quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Um pouco de escatologia

Mais Além de Qualquer Dúvida Razoável
23 Argumentos para a Validez Histórica da Ressurreição de Jesus Cristo
De ser verdade, a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos é o acontecimento mais importante da história da humanidade, e por conseguinte é crucial poder confirmá-lo como um autêntico evento histórico. Na realidade, a ressurreição é o eixo de rotação da fé Cristã, mantendo unido cada reivindicação e cada bênção. Se pudesse ser comprovada que a ressurreição é uma fraude, o Cristianismo se desintegraria como uma invenção total com um pequeno mérito de redenção. Jesus não poderia sequer ser um exemplo de um "bom professor moral", como alguns sustentam, porque seu predicação mais importante - é que ele seria levantado dos mortos – se tornaria uma mentira.
Como Cristãos, a nossa própria salvação depende em grande parte sobre a fiabilidade dos quatro registos históricos do nascimento, vida, morte, e especialmente pela ressurreição de Jesus Cristo. Uma profunda convicção na ressurreição como um fato da história é um elemento vital para a nossa salvação eterna. Romanos 10:9 afirma: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo." Estamos a tratar com falta de reflexão os alicerces da nossa salvação quando duvidamos sobre a veracidade de qualquer parte histórica da Escritura. Mas as partes mais importantes são aquelas que fazem reivindicações históricas sobre a qual nossa salvação depende.
Por isso, aqueles que argumentam que a historicidade da ressurreição não é provável e incluso até mesmo desnecessários, estão contradizendo as testemunhas apostólicas. Realmente, todo o ministério do Apóstolo Paulo foi construído a partir do fundamento da ressurreição, e foi o seu encontro pessoal com o Cristo ressuscitado que o fez desenvolver uma inatacável convicção na realidade deste evento. Nos versículos seguintes, nos realçamos as declarações de Paulo sobre as consequências para a fé cristã se a ressurreição de Cristo, de fato, não tivera acontecido.

1 Coríntios 15:14-20
(14) e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm.
(15) Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo.
(16) Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou.
(17) E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados.
(18) Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
(19) Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão.
(20) Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram.
Mais tarde em sua vida, Paulo testemunho publicamente sobre a ressurreição de Jesus Cristo e sua proclamação do Evangelho em Éfeso causou um alvoroço tal que as autoridades Romanas prenderam-lho para sua protecção, sob pena dele ser morto pelos judeus. Após vários apelos de acordo com a Lei Romana, Paulo encontrou-se perante o Rei Agripa, sendo seu último nível de recurso prévio ao próprio Imperador.
Dada a permissão para falar livremente, Paulo lançou-se em um relato apaixonado de sua vida, culminando com seu encontro com o Cristo ressuscitado no caminho para Damasco. Mas quando Paulo ratificou a ressurreição baseado nas profecias do Antigo Testamento, o governador, Festo, interrompe-lo e disse a ele que estava louco. A verdade da brilhante resposta de Paulo permanece brasonadas a traves das páginas de toda a história da humanidade.

