obras
Boas obras é um chamamento para todo o cristão viver a fé e o mandato de Jesus Cristo, pois, segundo várias confissões cristãs, nomeadamente a Igreja Católica, todos seremos julgados pelas nossas obras praticadas. As boas obras, nomeadamente a esmola, são particularmente recomendados aos católicos durante o período anual da Quaresma.
Aprofundamento teológico e suporte bíblico
Segundo a doutrina católica, "as boas obras são feitas para agradar a Deus por amor e são as consequências da verdadeira , posta em prática". Esta fé em Jesus Cristo e nos seus ensinamentos traduz-se no nosso desejo e obrigação de praticar e exprimir a virtude da caridade, o espírito de misericórdia e, em suma, a vontade de Deus.
Aliás, é o próprio Jesus que diz: «nem todo aquele que me diz "Senhor, Senhor" entrará no Reino dos Céus, mas aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus» (Mt 7, 21). Apesar de São Paulo defender «que o homem é justificado pela fé» (Rom 3, 28 - 31), ele afirma também que «Deus retribuirá a cada um segundo suas obras» (Rom 2, 6). Sobre este assunto, São Tiago diz também que «o homem é justificado pelas obras e pela fé» (Tg 2, 24), ou então "pelas obras que nascem da fé, porque a «fé sem obras é morta1 » (Tg 2, 17)" .
Jesus manda os seus crentes, que são «a luz do mundo», que brilhem «brilhem do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos céus» (Mt 5, 14-16). Com isto, pode-se concluir que "o homem deve dar glória a Deus na terra através de suas obras. Podendo fazer obras, e não as fazendo, peca o homem contra Deus e não se justifica pela Fé, visto que sua Fé é morta ao não produzir os frutos esperados".
Logo, "o homem é salvo pelas boas obras nascidas da fé", porque "só uma fé viva pode dar a vida", sendo por isso a prática delas um instrumento necessário para a salvação, principalmente para a obtenção dasindulgências.2 Por isso, a Igreja Católica defende que todos os pecadores que desejam ser salvos e que ainda têm fé "devem pedir perdão de seus pecados, mudar de vida" e tentar praticar, com fé, as boas obras, tal como "nos manda Nosso Senhor: "Ide e não peques mais!". Aliás, São Paulo insurgiu-se contra a vida pecaminosa daqueles que têm fé, dizendo: «Que diremos então? Que devemos permanecer no pecado a fim de que a graça atinja sua plenitude? De modo algum!»(Rom 6, 1-2).3
Obras de misericórdia
Segundo a doutrina católica, as boas obras mais perfeitas e por isso mais usadas para julgar o católico no dia do seu Juízo particular são as obras de misericórdia. Estas obras, que ao todo são catorze, têm como finalidade socorrer "o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais". Elas são portanto divididas, consoante a sua natureza, em dois grupos:
·         as obras de misericórdia corporais, que são sete:
·         Dar de comer a quem tem fome;
·         Dar de beber a quem tem sede;
·         Vestir os nus;
·         Dar pousada aos peregrinos;
·         Assistir aos enfermos;
·         Visitar os presos;
·         Enterrar os mortos.
·         as obras de misericórdia espirituais, que são também sete:
·         Dar bom conselho;
·         Ensinar os ignorantes;
·         Corrigir os que erram;
·         Consolar os aflitos;
·         Perdoar as injúrias;
·         Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
·         Rogar a Deus por vivos e defuntos (principalmente pelos defuntos que estão no Purgatório).4 5


Como ir para o Céu

O plano de Deus para a sua salvação

Primeiro
você precisa saber:
1) Boas obras não salvam
 (Efésios 2:8,9 / João 14:6 / Tito 3:4-7) 
2) Todos pecaram inclusive você (Rom 3:23) 
3) E por isso todos estão indo para a morte eterna (o Inferno) (Rom 6:23) 
4) Mas Deus nos amou tanto que enviou Jesus Cristo para nos salvar(João 3:16 / João 14:6 / Romanos 5:8 / Lucas 5:32) 

E assim se você...
1) ... se arrepender e confessar que é pecador, (2 Cor 7:10 / 1 Jo 1:9) 
2) ... crer que Jesus é o Filho de Deus (Rom 10:9) 
3) ... epedir a Ele: “ Jesus me perdoa, me salva!” (Rom 10:13 / Lucas 23:33-43)

Então você será salvo!
1) Todos os seus pecados serão perdoados e lavados pelosangue de Jesus(I João 1:7 / Marcos 1:40-42) 
2) Você terá vida eterna no céu com Deus(João 3:16 / João 14:2-6) 
3) A salvação não se perde jamais (João 10:27-30) 
“eis aqui agora o dia da salvação” (2 Cor 6:2)

Ninguém sabe quanto tempo vai viver, não adie a maior decisão que você tem a tomar na vida.
Converse com Deus em uma oração simples, se arrependa, confesse, creia e clame “Jesus me perdoa, me salva, me lava, me transforma!”


E assim você poderá ter absoluta certeza da salvação.

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