Actos 26: 25 e 26
(25)
Respondeu Paulo: “Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso.
(26) O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer. Amém! E é por isso que, tomadas em seu conjunto, as seguintes provas históricas da ressurreição de Jesus Cristo apresentam evidencias de que está mais além de qualquer dúvida razoável.
1. As narrativas da ressurreição têm as características duma verdade histórica
As narrativas da ressurreição mostram sinais inconfundíveis de serem historicamente precisas. A narração dos primeiros relatos, numa altura em que havia testemunhas hostis presentes, teria feito uma história inverosímil, improvável e perigosa. As narrações concordam nos principais fatos e mostram uma grande variedade de testemunhas, contudo não são uma mera repetição de alguma história estandardizada a qual todas as discrepâncias foram solucionadas. De facto, os relatos dos aparecimentos do Cristo ressuscitado são claramente independentes um do outro, como sugerem as suas diferenças superficiais. no entanto, uma análise mais profunda, revela que estas aparências não são contraditórias. Henry Morris escreve:
Trata-se de uma bem conhecida regra de provas de que os testemunhos de vários e diferentes testemunhas, cada um dos quais relata desde seu particular ponto de referência, fornece a maior evidencia possível, quando os testemunhos contem contradições superficiais que resolvem-se mediante um exame estreito e cuidadoso. Isto é exactamente a situação com as várias testemunhas da ressurreição.
2. A vida e o ministério do Apóstolo Paulo são um forte testemunho da ressurreição
Na altura em que Paulo conheceu ao Cristo ressuscitado, ele era um fervoroso antagonista da fé Cristã. Um homem erudito, não era fácil persuadi-lo de nada que parecia contrário a, ou incoerente com as tradições Mosaicas. Poderia ser dito que ele teria sido a última pessoa na terra que aceitaria a ideia de um Messias crucificado e ressuscitado, com base nas expectativas judaicas da época. O facto de que ele tornou-se tão plenamente convencido da ressurreição de Cristo ao ponto de que ele dedicou sua vida completamente a seu Senhor ressuscitado é uma poderosa evidência da realidade da ressurreição. Canon Kennett escreve:
Passados alguns poucos anos da data da crucificação de Jesus, a evidencia da ressurreição de Jesus era, na mente de pelo menos um homem educado [o Apóstolo Paulo], absolutamente irrefutável.
3. O sepulcro vazio é um facto histórico aceitado
Nenhum respeitado historiador do Novo Testamento dúvida do fato histórico de que o sepulcro no qual Cristo foi colocado após sua crucificação estava vazio. Portanto, só há três explicações para isso. Os seus inimigos tomaram o corpo, seus amigos tomaram corpo, ou Jesus foi levantado dentre os morto. A primeira possibilidade é extremamente improvável, porque seus inimigos certamente teriam exibido o seu corpo se eles tiveram podido, a fim de humilhar a seus discípulos, calar os rumores da sua ressurreição, bem como para cortar qualquer novo movimento religioso que ameaçavam as suas tradições Mosaicas.
É igualmente pouco provável que seus amigos levaram seu corpo, porque depois da sua crucificação, eles estavam profundamente decepcionados e desanimados e não acreditavam que ele seria ressuscitado. É absurdo pensar que nestas condições eles iriam inventar um esquema em que roubariam o corpo e depois inventariam uma história que obviamente não acreditavam.
4. Os discípulos eram judeus devotos
Os discípulos eram judeus que assumiam seriamente os seus privilégios e obrigações Judaicas. Por isso, é impensável que eles tiveram sido parte de iniciar uma nova religião para benefício pessoal. Para um Judeu do primeiro século, um acto de tal índole era equivalente a mentir contra o Deus de Israel, como Paulo argumenta em 1 Coríntios 15:12-19 (onde ele chamou isto "considerados falsas testemunhas," contrariamente a um dos Dez Mandamentos). Para um Judeu do primeiro século, mentir contra Deus e perverter Sua revelação significava arriscar a salvação e uma futura participação no Reino Messiânico. Tal pessoa arriscaria a retribuição divina por unos poucos anos de prestígio como líder de uma nova religião? A resposta só pode ser um enfático não.
5. O testemunho das mulheres
A presença das mulheres no sepulcro é uma forte evidência de que o registo bíblico é verdade. As mulheres não tinham praticamente nenhuma credibilidade no primeiro século da cultura judaica, e seu depoimento em um tribunal de lei era considerada de nenhum valor. Por exemplo, se um homem era acusado de um crime que só tinha sido testemunhado por mulheres, ele não podia ser condenado com base na declaração delas. Se o relato da ressurreição de Jesus fora uma fábula adicionada mais tarde em uma tentativa para autenticar o Cristianismo, porque é que as mulheres neste relato são as primeiras a vê-lo e testemunharam que o sepulcro estava vazio, a menos que realmente tivesse acontecido dessa forma? Se as mulheres testemunhavam acerca de sua ressurreição e logo os discípulos masculinos negavam-lha, eles não ficariam bem vistos, e estes homens foram os primeiros líderes da Igreja Cristã. Uma história inventada e acrescentada mais tarde pela Igreja teria feito que os seus primeiros líderes tiveram uma melhor imagem.
6. A propaganda Judia pressupõe o sepulcro vazio e ausência do corpo
As autoridades Judaicas do Templo pagaram aqueles que tinham visto o sepulcro vazio para mentir e dizer que os discípulos tinham roubado o corpo, e incluso assassinaram muitos daqueles que pregaram sobre sua ressurreição. Com um incentivo tão poderoso para esmagar ao novo movimento, eles teriam feito o impossível para mostrar o corpo morto de Jesus se isto fora possível. O fato de que não lho fizeram foi porque não puderam, porque ele tinha ressuscitado.
7. Seus inimigos teriam feito aparecer seu corpo para silenciar aos crentes
Se ele não ressuscitou dos morto, o que sucedeu com o seu corpo? Se os seus inimigos roubaram-lho e nunca lho mostraram abertamente, isso teria incentivado os mesmos rumores de ressurreição que eles estavam muito ansiosos de evitar. Mas a prova decisiva de que seus inimigos não levaram o corpo é que eles certamente lho teriam mostrado rapidamente com grande alarde, porque teriam feito qualquer coisa para desacreditar a história. Como William Lane Craig argumenta:
"Isto é evidência histórica da mais alta qualidade, desde que não vem dos cristãos mas dos mesmos inimigos da ceda fé cristã."
8. O sepulcro não foi venerado
Se Jesus não estava ressuscitado, porque é que não existe um registo dos seus discípulos venerando o seu sepulcro como tão frequentemente acontece com os líderes religiosos? Embora Deus proibisse isto, a prática continuo entre os Israelitas, ao ponto de que o Próprio Deus desapareceu os corpos de Moisés e de Elias porque se não lho fazia, seus seguidores venerariam os seus sepulcros.
9. Um historiador não cristãos testemunha em apoio da ressurreição
Josephus, o historiador Judeu do primeiro século, escreveu sobre Jesus Cristo e do crescimento do cristianismo da seguinte maneira:
E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, tinha-o condenado à cruz, aqueles que lhe amaram desde o princípio não lhe abandonaram; pões apareceu vivo novamente ante eles ao terceiro dia, como os divinos profetas tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas respeito a ele. E a tribo dos cristãos, chamada assim devido a ele, não estão extintas ate este dia.
Embora alguns tentaram negar este confirmado testemunho secular chamando-o fraudulento, isto é pouco provável porque os escritos de Josephus foram bem recebidos na altura que foram escritos, tanto por Judeus e Romanos. Ainda ele foi feito cidadão Romano honorário.
Não há registo de qualquer objecção a esta passagem pelos primeiros detractores do Cristianismo, e se isto tinha sido uma posterior inserção fraudulenta aos escritos de Josephus, este facto teria sido debatido abertamente na literatura do dia. Devido a que isto não aconteceu, o silêncio dos críticos é condenação para sua causa.
10. Não existem explicações alternativas nas primeiras fontes não bíblicas
Nas primeiras fontes históricas, não existe nenhuma explicação alternativa para o crescimento da Igreja Cristã que intente dar a "verdadeira" história. No caso em que a história tinha sido inventada, certamente algum crítico ou "ex-cristão" descontente teria tentado uma tal explicação alternativa. Mas a única explicação adequada para o crescimento da Igreja que tenha sido alguma vez dada, é que os primeiros Cristãos acreditavam que Jesus tinha sido levantada dentre os morto.
11. Os registos bíblicos das aparições depois da ressurreição, apresentam um testemunho unificado
Os quatro evangelhos e o Apóstolo Paulo apresentam um testemunho das dez aparições depois da ressurreição. Esses registos são harmoniosos e não se contradizem, portanto o peso da prova está sobre aqueles que dizem que eles não dizem a verdade.
As dez aparições depois da ressurreição, em sua provável ordem, são as seguintes:
1. A Maria Madalena (Marcos 16:9; João 20:11-18)
2. As outras mulheres (Mateus 28:8-10)
3. O Pedro (Lucas 24:34; 1 Cor. 15:5)
4. Aos dois homens no caminho de Emaús (Marcos 16:12; Lucas 24:13-35)
5. Onze dos discípulos (excepto Tomé - Lucas 24:33-49, João 20:19-24)
6. Aos doze uma semana depões (João 20:24-29; 1 Cor. 15:5)
7. A sete discípulos à margem do mar de Tiberíades (João 21:1-23)
8. A quinhentos seguidores (1 Cor. 15:6)
9. O Tiago (1 Cor. 15:7)
10. Aos doze na ascensão (Actos 1:3-12)
12. A ideia do novo corpo de Cristo era um conceito totalmente estranho
Os discípulos tinham bastantes dificuldades para acreditar que Cristo morreria e logo seria levantado, e nunca teriam sequer concebido a ideia de que o Messias teria um corpo diferente. É virtualmente inconcebível que os primeiros Cristãos inventaram tal história, que ainda hoje soa como ficção científica para muitos dos que duvidam.
13. Os estudiosos e historiadores modernos admitem que há fortes indícios da ressurreição do seu corpo
JP Moreland confirma isto e cita outros estudiosos:
Quase nenhum dos estudantes do Novo Testamento nega hoje que Jesus apareceu a um certo número de seus seguidores após a sua morte. Alguns estudiosos interpretam isto como alucinações subjectivas ou visões objectivas dadas por Deus e que não eram visões dum ser físico. Mas ninguém nega que os crentes tiveram algum tipo de experiência. O céptico estudioso do Novo Testamento Norman Perrin admitiu: "Quanto mais estudamos a tradição no que diz respeito às apariçoes, mais firme começa parecer a rocha na qual elas estão baseadas." Dunn, professor da divindade na Universidade de Durham, Inglaterra, concorda: "É quase impossível contradizer o facto de que nas raízes históricas do Cristianismo encontram-se algumas experiencias oculares dos primeiros Cristãos, quem as interpretaram como aparições de Jesus, levantado por Deus dentre os mortos."
Thomas Arnold, ex-professor de História em Rugby e Oxford, e um dos maiores historiadores do mundo, fez a seguinte declaração sobre a evidência histórica para a ressurreição de Jesus Cristo:
Eu não sei de um fato na história da humanidade, que tenha sido provada por melhores e maiores evidências de todo tipo, conforme o entendimento de um indagador imparcial, do que a grande sinal que Deus nos tem dado do que Cristo morreu, e ressuscitou dentre os mortos.
Simon Greenleaf é uma das mentes jurídicas mais altamente respeitadas jamais vista na América. Ele foi um especialista em as leis da evidência, e fundador da Escola de leis de Harvard. Ele analisou os relatos da ressurreição de Cristo nos Quatro Evangelhos em termos da sua validade como prova testemunhal objectiva, e concluiu:
Por conseguinte, era impossível que eles pudessem ter persistido na afirmação das verdades que tinham narrado, se Jesus não tivera realmente ressuscitado dos mortos, e se eles não tiveram conhecido este facto com tanta certeza como qualquer outro fato.
14. A convicção dos seus seguidores na ressurreição
Aqueles que primeiro publicaram a história de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos, acreditavam que fosse um facto. Eles não só apoiavam sua fé com o facto do sepulcro vazio, mas sobre o fato de que eles próprios tinham visto Jesus vivo após o seu enterro. Ele não foi visto uma ou duas vezes, sino, pelo menos dez vezes registadas, e não só um de cada vez, mas em grupos de dois, sete, dez, onze, e quinhentos.
15. O martírio dos seus seguidores por sua crença na ressurreição
Os crentes do primeiro século predicaram e agiram com convicção acerca da verdade da sua ressurreição, muitos deles mesmo morreram por causa de sua crença. Se seus amigos tinham roubado o corpo para fazer ver como que ele tinha ressuscitado, eles teriam sabido que eles estavam acreditando uma mentira, e os homens não tornam-se mártires por aquilo que sabemos ser falso.
16. O testemunho unânime dos testemunhos oculares, os quais não podiam ter sido todos enganados ou iludidos
Alguns críticos dizem que os primeiros Cristãos tiveram uma visão ou uma alucinação de Cristo após a sua morte, da mesma maneira como as pessoas de hoje afirmam ter "visto" o ícone pop Elvis Presley. Poderia ter sido uma visão eufórica? Um sonho? Uma fantasia de uma imaginação excitada? Talvez foi uma aparição? Nenhum destes é para nada provável, por que diferentes grupos de pessoas não têm de contínuo a mesma alucinação. 500 pessoas em uma multidão não poderiam sonhar o mesmo sonho, ao mesmo tempo. Alguns apologistas Cristãos modernos têm defendido que é irrelevante se Cristo foi levantado fisicamente ou não, porque o seu "espírito" foi a ter com Deus. Deus então, supostamente, deu aos seguidores de Cristo uma "visão" de Cristo como que continua a viver "espiritualmente" ao lado de Deus. No entanto, tal conceito místico e espiritualista não teria satisfeito a mente Hebraica dos discípulos, que acreditavam que os mortos estavam mortos ate que foram levantados em uma ressurreição corporal e física. [9] Além disso, teria colocado a fé Cristã sobre uma base subjectiva e mística sem base histórica, e não explicaria o energético testemunho dos discípulos da ressurreição corporal de Cristo.
17. A incredulidade dos discípulos sobre a sua ressurreição
Com a excepção de José de Arimatéia, os seguidores de Jesus não acreditaram que ele iria morrer e logo ressuscitaria. Eles não estavam esperando o acontecimento, e quando aconteceu, ao princípio eles não acreditaram. Consideraram-lho ser uma "história sem sentido" (Lucas 24:11 - OL). Não acreditaram até que tiveram que faze-lo, quando foram directamente confrontados por o Senhor ressuscitado. Henry Morris escreve:
Uma coisa é certa: os discípulos não poderiam ter inventado a história da ressurreição de sua própria imaginação. Pelo contrário, de alguma maneira, eles não conseguiram antecipa-lo, mesmo após de tanta abundância de preparação profética para a mesma, tanto das Escrituras como de Cristo. Levou as mais fortes evidências para convencê-los de que efectivamente tinha sucedido.
18. A ideia de um Messias ressuscitado foi para os judeus um engano e para os Gregos um absurdo.
A imagem de Jesus não estava em conformidade com os conceitos correntes do que seria o Messias (um governante teocrático que libertaria Israel da opressão Gentil) e teria sido difícil convencer outros de sua verdade. Os gregos, com a sua doutrina da imortalidade da alma, creiam que a ideia de uma ressurreição corporal era absurda e desnecessária (cp. Atos 17:32). Se os discípulos tiveram inventado um acontecimento ou uma doutrina em torno da qual edificar uma nova religião, teria estado mais em conformidade com as expectativas standard da época.
19. Só poderia ter saído do sepulcro apenas pela ressurreição
A teoria do "desvanecimento" propôs que Jesus não estava realmente morto quando ele foi sepultado, e que "raciono" outra vez. Mas, nesse caso, fraco e esgotado, envolto em pesadas envoltorios mortuários, ele dificilmente poderia ter-se movido, e muito menos remover a pedra pesada da porta e sair fora do sepulcro. Além disso, as autoridades romanas tinham fechado a porta, e mesmo se tivesse podido mover a pedra, os guardas teriam arrestado novamente, e ainda humilhá-lo mais. Como não há registo de tal evento, não deve ter acontecido, porque seus inimigos teriam aproveitado muito esse bizarro acontecimento.
20. A própria existência e o crescimento da Igreja Cristã não faz sentido se ele não tivesse ressuscitado
Alguns críticos dizem que a ressurreição foi um posterior agregado à história de Cristo, inventada anos mais tarde pela Igreja para glorificar um herói morto. Mas sabe-se, a partir de registos históricos fora das Escrituras, que a seita conhecida como Cristãos começou a existir, no reinado de Tibério, e que a coisa que os fez existir foi sua crença de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos.
A ressurreição não era uma posterior adição à fé Cristã, mas a própria causa e o incentivo para ela. Eles baseavam sua fé, não em registos históricos, mas por aquilo que tinham visto com seus próprios olhos. Os registos foram o resultado de sua fé, e não a causa do mesmo. O Cristianismo depende do facto histórico da ressurreição de Cristo, sem ela a fé na sua totalidade fora um fraude. Se não houvesse ressurreição, não teria havido Novo Testamento, e não teria havido Igreja Cristã.
21. Os discípulos não tinham ganhado nada se inventavam uma história e começavam uma nova religião
Seus seguidores enfrentaram dificuldades, ridicularização, hostilidade, e morte dos mártires. Em virtude disso, eles nunca poderiam ter mantido tal motivação inquebrantável se eles soubessem que o que estavam pregando era uma mentira. A religião teve a sua recompensa para eles, mas essas recompensas vieram de uma sincera crença de que o que eles estavam vivendo era verdade.
22. O testemunho unânime dos primeiros líderes Cristãos
Se o sepulcro vazio e a ressurreição foram uma invenção, por que não, pelo menos um dos discípulos separou-se do resto e iniciou a sua própria versão do Cristianismo? Ou por que não, pelo menos um deles revelou que a afirmação era uma mentira? As autoridades do Templo estavam dispostos a pagar bom dinheiro a qualquer pessoa que forneça tal informação. Ou se o dinheiro não fora suficientemente sedutor, que tal com a possibilidade de provar que a ressurreição era uma mentira, a fim de aleijar aos discípulos para que seguiram alguns empreendedor futuro líder de culto? A história tem demonstrado que esse papel é um rol popular, e esta teria sido uma oportunidade de ouro. Sem as sólidas e convincentes provas da ressurreição, a continuação da unidade dos primeiros líderes Cristãos é inexplicável à luz da tendência dos seres humanos de querer promover-se a si mesmo. A suposição de que eles estavam todos comprometidos com a verdade de sua mensagem é a única explicação adequada para sua contínua unidade e o facto de que nunca revelou-se que tivera havido fraude. Aqueles que mentem para benefício pessoal não mantém-se juntos muito tempo, especialmente quando as dificuldades são maiores que os benefícios.
23. Nenhuma das explicações alternativas propostas para a ressurreição tem credibilidade
À luz da evidência do sepulcro vazio, as aparições depois da ressurreição e o surgimento da Igreja Cristã, uma pessoa razoável deveria concluir que a ressurreição de Jesus Cristo é um fato histórico bem estabelecido. Em uma corte de justiça, tal evidência seria obrigatoriamente certa, a menos que pudera-se apresentar evidências contraditórias para introduzir "uma dúvida razoável." Mas todas as explicações e teorias alternativas são extremamente duvidosas e contrarias a qualquer conclusão lógica.
Por isso, os Cristãos estão a ser racionais, sensatos, e plenamente consistentes com o senso comum quando baseiam sua fé sobre este acontecimento histórico bem estabelecido. Não só há convincentes evidências históricas para apoiar a crença, mas para aqueles que acreditam é prometido esplêndidos benefícios no futuro. De acordo com Bíblia, a única promessa certa da vida eterna para a humanidade, tanto a nível individual e colectivo, depende da crença na ressurreição de Jesus Cristo. Como Halley escreve:
"Que Grande glória espalha sobre a vida humana esta simples crença. A nossa esperança de ressurreição e a vida eterna é baseada, não em uma suposição filosófica sobre imortalidade, mas num fato histórico."


















A volta do Senhor Jesus Cristo – Como será.

 

O mundo inteiro verá a vinda do Filho de Deus.
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Ap 1:7.
A esperança de todos os que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no Seu poder, está na vinda do Senhor Jesus, porque mesmo que já estivermos mortos no dia do Senhor, seremos ressuscitados (I Tess. 4:16), e se ainda estivermos vivos, o Senhor nos levará com Ele (I Tess. 4:17).
Vamos estudar a palavra de Deus para não sermos enganados quanto a esse assunto.
1-Quantos verão a vinda do Senhor Jesus? Ap 1:7
 2-O que o Senhor Jesus disse ao sumo sacerdote? Mt 26:63-64.
 Muitos que se dizem mensageiros de Deus ensinam que Jesus vem buscar o seu povo ocultamente, que o povo vai desaparecer e os que aqui ficarem entrarão em desespero… O filho procura a mãe, o pai procura o filho, os aviões ficam sem seus pilotos, o que estava internado desaparece e os médicos ficam sem entender, então percebem: aconteceu a vinda do Senhor. Este ensinamento é absolutamente contrário ao que nos revela a Bíblia Sagrada. Alguns desses mensageiros ensinam desta forma porque aprenderam com seus superiores e não examinaram as Escrituras para confirmar; outros o fazem por imposição do seu ministério, para que não percam seus cargos. No entanto, convém ensinar o que Deus pediu que fosse ensinado. Por isso, Deus falou: Muitos pastores destruíram a minha vinha (igreja), pisaram o meu campo (povo); tornaram em desolado deserto o meu campo desejado (Jr. 12:10), ou seja, deixou seu povo vazio e sem conhecimento. O Senhor Jesus disse ao sumo sacerdote Caifás que ele mesmo veria o Filho do Homem assentado à direita do poder, e vindo sobre as nuvens do céu.

 SÃO PALAVRAS DO SENHOR JESUS
 3-O que profetizou o Senhor Jesus sobre a Sua vinda? Mt 24:29-31.
 Sendo assim, conforme as palavras de Jesus Cristo, o dia de Sua vinda não passará despercebido. O céu escurecerá e as estrelas cairão, a lua deixará de brilhar… A verdade é que no dia da sua vinda, todas as tribos da terra vão se lamentar, vendo o Filho de Deus vindo sobre as nuvens do céu com poder e grade glória, e seus anjos tocando as trombetas e ajuntando os salvos do Senhor, aqueles que guardaram os mandamentos de Deus, e tiveram e fé do Senhor Jesus (Ap 14:12).
 4-O que acontecerá com todas as nações no dia da vinda do Senhor Jesus? Mt 25:31-33.
 5-Passará despercebida a vinda do Senhor Jesus? Lc 17:24
 No dia da vinda do Senhor Jesus, Ele vai reunir todas as nações e vai separar uns dos outros, irá colocar os seus a sua direita e vai entregar a vida eterna, a qual está preparada antes da fundação do mundo. O Senhor ainda diz: Como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. Um relâmpago não acontece sem que ninguém veja.
 Lc 17:26 diz que como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre e consumiu a todos, assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar (v.29-30). Nos dias de Noé o mundo inteiro viu o dilúvio e por ele foi tragado, exceto Noé e sua família. Nos dias de Ló choveu enxofre e fogo do céu, todos os moradores de Sodoma viram e não resistiram, e conseqüentemente morreram. O Senhor Jesus comparou o dia de Sua vinda com estes episódios. Todo olho verá, esta é a mensagem do Senhor Jesus.
 6-Para onde irão os salvos no dia da vinda do Senhor? João 14:3.
 7-O que acontecerá com os que morreram em Cristo Jesus, no dia da sua vinda? ITs 4:15-17.
 8-O que acontecerá com o restante dos mortos, que quando vivos, não serviram a Deus, no dia da volta do Senhor Jesus? Ap 20:4-6.
 9-Que esperança dois anjos deixaram para os apóstolos e para a igreja de Deus? At 1:10-11.
 10-Considerando as palavras do Senhor Jesus ao sumo sacerdote (Mt 26:63-64) e os ensinamentos sobre a sua vinda (Lc 17:24-30), como entenderemos as colocações A, B, C e D a seguir?

 A. Lc 12:39-40; Mat. 24:43-44: Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais.
 B. Ap 3:3: Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
 C. IIPe 3:10: Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
 D. ITs 5:2-3: Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição.
 A expressão virei como um ladrão de noite (Ap 3:3) e virá como um ladrão de noite (IIPe 3:10), entre outras não significam que Jesus virá escondido sem que ninguém perceba. O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta e roubar a nossa casa, do mesmo modo o Senhor Jesus não vai avisar a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa, porque vai ser uma destruição total naquele dia. Pedro diz que haverá um grande estrondo, e que os elementos se queimarão. Por isso Ap 3:3 pede para nos arrependermos. O Senhor Jesus diz que pode acontecer de dois homens estarem trabalhando no campo, ou moendo no mesmo moinho, e um ser levado e o outro não (Mt 24:40-41).
 Em IIPe 3:10 Pedro diz que os que ficarem ardendo se queimarão. Pedro apenas confirmou o que fora dito por Deus em Ml 3:2: Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. Isso é o que Deus ensina a respeito da volta de seu Filho Jesus.
 Já o falso profeta, o lobo vestido de pastor, vem dizendo que o povo salvo desaparecerá, e que os ímpios ficarão aqui sofrendo. Esses pastores são impiedosos, enganam grandes e pequenos, mas a passos largos estão correndo para a condenação, pois torcem a verdade e se opõem à Palavra de Deus. Em seus sermões, estes homens conseguem fazer as pessoas chorarem, baterem no próprio peito, erguerem as mãos ao céu e se sentirem perto de Deus, no entanto esses condutores, vivem mentiras e se apresentam como um deus, uma autoridade, cheios de poder e razão, e normalmente manipulam as pessoas a crerem em seus ensinos sem que consultem as Sagradas Escrituras. Por isso o Senhor Jesus alerta: Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos (Mt 24:24).
 Ah se esta política religiosa, que causa uma enorme divisão entre os evangélicos, caísse por terra e as lideranças de todos os ministérios se reunissem para tentar descobrir onde está de fato tanta diferença… Se realmente todos se preocupassem em fazer a vontade de Deus, guiando esta enorme multidão que são os evangélicos para dentro da bíblia, para o caminho da salvação… Tudo ficaria mais fácil se não fosse o volume de dinheiro arrecadado por cada igreja, se não fosse as lindas casas pastorais, lindos carros de luxo e os salários altíssimos que muitos pastores recebem.  Isso e muito mais pode atrapalhar o pastor de passar as verdades bíblicas a seu rebanho, pois o seu ministério não ensina e não permite que ensine, mesmo sabendo que a Bíblia Sagrada é o único pasto verdejante onde seu rebanho pode de fato se alimentar e buscar força para a vinda do Senhor Jesus. Mas Deus diz: Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto (Jr. 23:1).

CONCLUSÃO
Vamos estudar e aprender a obedecer a Palavra de Deus, pois caso contrário, não resistiremos o dia de Sua vinda (Ap 6:17; IIPe 3:10; Ml 3:2; Ml 4:1-3). Mas se obedecermos estaremos naquele dia com o Senhor Jesus (Jo 17:24), seremos Seus escolhidos (Mt 24:31) e estaremos para sempre com Ele (Jo 14:3). Amém.

 

 

 

 

 A Volta do Senhor


A Bíblia ensina que Jesus voltará. Esta volta deveria interessar a todas as pessoas. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Estas perguntas têm respostas simples na Bíblia, mas tornaram-se complicadas e confusas por causa do acréscimo de especulações e doutrinas humanas. Este livreto, primeiro, examinará o que a Bíblia claramente ensina e depois mostrará as falhas das teorias humanas mais ensinadas.

 

Quando?

"Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:36-39). "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Marcos 13:32). "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Tessalonicenses 5:1-3). Ninguém sabe quando Cristo voltará. O próprio Cristo não sabia. Sabemos somente que ele voltará inesperadamente, sem aviso. Quem quer que se proponha a marcar uma data para a volta do Senhor pensa que sabe algo que nem Jesus, nem os anjos sabiam.
Sempre temos que permanecer preparados para a volta do Senhor. "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:42-44). Desde que nunca sabemos quando o ladrão pode chegar, temos que manter nossas casas sempre fechadas. Desde que não sabemos quando o Senhor voltará, temos que sempre viver fielmente. A natureza imprevista da volta do Senhor significa que é impossível olhar em volta buscando sinais, numa tentativa de calcular uma data aproximada. Ninguém tem qualquer idéia de quando o Senhor pode voltar. Ele pode voltar antes que você termine de ler isto; ou poderiam se passar outros 2000 anos a partir de hoje. Que possamos estar sempre prontos!

Como?

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4:16-17). Quando Jesus retornar, todos saberão. A idéia de uma volta secreta do Senhor para, em silêncio, carregar uns poucos, é desconhecida nas Escrituras. A voz do arcanjo e o som da trombeta, com certeza, não são sinais silenciosos e secretos.

O Quê?

Já vimos que os mortos ressurgirão quando Cristo voltar. Em João 5:28-29 Jesus disse que todos os mortos (os justos e os ímpios) ouvirão sua voz, ao mesmo tempo, para saírem de suas tumbas. 1 Coríntios 15:50-55 indica que aqueles que ainda estiverem vivos, no retorno de Cristo, serão transformados de modo que possam herdar o reino de Deus, com corpos glorificados e incorruptíveis.
Quando Cristo voltar, o mundo será destruído pelo fogo. "Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pedro 3:10-12). Muitos estão esperando que Cristo volte e fique na terra por muitos anos; mas isto será impossível, desde que a terra será destruída quando ele voltar.
Quando Cristo retornar, ele levará todos os homens para encontrá-lo no julgamento. Mateus 25:31-46 descreve o julgamento, minuciosamente. Aqui, Jesus disse que isso acontecerá quando ele voltar (v. 31). Paulo, também, falou do julgamento que acontecerá, na volta de Cristo. "E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos, e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquando foi crido entre vós o nosso testemunho)" (2 Tessalonicenses 1:7-10).
Quando Cristo voltar, ele devolverá o reino a Deus. "Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte" (1 Coríntios 15:23-26). Cristo está reinando agora. Ele reinará até que o último inimigo seja destruído. Então ele devolverá o reino ao seu Pai. O último inimigo é a morte. Cristo destrói a morte pela ressurreição. Portanto, quando Cristo voltar e levantar todos os homens, ele estará destruindo o último inimigo e entregará, então, o reino ao Pai, para que ele reine eternamente.
Cristo voltará visível, em tempo inesperado e desconhecido. Quando ele voltar:
- Todos os mortos serão ressuscitados.
- Os viventes serão transformados.
- A terra será destruída.
- Todos os homens serão julgados.
- O reino será devolvido ao Pai.
Estes pontos são simples e claramente vistos nas passagens anotadas. O problema começa ao tentar reconciliar estes ensinamentos bíblicos básicos com as doutrinas produzidas pelos homens. As anotações seguintes examinam várias objeções freqüentemente levantadas contra estas claras verdades da Bíblia.

Objeções e Perguntas

E sobre o estabelecimento do reino de Cristo?
O Velho Testamento predisse a vinda do reino de Cristo. "Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. O Senhor enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo: Domina entre os teus inimigos" (Salmo 110:1-2). É interessante que o Novo Testamento cita esta passagem muitas vezes e mostra que ela foi cumprida quando Cristo subiu de volta ao Pai. "Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:33-36). Deus já instalou Cristo como rei. Estude também Mateus 28:18; Efésios 1:20-23; e Apocalipse 19:16. Os cristãos já estão no reino de Cristo. "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13). "E nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém. . . . Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulalção, no reino e na perseverança, em Jesus. . ." (Apocalipse 1:6,9). Freqüentemente, Apocalipse 20 é citado para tentar provar um futuro reino de Cristo, de 1000 anos, aqui na terra. Mas, de acordo com o contexto de Apocalipse 20, são os mártires descritos em 6:9-11 que estão ressuscitados, para sentarem-se em tronos e reinarem com Cristo no céu. Apocalipse 20 não discute um reino com Cristo fisicamente presente na terra. Às vezes, algumas pessoas argumentam que Cristo não pode estar reinando sobre a terra agora, porque muitas pessoas o desobedecem. Mas a desobediência não é prova de que Cristo não está reinando. Um rei pode reinar sobre um reino físico na terra e, entretanto, alguns podem desobedecê-lo. No fim, Cristo punirá a desobediência (estude a parábola em Mateus 13:24-30,36-43). Jesus nunca teve a intenção de estabelecer o tipo de reino material que alguns pensam que vai acontecer (João 18:36).

E sobre as promessas de Deus aos judeus?
Deus prometeu dar a Abraão e seus descendentes, os judeus, a terra de Canaã. Ele cumpriu essa promessa completamente (Josué 21:43-45; Neemias 9:7-8). Se os judeus conservariam essa terra ou não, isso dependeria de sua fidelidade ao Senhor (Deuteronômio 28:58,63). Por causa de sua infidelidade os judeus perderam seu direito à terra prometida.
Deus também prometeu abençoar os judeus e todas as nações com a vinda de Cristo. As bênçãos espirituais em Cristo não foram destinadas a todos com sangue de Abraão em suas veias, mas àqueles que compartilham a fé de Abraão (Romanos 2:28-29; 4:16-17; 9:6-8; 11:1-5; Gálatas 3:6-9). O Velho Testamento tinha predito claramente que os gentios fiéis também seriam trazidos para partilhar igualmente as bênçãos dos judeus fiéis (Gênesis 12:3; Isaías 2:1-4; 11:10-12; Zacarias 8:23). Paulo disse que atualmente: "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28).
Muitas das promessas dos profetas do Velho Testamento são mal entendidas e, portanto, mal aplicadas a algum tipo de reino material de Cristo na terra. Muitas das profecias do Velho Testamento descrevem o reino de Cristo em um tempo de paz e prosperidade. Há pessoas que compreendem mal e imaginam que elas estão falando de uma paz e uma fartura material; mas não estão. Estas profecias do Velho Testamento têm que ser espiritualmente entendidas. Passagens como Isaías 11:1-10 e Amós 9:11-15, que são freqüentemente aplicadas a algum futuro reino material de Cristo, são ditas por escritores do Novo Testamento como tendo sido cumpridas espiritualmente no reino de Cristo agora (Romanos 15:12; Atos 15:13-18). É muito importante que permitamos que a revelação que Deus fez no Novo Testamento tenha prioridade na explicação do que ele pretendia nas profecias do Velho Testamento.
E sobre os sinais dos tempos?
Em contraste com o ensinamento de Jesus em Mateus 24:37-44, que o tempo de sua volta seria um período comum, sem sinais especiais, há muitos que ensinam hoje em dia que podemos saber que a volta de Jesus está próxima se olharmos para os sinais dos tempos. Este ponto de vista está baseado num mau entendimento de "E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores" (Mateus 24:6-8). Observe o assunto desta passagem. Em Mateus 24:1-2, Jesus falou sobre a destruição do templo e de Jerusalém, o que ocorreu 40 anos mais tarde, em 70 d.C. Os discípulos no versículo 3, perguntaram quando estas coisas aconteceriam e também sobre sua última volta. Jesus, primeiro, respondeu à pergunta sobre a destruição de Jerusalém. Ele advertiu, nos versículos 4-14, que muitas coisas aconteceriam, mas que não ficassem alarmados. Estes não seriam ainda os sinais do fim de Jerusalém. Então, ele lhes contou o que o sinal realmente seria, no versículo 15, e advertiu-os para que fugissem quando o vissem. No versículo 34 Jesus disse: "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" (Mateus 24:34). Tudo, até o versículo 34 deste capítulo, tinha que acontecer antes que aquela geração terminasse. Muitas pessoas olham para achar os sinais da volta de Cristo neste trecho do capítulo que está falando sobre a destruição de Jerusalém, e até mesmo no trecho que mostra as coisas que não foram sinais desta destruição. Quando as pessoas citam os acontecimentos de Mateus 24:6-8 como sinais da volta do Senhor, elas ignoram o contexto. É no versículo 35 que Jesus começa a falar sobre sua segunda volta, e não antes.

E sobre as duas ressurreições?
A Bíblia ensina que todos os mortos ressurgirão ao mesmo tempo. "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5:28-29). Veja também Atos 24:15. De fato, aprendemos em João que a ressurreição e o julgamento ocorrerão no mesmo dia (João 6:54; 12:48) Algumas pessoas tentam provar que haverá duas ressurreições da matéria, citando Apocalipse 20. Mas esta passagem não trata de ressurreições da matéria. O assunto central do Apocalipse é a pergunta de 6:10. Neste versículo, as almas daqueles decapitados por amor de Cristo estão em baixo do altar do céu, perguntando por quanto tempo ainda esperariam até que fossem vingados e quando aqueles que os mataram seriam julgados. É dito a eles que esperem um pouco mais. Quando o livro se abre, vemos o julgamento de Deus sobre aqueles que mataram os primeiros cristãos. Finalmente, no capítulo 20, vemos esses mártires sendo levantados e saindo debaixo do altar do céu, para se assentarem nos tronos da vitória. Esta ressurreição não tem nada a ver com a ressurreição de nossos corpos da cova, mas é uma ressurreição das almas no céu. As passagens que tratam da ressurreição dos corpos mortos da terra (João 5:28-29, etc.) ensinam claramente que todos serão ressuscitados ao mesmo tempo.

E sobre a grande tribulação?
Está na moda ensinar que Jesus voltará secretamente e arrebatará seus fiéis, e que o mundo então passará por um período de 7 anos de sofrimentos. A idéia desse período de 7 anos de tribulação, quando o Senhor voltar, não é nem sequer sugerido na Bíblia, muito menos ensinado. A Bíblia certamente ensina que os cristãos sofrerão tribulação (João 16:33; Atos 14:22; 2 Timóteo 3:12). E há períodos de tribulação ainda maior, tal como o que ocorreu quando Jerusalém foi destruída (Mateus 24:21) ou como aquele que as igrejas do Apocalipse sofreram (Apocalipse 1:9; 2:9-10; 7:14). Mas nenhuma passagem da Bíblia menciona um período especial de 7 anos de tribulações na volta de Cristo.

E sobre o anticristo?
A palavra anticristo é mencionada em 3 capítulos da Bíblia: "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto não eram dos nossos; porque se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. . . . Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:18-19,22). "E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo" (1 João 4:3). "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7). A idéia moderna do anticristo é a de um futuro líder político, que se levantará dentre os incrédulos para se empenhar em um conflito militar contra Cristo. Mas estes textos bíblicos falam de muitos, não de um só. Eles falam de anticristos que estavam presentes, não de futuros. Eles dizem que eles se levantam dentre os cristãos, não dentre os incrédulos. As escrituras mostram que os anticristos são falsos mestres, e não líderes políticos. E falam de um conflito espiritual, e não militar, contra Cristo. É notável que uma idéia, tão completamente oposta ao que as Escrituras ensinam, possa ter sido tão largamente aceita.
Em qualquer estudo sério da Bíblia, temos que deixar as idéias humanas e as especulações de lado e voltar a um exame cuidadoso das Escrituras em contexto. Quando fazemos assim, o ensinamento sobre a volta de Cristo fica bem claro.


- por Gary Fisher

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